Subsidio Lição 04: O Encontro de Rute com Boaz | 3° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS
TEXTO ÁUREO
“O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.” (Rt 2.12)
VERDADE PRÁTICA
O verdadeiro e puro modelo de bondade é servir uns aos outros de coração, confiando na fidelidade e justiça de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Rute 2.1-14; 11, 12 14
I- BOAZ, O REMIDOR
1- Um homem próspero.
O capítulo 2 de Rute nos apresenta Boaz, um “homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque” (Rt 2.1). Os termos “valente” e “poderoso” referem-se ao caráter íntegro e à influência de Boaz, além de seu poder econômico. Um grande produtor rural, Boaz tinha plantações de cevada e trigo, e muitos trabalhadores a seu serviço (Rt 2.5,6,23). Reunia qualificações e condições para cumprir o papel de remidor.
Para compreendermos melhor quem era Boaz e sua importância na narrativa bíblica, é essencial analisar seu caráter, suas ações e o impacto que teve na história de Rute e, por extensão, no plano de Deus para a humanidade.
Primeiramente, Boaz é descrito como um homem valoroso, indicando não apenas sua força física, mas também sua integridade moral e sua posição de respeito na comunidade.Essa descrição inicial já nos dá uma ideia da estatura de Boaz, não apenas como um indivíduo poderoso, mas também como alguém que vive de acordo com os princípios de justiça e misericórdia que Deus valoriza.
Em segundo lugar, ao encontrarmos Rute no campo de Boaz, testemunhamos a expressão prática de sua piedade. Boaz não apenas permite que Rute, uma estrangeira moabita, colha espigas em seu campo, mas vai além ao instruir seus servos a deixarem propositadamente algumas espigas para ela. Essa atitude revela uma profunda compreensão e aplicação das leis mosaicas sobre cuidado aos pobres, órfãos e viúvas, conforme Deuteronômio 24:19-21. Através dessa ação, Boaz demonstra compaixão e generosidade, refletindo o coração de Deus para com os necessitados.
2- “Goel” e “Levir”.
A expressão “da geração de Elimeleque” não nos permite saber o grau de parentesco entre Boaz e o marido de Noemi. Segundo uma tradição rabínica, era sobrinho. Como parente próximo, poderia ser o “goel”, ou seja, o resgatador da terra que o falecido havia vendido (Rt 4.3), como também poderia cumprir o costume antigo do casamento (Gn 38.6-11). Eram duas prescrições distintas contidas na Lei de Moisés.
A do resgatador previa que quando um israelita ficasse pobre e precisasse vender suas terras, seu parente mais próximo tinha o dever de comprá-las de volta e restituí-lhe. E se o hebreu fosse comprado como escravo por um estrangeiro, um parente tinha o dever de resgatá-lo (Lv 25.25-28; 47-59). Já é a lei do levirato previa que o irmão do cunhado (“levir”) se casasse com a viúva e suscitasse descendência ao falecido (Dt 25.5-10; Mt 22.24-48). Tudo indica que essa prática foi ampliada, seguindo uma ordem de parentesco mais abrangente, semelhante à do resgatador (Lv 25.48,49). No caso de Boaz, havia um remidor “mais chegado” que ele (Rt 3.12).
Goel
A palavra “Goel” é um termo hebraico que significa “redentor” ou “parente redentor”. No sistema legal e social do antigo Israel, o Goel era um parente próximo que tinha a responsabilidade de ajudar membros da família em situações de necessidade. As funções de um Goel incluíam:
1.Redimir a Terra: Comprar de volta a terra que um parente teve que vender devido a dificuldades financeiras, garantindo que a terra permanecesse dentro da família (Levítico 25:25-28).
2. Redimir Pessoas: Resgatar parentes que se venderam como escravos devido a dívidas (Levítico 25:47-49).
3. Vingança de Sangue: Agir como vingador do sangue se um parente fosse assassinado (Números 35:19-21).
Boaz cumpre o papel de Goel ao resgatar Rute e Noemi, comprando a terra que pertencia a Elimeleque e casando-se com Rute para assegurar que a linhagem de Elimeleque continuasse. Um exemplo bíblico adicional de um Goel é Deus sendo descrito como o Redentor de Israel, resgatando Seu povo da escravidão e opressão (Isaías 41:14).
Levir
O termo “Levir” vem do latim e significa “cunhado”. No contexto bíblico, ele se refere à prática do “levirato”, uma lei que obrigava um homem a casar-se com a viúva de seu irmão falecido se este não tivesse deixado filhos, para gerar descendentes que herdariam o nome e a propriedade do irmão falecido. Isso é estipulado em Deuteronômio 25:5-10. A prática visava proteger a viúva e garantir a continuidade da linhagem familiar.
Um exemplo bíblico dessa prática é encontrado em Gênesis 38, na história de Tamar e Judá. Tamar, viúva de Er, espera que Judá, seu sogro, lhe dê seu filho mais novo como marido, conforme a lei do levirato, depois que seu segundo marido, Onã, também morre. A história é complexa e envolve diversas transgressões, mas ilustra a seriedade com que a lei do levirato era tratada.
Em resumo, as funções de Goel e Levir eram mecanismos importantes na sociedade israelita para assegurar a proteção, provisão e continuidade das famílias. Boaz, ao agir como Goel para Rute, exemplifica a misericórdia, a justiça e a provisão que são reflexos do caráter de Deus.
3- Temor e respeito.
A saudação de Boaz a seus empregados demonstra que ele temia a Deus. A invocação a Jeová (“o Senhor seja convosco”), dirigida a todos os segadores, indica, também, seu respeito aos que com ele trabalhavam. Os empregados lhe retribuem com uma saudação também amistosa e piedosa: “O Senhor te abençoe” (Rt 2.4). Patrões e empregados devem se tratar com mútua consideração, reconhecendo a posição e o papel próprios de cada um na relação de trabalho (Ef 6.5-9; Cl 3.22 – 4.1).
O temor a Deus não significa ter medo d’Ele, mas sim ter um profundo respeito e reverência. Boaz, um homem de fé, demonstra esse temor ao saudar seus empregados com as palavras: “O Senhor seja convosco” (Rute 2:4). Ele não está apenas cumprimentando-os, mas reconhecendo a presença e a importância de Deus em sua vida e em seus negócios. Para Boaz, tudo o que ele faz deve estar de acordo com a vontade divina.
Além de temer a Deus, Boaz mostra respeito por seus empregados. Ele não os trata com superioridade, mas com consideração e dignidade. Isso fica claro na resposta dos trabalhadores: “O Senhor te abençoe” (Rute 2:4). Eles retribuem o respeito, mostrando que há uma relação de reciprocidade. Patrões e empregados se valorizam mutuamente, criando um ambiente de trabalho positivo e harmonioso.
Para aplicarmos esses princípios hoje, podemos olhar para as instruções de Paulo em Efésios 6:5-9 e Colossenses 3:22 – 4:1.
Paulo aconselha que empregados obedeçam a seus patrões com sinceridade, como se estivessem servindo a Cristo. Da mesma forma, patrões devem tratar seus empregados com justiça e equidade, lembrando que também têm um Senhor no céu.
Em resumo, seguir esses princípios bíblicos de temor a Deus e respeito mútuo promove um ambiente de trabalho onde todos são valorizados e tratados com dignidade. Patrões e empregados devem se tratar com consideração, reconhecendo a importância de cada papel e contribuindo para um ambiente de trabalho mais saudável e justo.
II- O CARINHO DE BOAZ PARA COM RUTE
1- A pureza não exclui a ternura.
Logo que chegou ao campo, Boaz notou a presença de uma moça diferente entre os que respigavam (Rt 2.5). Informado de que era Rute, dirigiu-se a ela de forma carinhosa. Chamando-a de filha, deu liberdade para continuar catando espigas em sua plantação e lhe assegurou de que seria tratada com o devido respeito: “não dei ordem aos moços, que te não toquem?” (Rt 2.9). Boaz se preocupou com a segurança de Rute. Assédio moral e sexual são atitudes pecaminosas e perturbadoras no ambiente laboral e em qualquer área da vida. Boaz era um cavalheiro, muito educado com todos. Um viver santo não exige que sejamos rudes e descorteses (2 Rs 4.8,9). Jesus, o mais puro dos homens, convivia com todos (Mc 2.15-17; Jo 4.3-27).
A pureza e a santidade não exigem que sejamos rudes ou descorteses. Boaz exemplifica isso com sua gentileza e consideração. Similarmente, na Bíblia, vemos outros exemplos de pessoas santas que também eram ternas e acolhedoras. Por exemplo, a mulher sunamita tratou o profeta Eliseu com grande hospitalidade e respeito (2 Reis 4:8-9).
A mulher sunamita demonstrou hospitalidade quando percebeu que Eliseu, um homem de Deus, frequentemente passava por sua casa.
Além disso, ela não apenas ofereceu refeições a Eliseu, mas também sugeriu ao seu marido que construíssem um quarto para ele, para que pudesse descansar confortavelmente sempre que passasse por lá. Esse gesto de bondade e cuidado refletiu uma pureza de coração e um desejo de servir ao próximo, sem esperar nada em troca.
Jesus, o mais puro dos homens, também demonstrou ternura e aceitação. Ele comia com pecadores e publicanos (Marcos 2:15-17) e conversou com a mulher samaritana no poço, mostrando compaixão e oferecendo esperança (João 4:3-27).
Ao comer com pecadores e publicanos, Jesus quebrou barreiras sociais e religiosas. Naquela época, os líderes religiosos evitavam qualquer associação com aqueles considerados impuros ou pecadores. No entanto, Jesus demonstrou que a pureza não se contamina pela proximidade com o pecador; pelo contrário, o amor e a compaixão podem transformar vidas. Portanto, sua atitude mostrou que a santidade autêntica envolve alcançar aqueles que estão à margem da sociedade, oferecendo-lhes graça e perdão.
A interação de Jesus com a mulher samaritana no poço é outro exemplo de Sua ternura e compaixão. Judeus e samaritanos tinham uma longa história de animosidade, e era incomum, até escandaloso, que um homem judeu falasse com uma mulher samaritana. Contudo, Jesus ultrapassou essas barreiras culturais e sociais. Ele conversou com ela, reconhecendo suas necessidades e oferecendo-lhe a “água viva”, simbolizando a vida eterna e a aceitação divina. Consequentemente, essa conversa transformou a vida da mulher e levou muitos samaritanos a crerem em Jesus.
2- Deus estava agindo.
A atitude de Boaz surpreendeu Rute. Como estrangeira e pobre, certamente ela tinha receio de como seria tratada. Agia com educação e muita discrição (Rt 2.7). Impressionada com o gesto de Boaz, inclinou-se ao chão e, de forma humilde, reconheceu ser indigna do tratamento que recebeu (Rt 2.10). Havia uma motivação especial na conduta de Boaz: ele já conhecia a bela história de Rute (Rt 2.11). Um bom testemunho nos abre muitas portas.
Como estrangeira e pobre, Rute provavelmente temia que a marginalizassem ou a tratassem com indiferença. No entanto, Boaz demonstrou uma bondade inesperada. Ele não apenas permitiu que ela colhesse em seus campos, mas também a tratou com dignidade e respeito. Esse comportamento não foi fruto do acaso, mas sim da providência divina.
Rute agiu educadamente e com discrição (Rt 2.7), ciente de sua posição e grata pela oportunidade que recebeu. Quando Boaz demonstrou generosidade, ela se inclinou ao chão em sinal de humildade, reconhecendo que não merecia tal tratamento (Rt 2.10).
Por outro lado, Boaz agiu motivado por mais do que simples cortesia. Ele já conhecia a história de Rute e sua fidelidade a Noemi (Rt 2.11). O bom testemunho de Rute abriu portas e tocou o coração de Boaz, que reconheceu sua integridade e dedicação. Aqui vemos a providência divina trabalhando através das ações humanas. Deus, em Sua sabedoria, preparou o coração de Boaz para ser um instrumento de Sua graça na vida de Rute.
Esse relato nos ensina que a providência divina não é uma força impessoal, mas a ação soberana de um Deus amoroso que cuida de Seus filhos. Deus estava agindo na vida de Rute, utilizando as circunstâncias e as pessoas ao seu redor para demonstrar Seu amor e cuidado. Ele preparou o cenário para que Rute encontrasse favor aos olhos de Boaz, garantindo assim sua provisão e proteção.
3- Sensível e espiritual.
Boaz conciliava firmeza moral e sensibilidade; ternura e espiritualidade. O versículo chave do livro é uma declaração feita por ele a Rute (Rt 2.12). Boaz tinha uma profunda compreensão espiritual. Ele reconhecia que o Deus dos hebreus não estava limitado a fronteiras territoriais ou barreiras étnicas. E como servo de Yahweh, estava sendo usado para abençoar uma piedosa moabita. Suas palavras tocaram profundamente o coração de Rute e lhe deram grande conforto (Rt 2.13).
A sensibilidade de Boaz é evidente em sua maneira de falar com Rute. Suas palavras em Rute 2:13, onde ela expressa gratidão pelo conforto recebido, são uma prova de como sua ternura e espiritualidade tocaram profundamente o coração de Rute: “Ache eu favor aos teus olhos, senhor meu, pois me consolaste, e falaste ao coração da tua serva, não sendo eu nem ainda como uma das tuas criadas.” Essas palavras mostram que a gentileza e a consideração de Boaz proporcionaram um grande alívio e consolo a Rute, destacando sua capacidade de ser sensível às necessidades emocionais dos outros.
Além disso, o caráter de Boaz é um reflexo de outros ensinamentos bíblicos sobre sensibilidade e espiritualidade.
Por exemplo, em Filipenses 2:3-4, Paulo exorta os crentes a considerarem os outros superiores a si mesmos e a cuidarem dos interesses dos outros: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.” Boaz viveu essa exortação, demonstrando cuidado e compaixão por Rute.
Outro exemplo é encontrado em Colossenses 3:12-13, onde os crentes são chamados a revestirem-se de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-se uns aos outros e perdoando-se mutuamente. Boaz exemplificou essas qualidades em seu trato com Rute, sendo um modelo de como viver uma vida piedosa e sensível.
III – A COLHEITA DE RUTE E A SUA SOBREVIVÊNCIA
1- A lei da semeadura.
Uma cosmovisão secular produz a ilusão de que vivemos em um mundo “dos homens”, apartados de Deus e não afetados por Ele. Isso é fruto de uma incredulidade crescente (Lc 18.1-8; 1 Tm 4.1). Essa visão dualista em nada condiz com as Escrituras e com a realidade dos que confiam no Senhor da Providência. Rute decidiu servir ao Deus de Israel, em vez de Quemós, o deus dos moabitas, cuja adoração incluía o sacrifício de crianças (Nm 21.29; 1 Rs 11.7; 2 Rs 3.26,27). Agora, ela começava a experimentar a mão invisível de Jeová-Jireh agindo graciosamente em seu favor. A lei da semeadura funciona integralmente (2 Co 9.6; Gl 6.7).
A lei da semeadura é um princípio espiritual fundamental que reflete a justiça e a providência de Deus em nossas vidas. Esta lei ensina que colheremos inevitavelmente aquilo que semeamos, conforme é ensinado nas Escrituras. Em 2 Coríntios 9:6, Paulo escreve: “Quem semeia pouco, também colherá pouco; e quem semeia em abundância, em abundância colherá.” Da mesma forma, Gálatas 6:7 nos adverte: “Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.”
2- Os “acasos” de Deus.
O primeiro sinal da ação de Deus foi a escolha aparentemente aleatória que Rute fez, indo apanhar espigas no campo de Boaz (Rt 2.3). Para ela, era apenas uma casualidade, quando, na verdade, era um inequívoco ato da providência divina. Deus tem o controle de tudo e age em favor dos que o amam (Rm 8.28). Quando Rute retornou para casa e contou onde havia trabalhado, Noemi não escondeu sua exultação (Rt 2.2o). Uma esperança brotou no coração da pobre viúva (Jó 14.7-9).
Os “acasos” de Deus são, na verdade, manifestações da Sua providência divina, guiando silenciosamente os passos daqueles que confiam Nele. O livro de Rute ilustra como os eventos aparentemente fortuitos são, na realidade, atos intencionais de Deus para cumprir Seus propósitos.
O primeiro sinal dessa ação divina ocorre quando Rute decide, aparentemente por acaso, colher espigas no campo de Boaz (Rute 2:3). Para Rute, isso pode ter parecido uma decisão comum, sem qualquer significado especial. No entanto, esta escolha não foi mera casualidade, mas sim um claro exemplo da providência divina. Deus, que tem o controle absoluto de todas as coisas, estava direcionando Rute para aquele campo específico, onde ela encontraria favor e provisão.
Este evento é um exemplo concreto de como Deus age em favor daqueles que O amam e confiam Nele.
Em Romanos 8:28, Paulo nos lembra: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” A experiência de Rute demonstra que Deus usa até mesmo as escolhas aparentemente aleatórias para realizar Seus planos de amor e bondade.
Quando Rute voltou para casa e contou a Noemi onde havia trabalhado, a reação de Noemi foi de exultação (Rute 2:20). Ela reconheceu imediatamente a mão de Deus na situação, percebendo que o encontro de Rute com Boaz não foi um simples acaso, mas uma intervenção divina. A alegria de Noemi é um testemunho de como a providência de Deus pode renovar a esperança e trazer conforto aos corações aflitos. A pobre viúva viu brotar esperança em seu coração, lembrando-nos das palavras de Jó 14:7-9, que falam sobre a renovação da esperança mesmo após grandes perdas: “Pois há esperança para a árvore, se for cortada, ainda que seu toco não morra, brotará de novo e os seus renovos não falharão.”
3- O resultado da colheita.
Alguns frutos de nossas ações são colhidos de imediato. Outros levam tempo para aparecer. Pela forma graciosa como era tratada, Rute colhia cereais em abundância diariamente nos campos de Boaz (Rt 2.17,21). A colheita garantia sua sobrevivência e de sua sogra. O trabalho árduo durou toda a estação: entre março e abril colheu cevada; e de abril a junho, trigo. Concluído o trabalho, ficou com a sogra (Rt 2.23). Uma ‘colheita” ainda maior seria feita por ela em tempo oportuno (Ec 3.1). Nosso Deus trabalha por aqueles que nEle esperam (Is 64.4).
CONCLUSÃO
A atitude de fé de Rute estava sendo recompensada. Sua prontidão em cuidar da sogra levou-a a encontrar conforto e proteção naquele que seria o resgatador de toda a família e que a incluiria na genealogia do Redentor da humanidade. O Deus de Rute é o nosso Deus. Ele continua agindo por aqueles que decidem se abrigar debaixo de suas asas. Confiar nEle e viver fazendo o que lhe agrada é o meio infalível de alcançar sua misericórdia e favor.