Conhecer a Palavra

Subsidio Lição 07 A Desconstrução da Feminilidade Bíblica

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Subsidio Lição 07

A Desconstrução da Feminilidade Biblica

TEXTO ÁUREO

“Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada”. (Pv 31.30)

VERDADE PRÁTICA

A mulher foi criada para cooperar com o homens. Deus lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 31.10-31  ( Comentário )

INTRODUÇÃO

As Escrituras apresentam a mulher virtuosa com o símbolo da feminilidade (Pv 31.10-31). Essa mulher é retratada com o modelo de esposa fiel, mãe amorosa, administradora e empreendedora exemplar. Porém, em tempos pós-modernos, a feminilidade bíblica vem sendo desconstruída. Nesta lição, apresentam os o mandado divino para a mulher, as investidas do ativismo feminista e o exemplo bíblico de feminilidade. Assim, o nosso propósito é mostrar que Deus requer da mulher cristã que se porte conforme a revelação da Palavra de Deus.

Infelizmente, a visão reinante em nossos dias é que a mulher não deve concordar com a ideia bíblica de que o homem tem o dever de prover as necessidades financeiras da família. As feministas defendem que o ensinamento bíblico de que o homem é o provedor do lar (1Tm 5.9) é parte de uma conspiração masculina para manter as mulheres sob seu domínio, por meio de medidas que as tornem  economicamente dependentes.

Além disso, as feministas ridicularizam a condição de dona de casa, considerando as mulheres que desempenham esse papel arcaicas, ultrapassadas e massa de manobra de uma sociedade efetivamente patriarcal.

Em 2016, algumas feministas ficaram furiosas porque Marcela Temer,esposa do então presidente da República Michel Temer, foi considerada bela,recatada e do lar por parte da imprensa e da sociedade.Qual o problema de uma mulher ser bela, recatada e do lar? Por que haveria problema em ela preferir cuidar do marido, dos filhos e da família? Ou em gostar dessa tarefa e cuidar da casa?

O movimento feminista, além de intolerante, tem o prazer de se intrometer na vida daquelas que não desejam curvar-se à agenda intransigente do feminismo. Aliás, as feministas, em nome de uma indócil ditadura, não admitem pensamentos contrários àquilo que defendem, contrapondo-se, beligerantemente, às mulheres que optaram por ter uma vida recatada e do lar.

Nessa perspectiva, levantam-se contra tudo e contra todos, introjetando,na mente de homens e mulheres, conceitos absolutamente antagônicos às Escrituras. E, para agravar a situação, muitas mulheres evangélicas têm sido influenciadas por essas ideias e conceitos.

 1- A criação divina da mulher.

O homem e a mulher foram criados à imagem de Deus (Gn 1.27). Na ordem da Criação, Adão foi criado antes de Eva (Gn 2.7,15). Em seguida, o Criador concluiu: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). Assim , Deus criou a mulher a partir da carne e dos ossos do homem (Gn 2.21,22). Por isso, Adão a identificou: “esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). No ato criativo, a imagem divina foi distribuída sem distinção entre eles, fazendo-os iguais diante do Altíssimo. Adão e Eva foram criados iguais em personalidade, valor, honra e respeito. Porém, essa igualdade não quer dizer uniformidade de papéis (Gn 1.26-28; 3.16-19 ). A Bíblia ensina a igualdade de ambos, mas também deixa claro as funções distintas de cada um.

Apesar de serem iguais perante Deus e usados pelo Senhor segundo seu chamado e vocação, homens e mulheres possuem papéis e funções distintas tanto na família como diante da sociedade: o homem recebeu do Criador a responsabilidade de ser o líder do lar, proteger, prover e amar sua esposa, enquanto a mulher foi criada como sua auxiliadora e ajudadora idônea (Gn 2.18).

Gênesis 2.18 nos mostra que Eva foi criada para complementar Adão. O texto bíblico é claro, e o próprio Criador afirmou que não era bom que o homem estivesse só, e que, para complementá-lo,precisaria de uma companheira.

2- A bênção da maternidade.

No mandato criacional, Deus ordenou ao homem e à mulher: “frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). Obviamente, uma tarefa impossível para Adão realizar sozinho. Assim, a mulher foi criada com a bênção da maternidade e com a função de ser esposa e mãe. Adão a chamou de Eva “porquanto ela era a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20). Desse modo, o papel natural da mulher inclui a dádiva da procriação, de cuidadora do lar e dos filhos (1 Tm 5.14).

Aqui, porém , é importante ressaltar que esse papel da mulher, constituído pela biologia e, consequentemente, reafirmado pela Bíblia, é o ponto sensível em que as feministas consideram um ultraje que limita a função social da mulher e que, por isso , lutam por emancipação dos afazeres do lar e da maternidade. Contudo, diante da miraculosa concepção em seu ventre, Maria irrompeu em cânticos de gratidão ao Altíssimo pela bênção da maternidade (Lc 1.46-48 ). Essa bênção deve ser rememorada sempre às mulheres cristãs do século XXI.

Segundo uma reportagem do jornal O Tempo, No Brasil, 37% das mulheres não querem ser mães.
Fonte: https://www.otempo.com.br/interessa/geracao-nomo-no-brasil-37-das-mulheres-nao-querem-ser-maes-1.2392795

Por mais alarmante que isso seja, esse comportamento, comum a milhões de mulheres, recebeu até nome: “Geração NoMo” (abreviação da expressão em inglês No Mother, no sentido de não se tornar mãe), a saber, mulheres que,lutando contra aquilo que consideram uma “pressão social”,decidem não ter filhos.

A Palavra de Deus, no entanto, opondo-se aos pensamentos deste mundo, está repleta de passagens que exaltam a maternidade, mostrando-a como um papel importantíssimo dado pelo Senhor, com inúmeros exemplos de mulheres que receberam da parte de Deus o privilégio, a honra e a responsabilidade de ser mãe.

Por meio da mulher, Deus, o autor da família e da maternidade,planejou manifestar sua graça de geração em geração, fazendo dela copartícipe da construção dos rumos do seu povo no decorrer da história. O Senhor concedeu às mulheres um legado, como também a oportunidade de servi-lo na edificação de suas famílias, na educação das crianças e na formação da civilização humana.

Ainda assim, a cultura ocidental secularizada considera ter filhos um peso, quase uma maldição a ser evitada a todo custo, inclusive debochando daqueles casais que ousam ter mais de dois filhos.

Não bastasse a desconstrução da relevância e importância da maternidade, eis que surge de forma avassaladora a ideia de que mulheres podem ser “mães de pet”.

Nas redes sociais, mulheres se autodenominam “mães pet” de cachorros, gatos ou até mesmo pássaros, e muitas tratam seus animais como se fossem gente,organizando festas de aniversário, levando-os para passear no shopping em carrinhos de bebê, ou até mesmo contratando psicólogos para, é claro, tratar do nada dócil temperamento do bichano.

Ao contrário do que a nossa cultura diz, ter filhos não se trata de um fardo, mas de uma dádiva perpetuada de geração a geração, e uma grande bênção. As Escrituras, portanto, deixam claro que a mulher mais abastada
é aquela com filhos, pois eles valem infinitamente mais do que dinheiro, do que fama, do que muitas posses — filhos são herança do Senhor (Sl 127), e os filhos dos filhos, “a coroa dos velhos” (Pv 17.6).

3- A mulher como auxiliadora.

A mulher foi criada para ser auxiliadora do homem (1Co 11.9). Nesse caso, o termo “auxiliar” também é empregado para se referir a Deus (Sl 33.20; SI 121.2). Portanto, auxiliar não é algo depreciativo e sim um a nobre função de ajuda e socorro. Nesse aspecto, a Bíblia enfatiza que Deus criou a mulher para ser uma ajudadora idônea (Gn 2.18). Isso foi assim porque Adão convivia com todos os seres criados, mas não achava auxiliar semelhante a ele, capaz de suprir essa necessidade. Então, por esse motivo, Deus fez a mulher para cooperar com o homem, não como alguém inferior, mas como complemento com suas igualdades e diferenças. Essa complementaridade mútua é necessária à formação do casal, à procriação, satisfação sexual, vivência afetuosa e prazerosa para cumprir a vontade de Deus (Pv 5.18).

Deus, em sua infinita bondade e sabedoria, criou alguém que pudesse auxiliar o homem, verdade que desmistifica o erro que muitos cometem ao interpretar a expressão ezèr kenegdo crendo de que a ideia bíblica transmitida por esses termos indica subserviência, ou mesmo inferioridade.

O termo ezèr denota força — com frequência, a força que vence batalhas. No Antigo Testamento, o termo é usado para descrever Deus, na medida em que ele ajuda seu povo — “O Senhor está comigo entre os que me ajudam; por isso, verei cumprido o meu desejo nos que me odeiam” (Sl 118.7). A ajudadora que Deus deu a Adão, por conseguinte, era uma extensão da ajuda do próprio Deus, pois ele criou a mulher e a levou até Adão.

Assim, à luz dessa premissa, enfatizo que o termo ezèr não traz em seu bojo a ideia de que Deus é nosso subordinado ou prestador de serviços, mas expressa o conceito de que o Senhor age auxiliando ou mesmo ajudando o ser humano a fazer algo que não está ao seu alcance. Por isso, ao ajudar seu próprio marido, a mulher manifesta a verdade bíblica de que o Criador conferiu à mulher qualidades e atributos que, se postos em prática, glorificam ao Senhor em seu devido papel.

II – A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE

1- O ativismo feminista.

No século 19, aconteceu na Europa e nos EUA a primeira onda do ativismo feminista. As mulheres reivindicavam direitos iguais aos dos homens. O primeiro a se popularizar foi o direito ao voto. No século 20, a segunda onda do feminismo lutou por direitos reprodutivos e liberdade sexual. A ativista Simone de Beauvoir (1908-1986) estabelece uma das máximas do feminismo: “não se nasce mulher, se torna mulher”. Esse ativismo avança, se amplia para a discussão de gênero e o movimento toma conotações de “empoderamento” da mulher. Em 2011, a partir de um fenômeno na Universidade de Toronto, no Canadá, se introduz o slogan “meu corpo, minhas regras”. Como cristãos, devemos afirmar e defender os direitos das mulheres, bem como combater qualquer tipo de discriminação. Porém, ao mesmo tempo, devemos deixar claro que o feminismo é uma ideologia que busca desconstruir os valores bíblicos.

Professor , para compreender melhor o topico, acesse o artigo Explicação sobre o Feminismo

2- A “liberdade sexual”.

A Bíblia se refere ao sexo como algo prazero­so entre o homem e sua mulher nos limites do casamento (Pv 5.18,19). A satisfação sexual deve ocorrer dentro do matrimônio e ser precedida de amor mútuo entre ambos (1 Co 7.3-5). Entre­tanto, para o feminismo esse modelo é repressivo e deve ser combatido em busca de “libertação” sexual da mulher. Na defesa dessa ideologia, requer que nenhum modo de relação sexual deve ser considerado certo ou errado. Aqui, inclui-se a iniciação sexual precoce, a pratica da homossexualidade, a fornicação, o adultério e a prostituição (1 Co 6.10). Nessa esteira, temas como o aborto, a gravidez indesejada e a desconstrução da família são radicalizados pelo ativismo ideológico do movimento.

A década de 1960 contribuiu de forma significativa para a mudança comportamental da sociedade quanto à visão de casamento, família e sexo. O feminismo e a sua segunda onda foram as causas dessa mudança; e a Revolução Sexual foi a aplicação de uma nova forma de pensar sobre sexo e liberdade à sociedade, totalmente oposta à visão tradicional de relacionamentos sexuais.

Até a década de 1970, ideias provenientes dos adeptos e defensores da ilusória liberdade sexual foram difundidas com veemência pelos filhos da geração hippies, que, em nome de uma liberdade irrestrita, fizeram apologia ao amor livre, à paz universal, ao uso de drogas e ao sexo desprovido de compromisso.

Para corroborar com a prática descompromissada do sexo, a pílula anticoncepcional foi emblemática. Com ela, as mulheres tinham acesso fácil e seguro à contracepção, tornando-as, consequentemente, mais “livres” e menos preocupadas em engravidar.

Com o sexo instrumentalizado, a indústria cinematográfica passou a investir rios de dinheiro para injetar na cabeça de moças e rapazes valores que viriam a destruir uma geração. Desde então, os relacionamentos heterossexuais e monogâmicos sofreram ainda mais afetações, a contracepção ganhou destaque e a sociedade passou a incentivar especialmente o sexo antes do casamento, o aborto, a infidelidade conjugal e a pornografia.. Tudo isso, consequentemente, se projeta em ataques contra a instituição do casamento, da família tradicional.

Comportamentos como esses afrontam os pressupostos bíblicos, e a igreja cristã precisa, sobretudo em tempos como os nossos, posicionar-se ousadamente contra a promiscuidade. A santa Palavra de Deus deve ser nosso ponto de partida, nosso baluarte de vida e santidade.

3- Ataques à família tradicional.

A Escritura ensina que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Mt 19.5,6), tendo o homem como líder da família (Ef 5.23). Porém, para a ideologia do ativismo feminista, essa forma bíblica de matrimônio escraviza a mulher, obriga o casal a ter relações sexuais apenas com o seu cônjuge e tiraniza os laços conjugais que não podem ser rompidos. Nesse sentido, a visão marxista é de desconstrução da família tradicional, promoção da liberdade sexual e dissolução do matrimônio. Esse conceito exerce forte influencia no movimento feminista. Desse modo, o ativismo radical rejeita a maternidade, faz apologia ao aborto, considera ofen­sivo o papel da mulher como auxiliadora enaltece a lascívia e engaja-se em uma luta de gênero contra os homens.

O mundo atual banaliza a importância do casamento, e muitas mulheres também têm aderido a essa visão. Hoje em dia, é comum ouvir jovens preferindo viajar, curtir com amigos, e relacionar-se sexualmente sem compromisso ao invés de casar e formar uma família. Muitas optam por casar mais tarde, priorizando suas carreiras e estudos. Dois motivos principais para essa mudança são a percepção de que o casamento é uma instituição falida e o desejo de ter mais autonomia na vida.

Uma pesquisa publicada pelo portal Gospel Prime mostrou que mesmo jovens cristãos têm adiado o casamento ou permanecido solteiros por mais tempo. O divórcio também tem sido relativizado, inclusive entre casais cristãos que têm acreditado que é lícito divorciar-se por qualquer motivo.

No entanto, a Bíblia enfatiza que o casamento é uma instituição criada por Deus, uma bênção e o princípio de uma família. O Senhor foi quem primeiro realizou um matrimônio. Deus planejou a união entre homem e mulher, que se tornam uma só carne, vivendo juntos e criando filhos para a glória Dele.

Assim, o casamento vai além de um contrato com prazo de validade ou apenas satisfação pessoal. É uma união perene, onde homens e mulheres se complementam, geram e criam filhos, cumprindo o plano de Deus para suas vidas.

 III – MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

1- Modelo de esposa fiel.

A mulher virtuosa é de inestimável valor (Pv 31.10). Por isso, a Bíblia declara que “O coração do seu marido está nela confiado” (Pv 31.11a) e revela total confiança do esposo na sua mulher. Assim , a conduta dessa esposa é ilibada em todas as áreas, tais como: lealdade conjugal, pureza sexual, administração do lar e das finanças. Além disso, o excelente gerenciamento dessa mulher não coloca a família em necessidade. Por isso, nessa casa “ nenhuma fazenda faltará” (Pv 31.11b) e ao marido “ ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (Pv 31.12). Ela lhe proporciona contínuo bem -estar, é uma mulher confiável e não é instável. Suas ações inspiram a indispensável confiança que faz de seu marido um homem bem-sucedido (Pv 31.23).

Provérbios descreve uma mulher virtuosa de valor inestimável.

A mulher descrita é uma parceira leal e confiável. Por outro lado, seu marido confia plenamente nela, sabendo que ela é uma aliada fiel em todas as situações. Sua integridade e cuidado igualmente proporcionam um ambiente de harmonia e confiança no relacionamento conjugal.

Além disso, o relacionamento dela com o marido é marcado pelo respeito mútuo, amor e comunicação. Por conseguinte, ela apoia os sonhos e objetivos dele, e ambos trabalham juntos em busca de um propósito maior, honrando a Deus em cada passo dado.

2- Padrão de mãe amorosa.

A mulher virtuosa é também uma mãe dedicada: “se levanta e dá mantimento à sua casa” (Pv 31.15a). Ela acorda quando ainda está escuro e providencia a refeição para a família. Pelo bem-estar de seu marido e filhos, ela gerencia as diversas tarefas do lar (Pv 31.15b). Ela é uma mãe protetora, seus filhos estão adequadamente vestidos tanto no calor como no frio: “não receia a neve por seus familiares, pois todos eles vestem agasalhos” (Pv 31.21 – NVI). Essa mãe virtuosa educa sua prole com sabedoria e bondade (Pv 31.26). Antecipa-se às dificuldades domésticas e “não come o pão da preguiça” (Pv 31.27). Os filhos reconhecem seu incalculável valor, a elogiam, agradecem e retribuem o amor recebido dessa ditosa mãe (Pv 31.28a).

A mulher virtuosa é uma mãe dedicada, zelando pela família com amor e, ao mesmo tempo, cuidando das tarefas do lar e garantindo o bem-estar de todos. Além disso, ela é protetora e educadora sábia, antecipando-se às dificuldades e, dessa forma, inspirando o reconhecimento e gratidão dos filhos por seu incalculável valor.

3- Exemplo de administradora e empreendedora.

A mulher virtuosa é uma notável administradora. Como empreendedora adquire tecidos, confecciona roupas, lençóis e colchas de boa qualidade (Pv 31.15,22). Negocia bens importados e de elevado padrão para a sua casa (Pv 31.14). Compra propriedades e gerencia negócios lucrativos (Pv 31.16). Administra a produção e as vendas de seu empreendimento (Pv 31.18,24). Generosa e sensível, ajuda aos pobres e necessitados (Pv 31.20). Cheia de energia e de bom caráter é autoconfiante em relação ao futuro (Pv 31.25). Essa esposa, mãe e empreendedora é louvada por sua família (Pv 31.28,29). O seu valor imensurável não reside na aparência física, mas em um coração temente a Deus (Pv 31.30). O exemplo e as virtudes dessa mulher serão publicamente reconhecidos (Pv 31.31).

A mulher virtuosa demonstra habilidades comerciais ao empreender e investir. Além disso, sua prudência a torna bem-sucedida em seus empreendimentos. Ela é visionária e capaz de enxergar oportunidades de negócios, mas sempre toma decisões com sabedoria, evitando riscos irresponsáveis.

Sua capacidade de tomar decisões informadas e calculadas é notável. Além disso, ela considera todas as variáveis e analisa cuidadosamente os riscos antes de empreender novos projetos. Assim, a mulher virtuosa compreende a importância de administrar seus recursos com responsabilidade, garantindo o sucesso de seus empreendimentos e, consequentemente, contribuindo para o bem-estar de sua família.

CONCLUSÃO

A Bíblia revela que homens e mulheres se complementam (Gn 2.24). Dessa forma, marido e esposa são iguais como pessoas, mas diferentes nas funções divinamente estabelecidas. Dentre outros papéis, Deus confiou às mulheres a dádiva da maternidade e a tarefa de ser auxiliadora. Essas características enobrecem e não es­tigmatizam as mulheres. Contudo, a desconstrução da feminilidade as coloca em rota de colisão com a von­tade divina. Por isso, a mulher cristã é instruída a honrar a sua feminilidade e assim glorificar a Deus em sua soberania (Lc 1.38,46-48).

A desconstrução da feminilidade, pode colocar as mulheres em conflito com a vontade divina. Para as mulheres cristãs, a instrução é honrar a sua feminilidade, reconhecendo o valor que ela possui como criatura de Deus. Essa honra não apenas reafirma a identidade da mulher como planeada pelo Criador, mas também é uma forma de glorificar a Deus em Sua soberania.

Além disso, ao abraçar a feminilidade conforme os princípios bíblicos, a mulher cristã encontra um caminho que está alinhado com os propósitos divinos, permitindo que ela viva de acordo com a sua verdadeira essência. Portanto, isso não significa inferioridade, mas sim o reconhecimento de que Deus criou homens e mulheres de forma única, com propósitos complementares no Seu projeto.

Referencia: Femilinidade em Crise , Renato Vargens – Editora Editora Trinitas.

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