Subsidio Lição 07: A Responsabilidade da Igreja com os Missionários | 4° Trim 23 | EBD ADULTOS
TEXTO ÁUREO
“Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” (Gl 6.10)
VERDADE PRÁTICA
É papel da Igreja responsabilizar- se integralmente com o cuidado de seus missionários
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 9.9-14
INTRODUÇÃO
Uma das importantes atribuições da Igreja é cuidar integralmente dos missionários, identificando, preparando, enviando e cuidando deles enquanto encerrarem a carreira. Esses cuidados ainda devem abranger o cônjuge e os filhos dos missionários, levando em consideração que todos precisam se adaptar em uma nova realidade transcultural para que o trabalho se desenvolva o mais próximo possível do planejado. Por isso, nesta lição, estudaremos a respeito da responsabilidade da igreja local para com o missionário e sua família.
A liçao de hoje, enfatiza uma responsabilidade crucial da Igreja em relação aos missionários e suas famílias, que é cuidar integralmente deles ao longo de toda a sua carreira missionária. Esse cuidado abrange várias etapas, desde a identificação e preparação dos missionários até o envio e o suporte contínuo. É importante notar que esse compromisso não se limita apenas ao missionário em si, mas também inclui seu cônjuge e filhos.
Primeiramente, a Igreja tem a responsabilidade de identificar e preparar missionários, reconhecendo aqueles que são chamados para o trabalho missionário e capacitando-os para o desafio transcultural que enfrentarão. Esse processo envolve orientação espiritual, treinamento prático e preparação emocional para as dificuldades que surgirão no campo missionário.
A lição também destaca a importância de cuidar dos cônjuges e filhos dos missionários. Quando uma família se muda para um ambiente transcultural, todos os membros enfrentam desafios únicos de adaptação. A Igreja deve estar ciente dessas necessidades e fornecer apoio emocional, espiritual e prático a todos os membros da família. Isso não apenas contribui para o bem-estar da família, mas também para o sucesso da obra missionária, uma vez que uma família saudável é mais eficaz no campo.
A ênfase no cuidado integral dos missionários reflete o compromisso da Igreja em garantir que o trabalho missionário seja realizado da forma mais eficaz possível. Isso envolve apoio financeiro, mas vai além disso, abrangendo aspectos espirituais, emocionais, físicos e sociais.
I- A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS MISSIONÁRIOS
1- A responsabilidade da igreja.
O sistema de apoio missionário é uma responsabilidade básica e contínua das igrejas em todo lugar. Nesse sentido, certos princípios devem permanecer claros a respeito do sistema de apoio aos missionários:
a) a igreja deve se conscientizar biblicamente de que o missionário é um obreiro formado pela igreja local e, por isso, está inteiramente sob a sua responsabilidade (At 11.19-26; At 13.1-5; 14.25-28; 16.1-8);
A Bíblia nos mostra exemplos claros desse princípio, como em Atos 13, onde a igreja em Antioquia separou Barnabé e Saulo para a obra missionária. Portanto, o missionário está inteiramente sob a responsabilidade da igreja que o enviou, o que implica cuidado espiritual, apoio financeiro e orações constantes.
b) ele é um obreiro orientado pelo pastor da igreja e enviado para fazer a obra missionária conforme a visão que o Espírito Santo concede à igreja (At 6.6; 1.24);
Essa orientação pastoral é fundamental para que o missionário esteja alinhado com a missão da igreja local e para que sua obra no campo seja eficaz e frutífera. A liderança da igreja desempenha um papel crucial na supervisão e direção das atividades missionárias.
c) em contrapartida, é dever do missionário prestar relatórios periódicos sobre o desenvolvimento da obra no campo (At 15.4,12; 21.19);
A igreja tem o direito de estar informada sobre o trabalho de seus missionários e deve ser atualizada regularmente sobre os avanços, desafios e necessidades. Isso promove uma maior transparência e engajamento da congregação no apoio às missões.
d) todo o sistema de apoio missionário deve permitir que os missionários usem o máximo de seu tempo e energia no trabalho de missões.
Isso significa que a igreja deve cuidar das necessidades práticas, como suporte financeiro, logística e questões administrativas, para que os missionários possam se concentrar na proclamação do Evangelho e no discipulado das pessoas no campo missionário.
Portanto, a responsabilidade da igreja no apoio missionário é um compromisso sério e contínuo. À luz das Escrituras, a igreja deve reconhecer que os missionários são seus obreiros, enviados e sustentados por ela. Por isso, a igreja deve orientá-los, prestar suporte prático e espiritual, exigir relatórios regulares e permitir que eles se dediquem plenamente à obra missionária. Somente através do cumprimento eficaz dessa responsabilidade a igreja pode contribuir de forma significativa para a expansão do Evangelho em todo o mundo.
2- O sistema de apoio e a “obra de fé”.
Todo trabalho missionário é “uma obra de fé”, do começo ao fim. Então, qualquer que seja o sistema de apoio, os missionários devem confiar em Deus e depender da fidelidade do seu povo. Sem fé, oração e sacrifício a obra missionária falhará. Assim, tanto os missionários quanto os que os sustentam devem ser pessoas de fé, à medida que obedecem ao mandamento de Jesus (“Ide e fazei discípulos”), há crescimento e expansão da obra de Deus (At 2.42-46).
A obra missionária é, por natureza, uma “obra de fé”. Isso significa que tanto os missionários quanto aqueles que os sustentam financeiramente devem confiar em Deus e depender de Sua fidelidade para o sucesso da missão.
A fé desempenha um papel central na obra missionária, desde o início até o fim. Os missionários confiam em Deus para orientação, proteção e provisão à medida que enfrentam desafios no campo missionário. Eles frequentemente se veem em situações difíceis e desconhecidas, onde a única âncora é a fé em Deus.
Da mesma forma, aqueles que apoiam financeiramente os missionários também exercem fé ao sacrificar recursos para apoiar a obra. Eles confiam que Deus usará suas contribuições para impactar vidas e espalhar o Evangelho.
Esse princípio de fé é exemplificado nas primeiras comunidades cristãs mencionadas em Atos 2:42-46, onde os crentes compartilhavam tudo em comum e tinham um profundo senso de unidade e propósito. Eles estavam comprometidos com a Grande Comissão dada por Jesus e estavam dispostos a sacrificar para cumprir essa missão.
Portanto, a fé é essencial para o sucesso da obra missionária, pois impulsiona os missionários a irem além de suas próprias limitações e motiva os apoiadores a contribuir generosamente para a expansão do Reino de Deus. É uma recordação de que a missão é uma parceria entre aqueles que vão e aqueles que enviam, ambas as partes confiando na fidelidade de Deus para cumprir Sua obra no mundo.
3- O objetivo de Missões.
É bom lembrar de que o objetivo de Missões é que Cristo seja conhecido e adorado em todo lugar. Aqueles que fazem o trabalho missionário, de maneira que honre a Cristo, terão todas as suas necessidades supridas (Fp 4.19). É maravilhoso saber que na obra missionária, em primeiro lugar, a presença de Jesus está conosco. Não por acaso, o Espírito Santo atua por meio de nossas vidas para fazer com que o nome de Jesus chegue a lugares e corações que não o conhecem. Portanto, que haja todo o apoio e planejamento na igreja local para que o nome de Jesus seja conhecido em todos os lugares por meio da obra missionária!
Um dos princípios fundamentais das Missões é que Cristo seja conhecido e adorado em todo lugar. A obra missionária não é uma mera atividade humanitária ou um projeto filantrópico, mas sim um esforço sagrado para proclamar o Evangelho e tornar Jesus Cristo conhecido em todo o mundo.
Os missionários são instrumentos nas mãos de Deus para levar a mensagem de salvação a lugares onde Cristo ainda não foi reconhecido. Essa é a essência da Grande Comissão, onde Jesus ordenou que Seus discípulos fossem e fizessem discípulos de todas as nações (Mateus 28:19). Portanto, o propósito fundamental das Missões é que as pessoas possam conhecer a Cristo como seu Salvador e Senhor.
Filipenses 4:19 enfatiza que, quando a obra missionária é feita de maneira que honre a Cristo, Deus provê todas as necessidades dos missionários. Isso demonstra que, quando buscamos primeiramente o Reino de Deus e Sua justiça, todas as outras coisas, incluindo as necessidades práticas, são acrescentadas.
É importante entender que o foco das Missões não é apenas levar ajuda material ou social, embora essas sejam importantes, mas principalmente compartilhar a mensagem do Evangelho. Isso implica em testemunhar do amor de Cristo e levar as Boas Novas da salvação a todos os povos, tribos, línguas e nações.
Portanto, a Igreja desempenha um importante papel ao apoiar e planejar a obra missionária, garantindo que os missionários estejam equipados e sustentados em sua jornada para cumprir o propósito de fazer Cristo conhecido em todos os lugares. Isso requer não apenas recursos financeiros, mas também orações, planejamento estratégico e o comprometimento de toda a igreja .
Afinal, o objetivo final é que o nome de Jesus seja glorificado e adorado em todo lugar, cumprindo a missão que Ele nos confiou.
II- O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS
1- O cuidado integral.
Cabe à igreja local uma responsabilidade mais abrangente, zelando por aqueles que estão trabalhando no campo missionário. Nesse caso, o missionário precisa ser cuidado integralmente pela igreja. Com cuidado integral queremos nos referir a toda a esfera da vida do missionário, ou seja, não somente na área financeira, mas também na área espiritual, emocional, física e social, ao acompanhamento pastoral enquanto ele está no campo, com amor e respeito, para que possa superar as dificuldades internas e externas que surgirem durante o ministério (At 17.14,15). Ao longo do Novo Testamento, vemos a preocupação constante das igrejas com os missionários que pregavam o Evangelho em lugares distantes (Fp 1.3- 11). Por isso, esse cuidado diz respeito também ao planejamento de visitas aos missionários no campo.
O cuidado integral que a igreja deve fornecer aos missionários, não se trata apenas de suporte financeiro, mas de um cuidado que abrange todas as áreas da vida do missionário: espiritual, emocional, física e social.
O cuidado espiritual refere-se ao acompanhamento pastoral, à orientação espiritual e ao apoio em questões relacionadas à fé. Os missionários enfrentam desafios espirituais, e é essencial que a igreja ofereça suporte espiritual contínuo, incluindo aconselhamento e encorajamento nas áreas de sua fé e ministério.
O cuidado emocional também é fundamental, pois o trabalho missionário pode ser emocionalmente desgastante. O apoio emocional da igreja ajuda os missionários a lidar com o estresse, o isolamento e outras pressões emocionais que podem surgir no campo missionário.
Além disso, o cuidado físico é essencial para garantir que os missionários estejam saudáveis e aptos para o serviço. Isso inclui acesso a cuidados médicos adequados, alimentação saudável e condições de vida seguras.
O cuidado social refere-se ao apoio nas interações sociais, à integração com a comunidade local e à promoção de relacionamentos saudáveis. Isso é especialmente importante em contextos transculturais, onde os missionários podem se sentir isolados ou fora do lugar.
Outro fator importante é o planejamento de visitas aos missionários no campo. Essas visitas não apenas proporcionam encorajamento pessoal, mas também permitem que a igreja avalie as necessidades dos missionários de forma mais eficaz.
O cuidado integral demonstra o amor e o respeito da igreja pelos missionários, mostrando que eles não estão sozinhos em seu serviço e ministério.
Assim, a igreja local desempenha um papel de extrema importância ao assegurar que os missionários sejam cuidados de maneira completa, ajudando-os a superar os desafios e a continuar seu trabalho com confiança e determinação. Esse apoio integral não apenas fortalece os missionários individualmente, mas também contribui para o avanço bem-sucedido da obra missionária como um todo.
2- Uma agenda quanto à volta do missionário.
Também podemos ver como as igrejas recebiam os apóstolos de maneira alegre e honrada (At 20.1-6). Nesse aspecto, a igreja local deve ajudar a organizar a agenda do missionário durante o seu retorno para gozo de férias, no que diz respeito a visitas, consultas ou tratamentos médico-odontológicos, período de lazer e descanso, bem como atividades de cunho administrativo. Assim, abraçar os missionários e sua família faz parte do cuidado integral dos missionários.
É necessário que a igreja tenha uma agenda organizada para a volta dos missionários quando eles retornarem para períodos de descanso, férias ou licença. Isso é fundamental para assegurar que os missionários e suas famílias recebam o apoio necessário durante esse tempo de repouso e recuperação.
O exemplo mencionado nas Escrituras, onde as igrejas recebiam os apóstolos de maneira alegre e honrada, destaca a importância de demonstrar amor, apreço e gratidão pelos missionários quando eles retornam. Esse é um momento em que a igreja local deve estar preparada para apoiar os missionários em todas as áreas de suas necessidades.
A organização de uma agenda inclui diversos aspectos:
1. Visitas: As igrejas locais devem planejar visitas regulares aos missionários, permitindo que eles compartilhem suas experiências e necessidades pessoalmente. Isso não apenas fortalece o relacionamento entre a igreja e os missionários, mas também oferece oportunidades para prestar apoio prático e emocional.
2. Consultas médicas e odontológicas: Os missionários podem precisar de tratamentos médicos ou odontológicos durante suas estadias no país de origem. A igreja local deve auxiliar na organização dessas consultas, garantindo que os missionários tenham acesso a cuidados de saúde adequados.
3. Período de lazer e descanso: O descanso é fundamental para a saúde e o bem-estar dos missionários. A igreja deve ajudar a planejar atividades de lazer e descanso para que o tempo em casa seja verdadeiramente revigorante.
4. Atividades administrativas: Os missionários frequentemente têm responsabilidades administrativas relacionadas ao seu trabalho. A igreja local pode oferecer assistência na gestão dessas atividades, permitindo que os missionários se concentrem em seu descanso e recuperação.
Essa organização e apoio prático fazem parte do cuidado integral que a igreja local deve fornecer aos missionários, ajudando-os a superar as dificuldades internas e externas que podem surgir durante o ministério. Essa responsabilidade da igreja contribui para o sucesso e a continuidade da obra missionária.
III- MANEIRAS PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS
1- Comunicar as necessidades.
Tudo na obra de Deus passa pela comunicação. Esse princípio encontramos na Bíblia, quando lemos: “comunicação com os santos nas suas necessidades” (Rm 12.13). Nesse sentido, é preciso que a igreja local se comprometa com a comunicação regular dos compromissos e necessidades missionárias. Essa comunicação pode ser feita num momento do culto regular ou por meio de e-mail, telefone, mensagens de texto etc. A ideia é que a igreja local tome conhecimento de como a agenda missionária da igreja é desenvolvida, bem como levar em primeira mão as notícias a respeito das principais atividades do campo missionário.
O princípio da comunicação na obra de Deus é fundamentado em Romanos 12.13, que enfatiza a importância de compartilhar com os santos nas suas necessidades.
A comunicação regular das necessidades missionárias é necessário para que a igreja local possa oferecer apoio de maneira eficaz.
Aqui estão algumas razões pelas quais a comunicação regular é crucial:
1. Conhecimento: A igreja deve estar ciente das necessidades dos missionários no campo, como apoio financeiro, oração, assistência prática, entre outros. Isso permite que a igreja responda de maneira informada e direcionada às necessidades específicas.
2. Transparência: A comunicação aberta e regular ajuda a criar um ambiente de transparência e confiança entre os missionários e a igreja. Isso é fundamental para manter um relacionamento saudável.
3. Oportunidades de oração: Saber das necessidades dos missionários permite que a igreja interceda especificamente por eles. A oração desempenha um papel crucial no apoio espiritual aos missionários e na eficácia de seu trabalho.
4. Planejamento estratégico: Compreender as atividades e necessidades dos missionários ajuda a igreja a planejar estrategicamente como apoiá-los da melhor maneira possível.
A comunicação das necessidades pode ocorrer de várias maneiras, incluindo durante o culto regular da igreja, por e-mail, telefone, mensagens de texto ou outras formas de mídia. A chave é que a igreja local se comprometa a estabelecer um canal de comunicação eficaz que permita a circulação de informações relevantes sobre as atividades e necessidades dos missionários no campo.
Essa prática demonstra o comprometimento da igreja com os missionários e sua disposição de apoiá-los de maneira significativa. É parte fundamental da responsabilidade da igreja em cuidar dos missionários e garantir que eles tenham o apoio necessário para continuar sua obra no campo missionário.
2- Doar para suprir necessidades.
A vida no campo missionário pode ser desafiadora, exaustiva e difícil. No meio do estresse e das lutas, muitos missionários frequentemente se sentem desconectados e esquecidos pela igreja que os envia, principalmente, quando se deparam com a escassez no campo. Nesse sentido, é importante que a igreja local dê oportunidade aos missionários para que eles compartilhem essas necessidades e, assim, a igreja se sinta convocada a cooperar nas doações, como a igreja de Corinto foi convocada a fazer (1 Co 8.1-7).
Muitos missionários enfrentam situações difíceis e podem se sentir isolados ou esquecidos pela igreja que os envia.
A generosidade da igreja é fundamental para apoiar os missionários e ajudá-los a enfrentar as adversidades do campo. Aqui estão alguns pontos-chave em relação à doação para suprir as necessidades dos missionários:
1. Sensibilidade às necessidades: A igreja deve estar atenta às necessidades dos missionários e disposta a ouvir suas preocupações. Isso requer uma comunicação aberta e um relacionamento próximo entre a igreja local e os missionários no campo.
2. Convocação à generosidade: Assim como a igreja de Corinto foi convocada a cooperar nas doações, as igrejas locais devem ser incentivadas a contribuir para atender às necessidades dos missionários. É uma expressão prática do amor e do cuidado da igreja pela equipe missionária.
3. Generosidade informada: A generosidade da igreja deve ser informada, o que significa que as doações devem ser direcionadas para atender às necessidades específicas dos missionários. Isso pode incluir apoio financeiro, envio de recursos, orações e assistência prática.
4. Oportunidades de sacrifício: A doação também envolve sacrifício, onde os membros da igreja contribuem financeiramente ou de outras maneiras para suprir as necessidades dos missionários. É um ato de fé e obediência ao chamado de Deus para apoiar a obra missionária.
3- Orar e jejuar pela causa.
Já estudamos a respeito da importância da oração na causa missionária. Entretanto, o que desejamos reforçar aqui é a necessidade da oração conjugada com o jejum como uma maneira prática de a igreja local se comprometer com os missionários. Nesse sentido, é muito importante os líderes das igrejas locais convocarem o povo de Deus para orar e jejuar pelos missionários no campo. Note que a oração e o jejum estão na base do envio de Paulo e Barnabé para o campo missionário (At 13.1-3). Outrossim, além das convocações coletivas, é muito importante o comprometimento individual na oração e no jejum. Fazer chegar aos missionários esse comprometimento por meio de aplicativos de mensagens instantâneas é uma amostra muito animadora de comprometimento, apoio e suporte ao missionário e sua família.
A oração e o jejum desempenham um papel vital no sustento espiritual e no fortalecimento da equipe missionária. Vamos abordar alguns pontos-chave sobre essa questão:
1. Importância da oração e jejum: A oração é uma parte essencial da obra missionária, pois é por meio dela que os missionários buscam a orientação e a força de Deus. O jejum é um ato de consagração que demonstra a seriedade e a dedicação à causa. Juntos, oração e jejum são poderosas ferramentas espirituais.
2. Convocação à oração e jejum: Os líderes das igrejas locais têm um papel importante em convocar o povo de Deus para orar e jejuar pelos missionários no campo. Isso pode ser feito por meio de reuniões de oração específicas, campanhas de jejum e oração ou simplesmente lembrando a congregação da importância de interceder pelos missionários.
3. Envolvimento individual: Além das convocações coletivas, o envolvimento individual na oração e no jejum é fundamental. Cada membro da igreja pode se comprometer a orar regularmente pelos missionários e dedicar períodos de jejum em seu nome. O uso de aplicativos de mensagens instantâneas pode ser uma maneira eficaz de compartilhar pedidos de oração e manter os membros da igreja informados sobre as necessidades dos missionários.
4. Apoio espiritual contínuo: A oração e o jejum não são apenas um evento isolado, mas devem ser práticas contínuas. Os missionários enfrentam desafios constantes no campo e precisam de apoio espiritual contínuo. Isso não apenas fortalece a equipe missionária, mas também fortalece o vínculo entre a igreja local e os missionários.
Ao se comprometer com a oração e o jejum pelos missionários, a igreja local demonstra seu compromisso com a causa missionária e seu desejo de apoiar espiritualmente aqueles que estão no campo. Isso fortalece o sustento espiritual dos missionários e ajuda a manter uma conexão significativa entre a igreja e a obra missionária. É um ato de fé, dedicação e amor.
Conclusão
Nesta lição fomos estimulados a conhecer as necessidades dos missionários. Você e sua família podem fazer muita diferença na vida deles e de suas respectivas famílias. Se o nosso coração estiver em missões, nossos joelhos estarão dobrados, nosso testemunho alcançará pessoas e nossas finanças investirão no que é eterno (Mt 6.19-21). Por isso, Deus deseja que seu povo se comprometa e assuma a responsabilidade com os missionários que servem no campo. Há bênçãos sem medidas.