Conhecer a Palavra

Subsidio Lição 13 – O Mundo de Deus no Mundo dos Homens

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Subsidio Lição 13 – O Mundo de Deus no Mundo dos Homens

TEXTO ÁUREO

“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho,e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).” (Mt 1.23)

VERDADE PRÁTICA

Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os valores do Reino de Deus no mundo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 1.21-23,Gálatas 4.3-7

INTRODUÇÃO

As Escrituras revelam que haverá um futuro reino literal, porém, na presente dispensação da graça, esse reino é espiri­tual: “o Reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21). Nesta lição, que encerra o atual trimestre, estudaremos a respeito da implantação do Reino de Deus no mundo, do contraste entre quem vive sob a égide desse reino e os que vivem de acordo com os valores do mundo. Assim, o propósito é lembrar como Deus age para habitar conosco e reforçar que, embora vivamos grandes desafios, o Reino de Deus permanece agindo no mundo por meio da Igreja (Mt 5.16).

 As Escrituras indicam a existência de um “futuro reino literal”. Isso significa que, de acordo com o ensino bíblico, há uma promessa de que um dia Deus estabelecerá um reino real (milênio) e tangível na Terra.

No entanto, na “presente dispensação da graça”, o Reino de Deus assume uma natureza espiritual.

“Indagado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus respondeu: ‘O Reino de Deus não vem de modo visível, nem se dirá: ‘Ei-lo aqui!’ ou ‘Lá está!’ Porque o Reino de Deus está entre vós.'”

Este diálogo ocorre quando os fariseus questionam Jesus sobre quando o Reino de Deus viria. Eles tinham uma compreensão tradicional do Messias como um líder político e esperavam uma libertação política e visível de Israel. No entanto, a resposta de Jesus desafia essa expectativa.

Primeiramente, Jesus afirma que o Reino de Deus “não vem de modo visível”. Isso significa que o Reino de Deus não é um reino terreno e político que os olhos físicos podem observar. Em vez disso, ele é espiritual e transcende as limitações do mundo material.

Em seguida, Jesus diz: “nem se dirá: ‘Ei-lo aqui!’ ou ‘Lá está!’” Isso indica que o Reino de Deus não está ligado a um lugar físico específico. Não é algo que uma localização geográfica ou uma instituição religiosa pode confinar. Ele está além dessas categorias terrenas.

A frase mais impactante neste trecho é: “Porque o Reino de Deus está entre vós.” Essa afirmação revela que o Reino de Deus é uma realidade espiritual presente que os indivíduos podem experimentar aqui e agora. É uma presença ativa e transformadora na vida das pessoas.

Essa passagem ensina que o Reino de Deus não é apenas um evento futuro, mas uma realidade espiritual que está à nossa disposição. Ele está disponível para aqueles que se voltam para Deus, aceitam Jesus Cristo e vivem de acordo com os princípios desse Reino, que incluem o amor, a justiça, a compaixão e a busca pela vontade de Deus.

Palavra-chave: REINO

I – O REINO DE DEUS NO MUNDO

1- A encarnação de Cristo.

Mateus assevera que a profecia messiânica se cumpriu no nascimento de Jesus (Mt 1.21,22; Is 7.14). Esse evento se deu pela concepção de nosso Senhor pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria em que os Evangelhos ratificam que Ele é “filho do Altíssimo” (Lc 1.32) e que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14), ou seja, nosso Senhor e o Emanuel, o Deus conosco (Mt 1.23). Assim, no tempo determinado, Cristo se fez homem (Gl 4.4), de modo que Ele participou da nossa natureza para expiar os nossos pecados (Hb 2.14-18).

A encarnação de Jesus Cristo é um pilar fundamental da fé cristã, e sua necessidade está intrinsecamente ligada à justiça divina. A Bíblia ensina que o pecado entrou no mundo por meio de um homem, Adão, e com o pecado veio um “juízo de condenação”. Era imperativo, portanto, que a humanidade encontrasse redenção por meio de um representante humano. Jesus, o Filho de Deus que se tornou homem, desempenhou esse papel crucial. Sua obediência perfeita e sacrifício na cruz trouxeram a “justificação de vida”.

Ou seja, através de Cristo, podemos ser declarados justos diante de Deus e receber a reconciliação.

Sua encarnação foi essencial, pois Ele participou da nossa natureza para expiar nossos pecados. Assim, a expiação, que é a remoção dos pecados e a restauração do relacionamento com Deus, emerge como a razão central por trás da encarnação e da morte de Jesus. Isso revela o amor e a graça de Deus ao fornecer um caminho para que a humanidade seja justificada, reconciliada e restaurada à Sua presença através da fé em Cristo.

2- A mensagem do Reino.

Após a tentação no deserto, nosso Senhor deu início ao seu ministério: “desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4.17 ). Aqui, fica claro que a mensagem do Reino de Deus contém um apelo ao arrependimento (Mt 3.2), em que o termo grego para arrependimento é metanoia, que significa mudança de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para Deus (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28). Somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Cristo podem restaurar o pecador diante de Deus (At 3.19; Rm 3.23-25; 2 Co 7.10). Por conseguinte, é papel da Igreja proclamar a mensagem do Reino em todo o mundo (Mt 24 .14 ).

João Batista foi o precursor de Cristo na implantação do Reino. A mensagem apregoada no deserto da Judeia requeria mudança de vida: “[…] Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt3.2). Após ser batizado no Jordão e vencer a tentação no deserto, Cristo deu início ao seu ministério: “Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt 4.17). Portanto, a mensagem do Reino contém forte apelo ao arrependimento (Mt 3.2; 9.3)

Arrependimento significa mudança de mente e abrange o abandono do pecado e o voltar-se para Deus (Lc 24.46,47). Compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28).

Somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Cristo podem restaurar o homem a Deus (At 3.19; Rm 3.23-25; 2 Co 7.10).

Nesse sentido, a Escritura ensina que Deus “quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4). Contudo, Ele mesmo estabeleceu as condições para a salvação, sendo a mais fundamental estar em Cristo (Ef 1.1-4). E, para estar em Cristo, é preciso ter fé (Ef 3.17) e arrepender-se dos seus pecados (At 2.38). Porém, nenhuma dessas condições é meritória, e nenhum homem pode cumpri-las sem o auxílio e a capacitação divina. Por conseguinte, o papel da Igreja é proclamar essa mensagem do Reino em todo o mundo (Mt 24.14).

3- Os valores do Reino.

No Sermão do Monte, Cristo revela a ética e a moral do Reino, onde destacam-se: o necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); o casamento indissolúvel (Mt 5.31,32); a honestidade no falar (Mt 5.33-37); o não revidar as ofensas (Mt 5.38-44); a esmola, a oração e a jejum a partir de um coração sincero (Mt 6.115,16); o não julgar os outros (Mt 7.1,2); o alerta sobre os dois caminhos (Mt 7.13,14); a advertência contra os falsos profetas (Mt 7.15-23); e a exortação para a prática desses valores (Mt 7.24-35). Nesse sentido, o sermão nos chama para uma vida de perfeição em Cristo (Mt 5.48) e nos convida a priorizar o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6.33). Assim, os filhos do Reino devem expressar esses valores em seu viver diário (Ef 5.8).

O Sermão do Monte, proferido por Jesus, é um dos discursos mais marcantes e influentes do Novo Testamento, e nele, Cristo revela os princípios fundamentais da ética e da moral que devem guiar a conduta dos seguidores do Reino de Deus. Ele estabelece um padrão elevado de retidão cristã, declarando que essa retidão deve exceder a justiça dos escribas e fariseus, líderes religiosos de sua época. No entanto, o Sermão do Monte não promove um legalismo vazio; ao contrário, enfatiza que essa nova justiça é alcançada por meio da obra redentora de Cristo. É uma transformação interior que conduz os crentes à obediência, não por mero cumprimento de regras, mas por uma mudança de coração.

A mensagem do Sermão do Monte é prática e relevante para a vida cristã, pois reflete os valores do Reino de Deus. A vida em Cristo não é apenas uma teoria, mas uma realidade prática que os discípulos são chamados a viver.

Esses princípios não devem ser praticados superficialmente ou de forma ostensiva, evitando o farisaísmo, mas com autenticidade e sinceridade. Os seguidores do Reino são instados a mostrar esses valores em suas vidas diárias, revelando uma justiça que transcende as aparências e que espelha a transformação do caráter de Deus.

Em resumo, o Sermão do Monte é um guia ético e moral que delineia a conduta ideal para os cristãos, excedendo o legalismo vazio. Ele enfatiza que essa retidão é alcançada pela graça redentora de Cristo e deve ser vivida de maneira prática e autêntica. Os discípulos do Reino são convocados a serem agentes de uma nova justiça que reflete a transformação interior trazida por Cristo e que glorifica a Deus por meio de sua obediência.

 

II- AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO

1- Remissão dos pecados.

Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes em Cristo. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3). Isso quer dizer que, antes do Evangelho do Reino, a percepção espiritual tanto de judeus quanto de gregos era limitada, legalista e supersticiosa. Entretanto, no tempo assinalado, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4) para remir a humanidade da escravidao do pecado (Gl 4.5a). Desse modo, a morte expiatória de Cristo libertou o homem da maldição da lei e da potestade das trevas (Gl 3.13; Cl 1.13). Assim, como pecadores, outrora escravos, e agora perdoados, fomos elevados à condição de filhos por adoção e herdeiros de Cristo (Gl 5.4,5b).

A morte expiatória de Cristo desempenha um papel fundamental na teologia cristã, pois ela liberta a humanidade da maldição da Lei e da influência das trevas. A palavra “expiar” está ligada a sacrifícios que visam purificar e perdoar pecados, e seu significado primário é “cobrir”, simbolizando a cobertura com sangue para a remissão dos pecados. Isso encontra respaldo no Antigo Testamento, onde se afirma que “o sangue fará expiação pela alma.”

No Novo Testamento, enfatiza-se a mesma ideia: “a remissão não ocorre sem derramamento de sangue.”

Assim, o sacrifício de Cristo na cruz opera uma redenção grandiosa.

Além disso, a cruz de Cristo desempenha um papel crucial na reconciliação dos pecadores com Deus. Através dela, experimentamos a reconciliação com Deus, deixando para trás a condição de condenação e escravidão pelo pecado para nos tornarmos filhos adotivos. A obra realizada na cruz é confirmada como suficiente para perdoar nossos pecados, trazendo liberdade e perdão. Aqueles que anteriormente estavam sujeitos à sentença de condenação são exaltados à condição de filhos adotivos, demonstrando, desse modo, o amor e a graça imensos de Deus. Assim, a morte expiatória de Cristo não apenas redime, mas também reconcilia e restaura a relação entre o homem e Deus, oferecendo esperança e salvação àqueles que creem.

2- Adotados e Herdeiros de Cristo.

Noutro tempo, éramos estranhos e inimigos, mas agora somos filhos reconciliados em Cristo (Cl 1.21). Deus concedeu aos filhos a dádiva de um novo nome e uma nova imagem: a imagem de Cristo (Rm 8.29; Ap 2.17). Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também herdeiros de Deus por Cristo” (GI 4.7). Nessa herança estão inclusas as promessas a Abraão (Gl 3.29) e a vida eterna (Tt 3.7; Ef 3.6).

Ao ser aceitos, fomos transformados em filhos para o seu louvor e glória (Ef 1.6). o propósito da remissão de pecados, a filiação e a herança, não tem outro alvo senão louvar e glorificar a Deus (Ef 1.6,12,14). Portanto, a Igreja nunca terá glória em si mesma; toda a glória é exclusivamente tributada para Deus por intermédio da obra de Cristo (Sl 115.1, Jo 13-31,32). Assim, a Igreja é o campo onde se exterioriza o Reino de Deus aqui no mundo (Ef 3.10-12).

A adoção é um ato que vai além do aspecto legal; é também uma demonstração de afeto e amor. Ela envolve tornar alguém um “filho” não apenas por meio da lei, mas também por meio do coração. Podemos definir a “adoção” como o processo de incorporar alguém a uma família de maneira permanente e com todos os direitos legais de um filho, conforme estabelecido pelas normas legais. Entre os gentios, esse ato era voluntário e incluía privilégios como herdar e obedecer ao pai adotivo.

O apóstolo Paulo faz uma poderosa analogia entre a adoção humana e a relação do cristão com Deus. Ele compara o cristão a um filho adotado que, sob a autoridade do Pai adotivo, que é Deus, recebe o direito de pertencer à família espiritual cristã. Isso fica claro em passagens como Romanos 8:15, Gálatas 4:5 e Efésios 1:5.

Assim como um filho adotado é aceito na família com todos os direitos e privilégios, o cristão é aceito na família de Deus por meio da fé em Cristo, recebendo o status de filho e compartilhando na herança espiritual que Deus oferece.

Essa analogia da adoção destaca o relacionamento íntimo e afetuoso que Deus deseja ter com Seus filhos, destacando o amor e a graça que Ele estende a todos aqueles que O recebem. Portanto, a adoção espiritual ilustra não apenas a posição legal do cristão diante de Deus, mas também a profunda relação de amor e cuidado que Deus tem para com Seus filhos, que Ele acolhe em Sua família com amor incondicional.

A nossa adoção como filhos de Deus traz consigo um privilégio adicional: somos herdeiros de Deus por meio de Cristo. Essa herança não se refere apenas a bens materiais, mas inclui todas as riquezas espirituais e promessas divinas que Deus tem reservado para Seus filhos. Como filhos adotivos de Deus, temos acesso a essa herança divina.

Deus é o provedor de toda essa riqueza, e ela está à nossa disposição por causa da nossa adoção. Essa herança não é algo que apenas esperamos receber no futuro; já podemos desfrutar de muitos de seus benefícios no presente, como a paz, a alegria, o perdão e a comunhão com Deus. No entanto, vivenciaremos a plenitude dessa herança plenamente na Segunda Vinda do Senhor, quando seremos glorificados e compartilharemos da herança celestial de Cristo.

O apóstolo Paulo enfatiza que não apenas somos herdeiros de Deus, mas também coerdeiros com Cristo. Isso significa que compartilhamos com Cristo todas as bênçãos e promessas que Deus reservou para Ele. É um privilégio notável e uma expressão do amor e da graça de Deus para com Seus filhos.

III- OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO

1- A escravidão do pecado.

A Bíblia assevera que aquele que comete pecado é servo do pecado (Jo 8.34). Isso significa que o ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna ao homem incapaz de aceitar a Palavra de Deus (Jo 8.43). Além disso, a soberba o impede de reconhecer a própria escravidão (Jo 9.41). Subjugado pela carne, o pecador se entrega à desonestidade, injustiças, glutonarias, álcool, nicotina e demais vícios (Rm 13.13). É o retrato de uma vida miserável, sem paz de espírito, que trilha o caminho das trevas e necessita de urgente libertação (Jo 8.36).

O pecado tem um impacto profundo na capacidade do ser humano de aceitar a Palavra de Deus. Aqueles que estão dominados pelo pecado muitas vezes têm dificuldade em compreender a essência da mensagem do evangelho. Isso ocorre porque o pecado cria barreiras que obscurecem a visão espiritual. A soberba, por exemplo, impede que alguém reconheça sua própria escravidão espiritual. Em vez disso, a pessoa engana a si mesma, fechando os olhos para a verdade.

Aqueles que permanecem nas trevas espirituais muitas vezes culpam-se por sua própria obscuridade. Eles deliberadamente se recusam a sair das trevas, optando por permanecer na autoilusão. O pecado perpetua esse ciclo de engano e cegueira espiritual, como mencionado em João 3:20.

Além disso, o pecado se manifesta em várias formas prejudiciais. O espírito do erro pode levar a ações destrutivas, como assassinato, aborto e suicídio. Também leva a proferir mentiras e abraçar ideias progressistas que se afastam dos princípios éticos e morais. Isso pode incluir condutas imorais, como adultério, fornicação, prostituição e homossexualidade, bem como a entrega a vícios como desonestidade, injustiça, glutonaria, uso de substâncias nocivas e outros comportamentos prejudiciais.

Essa vida marcada pelo pecado é uma existência escravizada, carente de paz interior e necessitando urgentemente de libertação. A mensagem do evangelho, como mencionada em João 8:36, oferece essa libertação e a oportunidade de escapar das garras do pecado, encontrando paz e redenção por meio de Cristo. Portanto, reconhecer a gravidade do pecado é o primeiro passo em direção à transformação e à libertação espiritual.

2- Filhos da ira e condenação eterna.

As Escrituras enfatizam que os homens escravizados pelos desejos e pensamentos da carne são “por natureza filhos da ira ” (Ef 2.3). Refere-se à inclinação em satisfazer as paixões e praticar o mal inerente ao homem não-regenerado (Gn 6.5). As inclinações carnais, a impureza, a avareza, e a idolatria, entre outros, resultam na “ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.3-6). Por isso, nosso Senhor ensinou que aquele que “não crê já está condenado” (Jo 3.18b). Quem não entrega sua vida ao Salvador é condenado porque se recusa a crer “no nome do Unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18c). Assim, o pecado da incredulidade é o clímax da rebeldia que resiste à salvação ofertada em Cristo (Lc 7.30; At 7.51). Assim sendo, somos exortados: “aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24.13 – ARA).

A Bíblia adverte que aqueles que deliberadamente rejeitam os princípios éticos e morais do Reino de Deus enfrentarão julgamento por causa de sua impiedade. Isso é evidenciado em 2 Pedro 2:12-14. O destino dos incrédulos que persistem na impiedade é a condenação eterna no Inferno, conforme mencionado em Mateus 25:41. No entanto, é importante destacar que os crentes em Cristo não enfrentam condenação, conforme afirmado em João 3:18a.

Essas passagens da Bíblia enfatizam a seriedade das escolhas morais e espirituais que fazemos. A decisão de rejeitar os princípios éticos e morais do Reino de Deus pode ter consequências eternas. Por outro lado, Deus promete a salvação àqueles que permanecem firmes na fé até o fim. Isso destaca a importância da perseverança na fé cristã.

Em resumo, a Bíblia nos adverte sobre as consequências da rejeição da ética e da moral do Reino de Deus e nos exorta a permanecer firmes na fé para alcançar a salvação. É um lembrete da importância de vivermos de acordo com os princípios divinos e da esperança que temos em Cristo para a vida eterna.

CONCLUSÃO

Os judeus aguardavam um reino literal para libertá-los da opressão política, social e econômica. Cristo os corrigiu e afirmou que o “Reino de Deus não vem com aparência exterior” (Lc 17.20), isto é, não seria terreno, mas espiritual. O reino literal ainda será implantado. Nesse aspecto, Cristo veio para resgatar o homem do pecado. Isso requer arrependimento e fé no sacrifício da cruz. Os que recusam a ética e a moral do Reino são condenados à morte eterna. Assim, os valores cristãos devem ser observados pela Igreja, cuja missão é anunciar o Reino de Deus num mundo dominado pelo Império do Mal.

 

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