Conhecer a Palavra

Subsidio Lição 09: A Igreja e o Sustento Missionário

subsidio lição 09

Subsidio Lição 09: A Igreja e o Sustento Missionário | 4° Trimestre de 2023 | EBD – ADULTOS

TEXTO ÁUREO

“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Fp 4.19)

VERDADE PRÁTICA

O sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Filipenses 4.10-20

INTRODUÇÃO

O propósito desta lição é estudar, de maneira bem específica, a respeito do sustento financeiro da obra missionária no cenário atual. Iniciaremos o nosso estudo a partir da porção bíblica de Filipenses 4.10-20. Em seguida, destacamos alguns princípios básicos à luz de filipenses. Finalmente, faremos uma comparação entre o entendimento da igreja de Corinto e o da igreja de Filipos a respeito da consciência do sustento missionário, enfatizando a importância de reconhecer o sustento financeiro da obra missionária como um dever dos membros da igreja local. Que tenhamos o perfeito entendimento de que investir financeiramente na obra missionária é ajuntar tesouros na eternidade!

Hoje, vamos mergulhar no tema: o sustento financeiro da obra missionária. É fundamental entendermos o impacto significativo que nosso apoio financeiro pode ter na expansão do Evangelho e no auxílio aos missionários.

Em Filipenses 4.10-20, Paulo nos mostra não apenas a importância do sustento missionário, mas também como ele próprio aprendeu a confiar em Deus em meio à abundância e à escassez.

Este texto nos oferece lições valiosas sobre a alegria da doação e como Deus honra nosso apoio generoso à obra missionária.

Ao longo da lição, vamos explorar princípios básicos à luz de Filipenses. Vamos aprender sobre a organização do sustento missionário, entender como ele é coletado nas igrejas e entregue eficientemente aos missionários, e apreciar a importância de manter esse suporte de forma constante e permanente.

Veremos que nosso envolvimento financeiro vai muito além de uma simples contribuição; é uma resposta voluntária ao chamado de Deus para sustentar aqueles que se dedicam às missões transculturais.

Além disso, vamos analisar a diferença de compreensão entre duas igrejas mencionadas: Corinto e Filipos. Enquanto a igreja de Filipos foi exemplar em seu apoio, a igreja de Corinto precisou de ajuda externa para entender a importância do sustento missionário.

Isso nos mostra a necessidade urgente de reconhecermos nosso papel ativo nesse dever como membros da igreja.

Não é apenas uma responsabilidade, mas um privilégio participar ativamente do sustento financeiro da obra missionária.

Que ao final desta aula , possamos sair , com o entendimento claro de que investir financeiramente na obra missionária é mais do que uma simples transação financeira. É um ato de fé, um investimento espiritual que acumula tesouros no céu, como nos lembra Jesus em Mateus 6.20.

Cada centavo investido na obra missionária é uma semente plantada para a eternidade, uma contribuição direta para a expansão do Reino de Deus.

Que cada um de nós se sinta motivado a contribuir para a obra missionária de coração aberto e generoso, sabendo que nosso investimento financeiro é uma parte essencial de nossa missão como seguidores de Cristo.

Palavra-Chave: SUSTENTO

I- A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

1- Paulo e a igreja de Filipos.

O texto de nossa Leitura Bíblica em Classe mostra que o apóstolo Paulo aceitou a oferta dos crentes da igreja de Filipos, que foi entregue voluntariamente ao apóstolo, de modo que serviu para o seu sustento. De fato, o apóstolo era um missionário que vivia por fé. No trecho de Filipenses 4.10-20 vemos um obreiro que havia experimentado a abundância e a escassez na vida. Quando estava a serviço do Sinédrio, ele tinha uma vida mais abastada; quando, porém, passou a ser um seguidor de Jesus, sua vida financeira não foi mais a mesma.

No início de Filipenses 4.10-20, vemos que a igreja de Filipos decidiu voluntariamente fazer uma oferta a Paulo. Essa oferta tinha um propósito específico: sustentar o apóstolo em seu trabalho missionário. É importante notar que Paulo, mesmo sendo um apóstolo dedicado e apaixonado, dependia do sustento financeiro para continuar sua missão. Ele não tinha uma renda estável ou uma carreira secular que pudesse financiar suas viagens e sua pregação. Portanto, ele confiava na generosidade das igrejas locais, como a de Filipos.

Paulo não era estranho às oscilações financeiras.

Ele menciona que experimentou tanto a abundância quanto a escassez em sua vida. Quando ele estava a serviço do Sinédrio, sua vida era relativamente mais confortável, mas, após sua conversão e dedicação ao ministério, sua situação financeira mudou drasticamente. No entanto, ele não vacilou em sua missão, confiando em Deus e na generosidade das igrejas, como a de Filipos, para sustentá-lo.

Essa relação entre Paulo e a igreja de Filipos nos ensina que a obra missionária não é apenas sobre proclamar o Evangelho, mas também sobre a colaboração e o apoio mútuo. Mostra como os crentes e as igrejas locais desempenham um papel vital no sustento dos missionários e na disseminação do Evangelho.

Neste ponto, é importante que compreendamos a lição que podemos tirar dessa relação. Devemos lembrar que a obra missionária continua necessitando de nosso apoio financeiro. Nossa generosidade desempenha um papel importante na propagação da mensagem de Cristo, e cada oferta que fazemos é uma contribuição direta para a expansão do Reino de Deus.

2- O privilégio de participar do sustento missionário.

À luz do exemplo da igreja de Filipos, os membros e os obreiros da igreja local têm o privilégio de serem participantes do sustento financeiro e do apoio aos missionários e suas famílias por meio da secretaria ou do departamento de Missões da igreja. Ora, os filipenses faziam isso com alegria e de maneira voluntária (Fp 4.15). Assim, conforme já estudamos, orar, interceder, acompanhar e financiar o ministério dos missionários é um privilégio específico dos membros da igreja local. Aqui, ocorre uma relação espiritual de muita confiança em que o Corpo de Cristo sustenta e apoia os obreiros transculturais.

Observamos, no exemplo da igreja de Filipos, que os crentes ali tinham um privilégio extraordinário: o de serem participantes ativos do sustento financeiro e do apoio aos missionários e suas famílias. Essa participação não era uma obrigação, mas algo feito com alegria e de maneira voluntária. Isso é fundamental, pois mostra que a contribuição para a obra missionária não deve ser encarada como uma imposição, mas como um privilégio espiritual.

Ao entender esse privilégio, percebemos que participar do sustento missionário é mais do que uma simples ação financeira. É um ato de generosidade e solidariedade que fortalece os laços entre os membros da igreja local e os missionários que servem em locais distantes.

É uma demonstração de amor e apoio mútuo dentro do Corpo de Cristo.

Além disso, o sustento missionário é uma responsabilidade que, muitas vezes, é coordenada por meio da secretaria ou departamento de Missões da igreja. Essa estrutura organizacional permite que os recursos sejam gerenciados de maneira eficiente, garantindo que cheguem onde são mais necessários.

Mas é importante notar que, por trás desse processo, existe uma relação espiritual de confiança. Os membros da igreja local confiam nos missionários que estão no campo e nos líderes da igreja para administrar os fundos de maneira ética e eficaz. Essa confiança é fundamental para que a missão seja realizada com sucesso.

Portanto, o sustento missionário vai além do aspecto financeiro; ele é um ato de fé e uma expressão de solidariedade. Ao contribuir financeiramente, orar, interceder e acompanhar o ministério dos missionários, os membros da igreja local se tornam parte ativa da obra missionária, cumprindo a Grande Comissão de Jesus.

Quando nos envolvemos na obra missionária, estamos participando de algo maior do que nós mesmos. Estamos fazendo parte de um movimento global que visa levar a mensagem de salvação a todas as nações.

3- Esferas de sustento missionário.

O trabalho missionário envolve muitas esferas que precisam ser financiadas economicamente. Quando uma igreja envia um missionário para determinado país, deve haver um planejamento financeiro que custeie alimentação, moradia, transporte e demais necessidades de diferentes naturezas de acordo com o contexto cultural em que o missionário e sua família estão inseridos. É uma tarefa de grande responsabilidade em que, caso não haja o cumprimento rigoroso do sustento financeiro, o trabalho missionário pode ser gravemente comprometido. Por isso, aqui, devemos relembrar de que Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários, e se compromete a abençoar-nos e suprir todas as nossas necessidades por causa desse investimento santo (Fp 4.18,19).

O trabalho missionário é multifacetado e, quando um missionário é enviado para um país estrangeiro, uma série de despesas precisa ser considerada. Essas esferas incluem a alimentação, moradia, transporte e outras necessidades relacionadas ao contexto cultural em que o missionário e sua família estão inseridos.

Primeiramente, o custeio da alimentação é uma parte fundamental do sustento missionário. Viver em um país estrangeiro muitas vezes implica em custos elevados de alimentos, seja devido à escassez de certos produtos ou à necessidade de se adaptar a uma dieta diferente.

O sustento financeiro permite que os missionários tenham acesso a alimentos saudáveis , garantindo sua saúde e bem-estar enquanto servem.

Além disso, a moradia é outra esfera importante. Os missionários precisam de um lugar para viver, seja alugando uma casa ou um apartamento. Os custos relacionados à moradia podem variar consideravelmente de acordo com o local e as condições do país de destino. O sustento financeiro ajuda a fornecer um lar seguro e adequado para o missionário e sua família.

O transporte é uma terceira esfera crítica. Muitas vezes, os missionários precisam viajar extensamente para alcançar as comunidades que desejam servir. Isso envolve custos de passagens aéreas, transporte terrestre e, às vezes, até mesmo veículos e manutenção. O sustento financeiro permite que os missionários se desloquem de maneira eficiente e segura, garantindo que possam chegar aonde são mais necessários.

Além dessas esferas básicas, existem outras necessidades específicas relacionadas ao contexto cultural e ao tipo de ministério que os missionários desempenham. Essas podem incluir educação para crianças, cuidados com a saúde, aprendizado de idiomas locais, materiais para evangelização e assim por diante.

É crucial entender que, caso não haja um cumprimento rigoroso do sustento financeiro, o trabalho missionário pode ser gravemente comprometido. Os missionários já enfrentam desafios significativos ao servir em culturas e ambientes diferentes, e a falta de sustento pode tornar esses desafios ainda mais difíceis de superar.

Nesse contexto, é fundamental lembrar que Deus valoriza o investimento santo na obra missionária. Como mencionado em Filipenses 4.18-19, Ele recebe a oferta que oferecemos aos missionários e se compromete a abençoar-nos e suprir todas as nossas necessidades. Portanto, o sustento financeiro não é apenas uma questão material, mas também espiritual, onde nossa generosidade é recompensada e abençoada por Deus.

II – PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA

1- O custo do sustento financeiro.

Antes de se lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os cálculos de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc 14.28). Por exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado. É prudente que, previamente, seja estabelecido um contrato entre a igreja e o missionário, estabelecendo todas as tratativas acordadas com o missionário e sua família, antes do envio deles (Mt 5.37).

Tudo deve ser feito com muita clareza e correção. Nesse sentido, a igreja local envia e assume a responsabilidade financeira com o missionário. Esse compromisso deve ser ajustado periodicamente, de acordo com o exame criterioso dos custos da obra a ser desenvolvida, tais como: transporte do missionário até o local da atuação da obra, moradia, educação, saúde da família e tudo que esteja relacionado à instalação do missionário com sua família naquele país. Isso respaldará a obra missionária até que esta adquira condições de se autossustentar e dar assistência ao obreiro em todas as áreas de sua vida.

Antes de embarcar em qualquer projeto missionário, a igreja deve realizar cuidadosamente os cálculos de custos. Como Jesus mencionou no Evangelho de Lucas 14.28, é essencial planejar e avaliar as despesas envolvidas na missão. Isso inclui não apenas os aspectos básicos, como alimentação, moradia e transporte, mas também levar em consideração o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado.

Um passo crucial é estabelecer um contrato ou acordo claro entre a igreja e o missionário antes do envio. Este contrato deve detalhar todas as tratativas, acordos e responsabilidades financeiras entre ambas as partes. Isso inclui o compromisso da igreja em fornecer o sustento necessário para o missionário e sua família, de acordo com suas necessidades.

Essa abordagem cuidadosa e criteriosa é fundamental para garantir que o sustento financeiro seja fornecido de forma clara, eficaz e transparente. É uma maneira de evitar mal-entendidos e garantir que todas as partes envolvidas estejam alinhadas quanto às expectativas e responsabilidades.

A responsabilidade financeira da igreja local com o missionário não deve ser vista como um fardo, mas como um compromisso sagrado. Isso significa que a igreja envia e assume a responsabilidade financeira pelo missionário. No entanto, esse compromisso deve ser ajustado periodicamente, à medida que a igreja avalia os custos da obra a ser realizada.

Esses custos podem incluir o transporte do missionário até o local de atuação da obra, despesas de moradia, educação para crianças, cuidados com a saúde da família e tudo o que estiver relacionado à instalação do missionário e de sua família no país de destino. Garantir que todas essas áreas estejam respaldadas financeiramente é essencial para o sucesso da obra missionária.

Portanto, ao compreendermos o custo do sustento financeiro, reconhecemos a importância de uma abordagem cuidadosa e responsável na missão de enviar missionários. Devemos lembrar que esse compromisso é parte fundamental do cumprimento da Grande Comissão, pois permite que os missionários se dediquem ao trabalho no campo, sabendo que são sustentados pelo amor e cuidado da igreja.

2- Princípios básicos do sustento missionário.

Com base no texto bíblico de Filipenses 4.10-20, apresentamos alguns princípios básicos a respeito do sustento missionário. Vejamos:

a) o suporte financeiro deve ser feito de modo organizado sem ignorar a carência e as necessidades dos missionários no campo;

Isso significa que o planejamento e a gestão dos recursos devem ser cuidadosos e estruturados. A igreja local e as organizações missionárias devem estar cientes das necessidades específicas dos missionários, levando em consideração as circunstâncias do local onde estão servindo. O cuidado com as necessidades materiais dos missionários é uma expressão do cuidado espiritual da igreja.

b) o sustento deve ser coletado: nas igrejas e entregue regularmente aos missionários de um modo eficiente e responsável;

O sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue regularmente aos missionários de forma eficiente e responsável. Isso envolve a criação de sistemas eficazes de coleta e distribuição de recursos. É fundamental que os recursos financeiros cheguem aos missionários de maneira oportuna e que o processo seja transparente e responsável.

c) o sustento de missões é uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a Deus pela salvação, apoiam a proclamação do Evangelho e, por isso, doam voluntariamente ofertas para sustentar os missionários enviados;

Isso ressalta a importância da motivação correta por trás do sustento missionário. Deve ser um ato voluntário e motivado pelo amor a Deus e pelo desejo de participar na Grande Comissão de levar o Evangelho a todos os povos.

d) o sustento deve ser mais do que o básico, deve ser amplo de acordo com a natureza daquele trabalho missionário;

Isso significa que o sustento financeiro não deve ser limitado ao mínimo necessário para a subsistência, mas deve ser generoso e abrangente, levando em consideração as necessidades adicionais que podem surgir no contexto do ministério missionário. Os missionários enfrentam desafios únicos, e seu sustento deve refletir isso.

e) o sustento de missões deve ser feito de um modo constante e permanente.

A obra missionária não é um esforço de curto prazo. Deve ser constante e sustentável ao longo do tempo para que os missionários possam cumprir seu chamado a longo prazo.

3- Um apoio fiel e permanente.

O apóstolo Paulo elogiou os Filipenses pelo apoio fiel e permanente ao seu ministério (Fp 4.16). Nesse sentido, as necessidades dos missionários não podem ser ignoradas por causa da falta de um planejamento bem feito (Fp 4.15). O fato é que os missionários dependem da fidelidade dos fiéis em quem eles confiam para perseverar no apoio, oração e doação. Nesse aspecto, o desafio da igreja local não é somente enviar, mas também manter o sustento missionário, não abandonando o obreiro e sua família no campo de trabalho.

O apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses, elogiou a igreja por seu apoio constante e leal ao seu ministério (Fp 4.16).

Isso nos ensina que o sustento financeiro na obra missionária não deve ser esporádico ou ocasional, mas sim constante e consistente. As necessidades dos missionários não podem ser ignoradas devido à falta de um planejamento adequado (Fp 4.15). Os missionários dependem da fidelidade dos fiéis em quem confiam para perseverar em seu chamado e ministério.

O desafio da igreja não se limita a enviar missionários, mas também a manter o sustento missionário ao longo do tempo. O apoio financeiro não deve ser visto como um esforço único, mas como um compromisso contínuo.

Isso é crucial para garantir que os missionários e suas famílias tenham a segurança e a estabilidade necessárias para desempenhar seu papel de forma eficaz no campo de trabalho.

Lembrar-se do apoio fiel e permanente significa que a igreja local não deve abandonar os obreiros no campo de trabalho. O sustento missionário é uma parceria de longo prazo entre a igreja e os missionários. É uma demonstração de compromisso mútuo, onde a igreja se compromete a apoiar os missionários, e os missionários se comprometem a cumprir a missão para a qual foram enviados.

Essa abordagem de apoio constante é crucial, pois os missionários enfrentam desafios significativos em seus campos de atuação, incluindo diferenças culturais, isolamento e adversidades. Ter um apoio financeiro fiel e permanente permite que eles mantenham o foco em seu trabalho e saibam que podem contar com o apoio contínuo da igreja.

Além do aspecto financeiro, o apoio permanente também inclui orações constantes, incentivo e comunicação regular com os missionários. É uma parceria espiritual e emocional, além de financeira.

III – APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA

1- Igreja de Filipos x Igreja de Corinto.

Ao contrário da igreja de Corinto, a igreja de Filipos era um exemplo de generosidade missionária (Fp 4.15-19), pois como vimos, ela enviava oferta para o sustento do apóstolo Paulo. Não obstante a igreja de Corinto ter deixado um exemplo na abundância dos dons espirituais e no conhecimento das coisas de Deus (1 Co 1.4-7; 12.1-31; 2 Co 8.7; 12.7), seus membros demonstraram insensibilidade quanto ao sustento financeiro do seu missionário, o apóstolo Paulo. Infelizmente, por não ser generosa, a igreja de Corinto precisou da intervenção de outras igrejas para que o apóstolo pudesse exercer suas atividades (2 Co 11.8,9; cf. Fp 4.15). Portanto, precisamos compreender de forma plena a importância da contribuição financeira em favor da obra missionária (Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14).

A igreja de Filipos, como vimos , era um exemplo notável de generosidade missionária. Eles enviavam ofertas para sustentar o apóstolo Paulo em seu ministério. Isso demonstra o compromisso da igreja de Filipos com o sustento financeiro de um missionário e sua disposição de apoiar ativamente a obra missionária.

Por outro lado, embora a igreja de Corinto tenha sido abençoada com dons espirituais e conhecimento das coisas de Deus (1 Co 1.4-7; 12.1-31; 2 Co 8.7; 12.7), ela demonstrou insensibilidade em relação ao sustento financeiro de seu missionário, o apóstolo Paulo.

Sua falta de generosidade resultou na necessidade de intervenção de outras igrejas para que Paulo pudesse realizar suas atividades missionárias (2 Co 11.8,9; cf. Filipenses 4.15).

Essa diferença de atitude entre as duas igrejas destaca a importância da contribuição financeira em favor da obra missionária.Embora a igreja de Corinto tenha recebido ricas bênçãos espirituais, ela não conseguiu fornecer o apoio adequado ao trabalho de Paulo no campo. Isso nos lembra que o sustento missionário não é apenas um ato opcional, mas uma responsabilidade da igreja local.

É crucial compreender que o sustento financeiro na obra missionária é um dever e uma parte integral do cumprimento da Grande Comissão. Paulo mesmo afirmou em 1 Coríntios 9.9-14 que aqueles que pregam o Evangelho devem viver do Evangelho, e ele enfatizou a importância de ser justo e generoso com os missionários.

Portanto, assim como a igreja de Filipos, devemos ser ativos e generosos no apoio financeiro dos missionários e da obra missionária como um todo.

2- Tendo consciência de nosso dever.

Contudo, o apóstolo Paulo ensinou à igreja de Corinto que contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual que Deus “credita” na “conta” dos doadores (2 Co 9.6-8). Hoje não é diferente, pois a oferta que oferecemos para o sustento missionário, o Senhor a recebe com alegria. Esse ato nos dá a certeza de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19). Assim, investir na obra missionária é a certeza de que estamos ajuntando tesouros no céu (Mt 6.20,21).

Paulo ensinou que contribuir para a obra missionária é muito mais do que uma simples doação financeira. É um investimento espiritual que Deus reconhece e recompensa. Isso se evidencia em 2 Coríntios 9.6-8, onde Paulo escreve sobre a semeadura e a colheita, fazendo uma comparação com o ato de contribuir. Ele enfatiza que Deus ama quem dá com alegria e generosidade, e Ele é capaz de suprir todas as nossas necessidades.

Essa lição é crucial para que entendamos que contribuir financeiramente para a obra missionária não é apenas uma obrigação, mas uma oportunidade de investir no Reino de Deus.

É um ato de fé e obediência que Deus honra. Quando contribuímos para o sustento missionário, estamos investindo não apenas em causas terrenas, mas também em tesouros celestiais.

O apóstolo Paulo também nos lembra que Deus suprirá todas as nossas necessidades (Filipenses 4.19). Isso significa que, quando colocamos o Reino de Deus em primeiro lugar, Ele cuida de nós e atende às nossas necessidades de maneira abundante. Contribuir para a obra missionária não nos empobrece; pelo contrário, é uma maneira de acumular tesouros no céu (Mateus 6.20,21).

Portanto, não devemos encarar a compreensão do dever de contribuir para a obra missionária como um fardo, mas como uma oportunidade de fazer parte da missão de Deus no mundo. É uma maneira de expressar nossa gratidão a Deus pela salvação que recebemos e de participar ativamente na proclamação do Evangelho a todas as nações.

3- Pessoas financiando a obra divina.

Em Lucas 8.1-3 um grupo de mulheres acompanhavam nosso Senhor e o serviam com seus bens, ou seja, sustentava financeiramente o ministério de Jesus e seus discípulos. Assim, a responsabilidade do financiamento para a expansão da mensagem do Reino de Deus é algo que podemos rastrear antes mesmo da origem histórica da Igreja. Isso nos revela que, apesar da impossibilidade de a maioria dos cristãos fazer missões transcultural diretamente no campo, ela pode sustentar o ministério de um missionário e, a partir dessa resolução, garantir a execução da obra Missões Transculturais. Portanto, atentemos para as palavras de Hudson Taylor, missionário inglês na china: “A obra de Deus feita segundo a vontade de Deus, jamais terá falta dos recursos de Deus”.

Em Lucas 8.1-3, vemos um grupo de mulheres que acompanhava nosso Senhor Jesus e seus discípulos, servindo com seus próprios bens para sustentar financeiramente o ministério. Isso é um exemplo de como a responsabilidade de financiar a expansão da mensagem do Reino de Deus remonta aos primórdios do cristianismo.

As mulheres que contribuíram não estavam apenas testemunhando o ministério de Jesus, mas também desempenhavam um papel essencial ao garantir que o trabalho pudesse continuar.

Essa lição é valiosa, pois nos ensina que a obra de Deus não depende apenas daqueles que pregam ou realizam trabalho missionário no campo, mas também daqueles que oferecem apoio financeiro. Embora a maioria dos cristãos possa não ter a oportunidade de fazer missões transculturais diretamente no campo, todos podem participar sustentando o ministério de missionários.

Isso significa que cada um de nós tem a capacidade e a responsabilidade de garantir que a obra de Missões Transculturais prossiga. Contribuir financeiramente para a obra missionária é uma maneira tangível de fazer isso. Seja através de ofertas regulares, doações voluntárias ou parcerias com organizações missionárias, cada ato de generosidade faz a diferença na expansão do Reino de Deus.

Cada contribuição, por menor que seja, é uma parte vital na execução da obra de Missões Transculturais. Ao oferecer seu apoio financeiro, estamos desempenhando um papel fundamental na propagação do Evangelho e na transformação de vidas ao redor do mundo.

CONCLUSÃO

Nossos dízimos e ofertas são uma maneira de reconhecermos a soberania de Deus em nossa vida e é a vontade divina a salvação dos perdidos da Terra (1 Tm 2.4). Para que essa meta seja alcançada, Deus conta com cada um de seus filhos, com todos os seus dons e talentos. Deus conta com você para entrar no seleto grupo de mantenedores da obra missionária. O Senhor nosso Deus conta conosco para fazermos chegar Bíblias, literaturas e missionários aos povos que ainda não foram alcançados com a mensagem de vida eterna.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *