Conhecer a Palavra

Subsidio Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão

subsidio lição 12 A Bendita Esperança – A Marca do Cristão

Subsidio Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão | 2° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS

A base desta esperança é estabelecida na ressurreição de Jesus Cristo, conforme 1 Pedro 1:3,21. Pedro escreve: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pe 1:3).

A vitória de Jesus sobre a morte assegura aos crentes que a morte não é o fim, mas o início de uma nova vida em Cristo. Essa esperança é mais do que um simples desejo ou otimismo; é uma certeza baseada na promessa de Deus. Portanto a ressurreição de Jesus é a garantia de que todas as promessas de Deus se cumprirão.

Como Pedro explica mais adiante, esta esperança “não pode perecer, macular-se ou murchar. Esta herança está reservada nos céus para vocês” (1 Pe 1:4). Esta certeza dá ao crente uma perspectiva eterna, que transforma a maneira como ele vive no presente.

Além disso, a esperança na ressurreição de Cristo motiva a Igreja a trabalhar diligentemente pelo reino de Deus. Sabendo que nossa esperança está segura em Cristo, somos impulsionados a viver de maneira digna do chamado que recebemos. Isso inclui proclamar o evangelho, servir aos necessitados, buscar a justiça e manifestar o amor de Cristo em todas as nossas ações. A esperança viva que possuímos não é passiva, mas ativa e dinâmica, movendo-nos a agir em conformidade com a vontade de Deus.

A esperança cristã, conforme apresentada no Novo Testamento, está firmada em cinco pilares. Esses pilares são:

1. Cristo é a Fonte de Nossa Esperança (1 Timóteo 1:1)

Jesus Cristo é identificado como a fonte verdadeira de esperança para os cristãos. Em 1 Timóteo 1:1, Paulo se refere a Cristo como “nossa esperança”. Ele é a personificação da esperança, e sua vida, morte e ressurreição proporcionam a base sobre a qual a esperança cristã se sustenta. É em Cristo que encontramos a garantia de todas as promessas de Deus.

2. A Mensagem da Vida Eterna (Tito 1:2)

Em Tito 1:2, Paulo fala sobre “a esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos.” Esta promessa assegura aos crentes que, apesar das dificuldades e sofrimentos desta vida, há uma vida eterna reservada para nós , garantida pela fidelidade de Deus.

3. A Esperança da Ressurreição (Atos 24:15; 1 Coríntios 15:20-23)

Em Atos 24:15, Paulo declara ter “esperança em Deus… que haverá ressurreição tanto de justos como de injustos.” Além disso, 1 Coríntios 15:20-23 afirma que Cristo é “as primícias dos que dormem”, garantindo que assim como Ele ressuscitou, também os crentes ressuscitarão. A ressurreição de Jesus é a garantia da nossa própria ressurreição e vida eterna.

4. A Volta de Cristo para Nos Buscar (Tito 2:13)

Em Tito 2:13, Paulo fala sobre “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.” A segunda vinda de Cristo é uma promessa de redenção final e completa, onde Ele virá buscar os seus e instaurar o seu reino definitivo.

5. A Transformação Futura em Conformidade com Cristo (1 João 3:2)

A esperança cristã também envolve a transformação futura dos crentes. Em 1 João 3:2, é dito: “Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos.” Esta promessa assegura que os crentes serão transformados para serem como Cristo, completos em santidade e glória.

Não há como o cristão não ser firme, constante e abundante na obra do Senhor diante dessa gloriosa esperança.

Primeiramente, Em Atos 23:6, Paulo afirma que é julgado “por causa da esperança na ressurreição dos mortos”. Esta esperança é reiterada em 1 Tessalonicenses 4:13-14, onde Paulo consola os crentes com a certeza de que os que morreram em Cristo ressuscitarão quando Ele retornar.

Em Atos 26:6-7, Paulo fala sobre a esperança no cumprimento da promessa feita por Deus aos patriarcas, uma esperança que é compartilhada por todo o povo de Israel. Esta promessa é vista como sendo realizada em Jesus Cristo e estendida a todos os crentes.

Em Gálatas 5:5, Paulo menciona a “esperança da justiça” que os crentes aguardam pelo Espírito, através da fé. Esta justiça é tanto uma realidade presente, pela justificação em Cristo, quanto uma esperança futura de plena justiça na glorificação.

Colossenses 1:5 destaca a esperança do evangelho, que é a expectativa de bênçãos futuras prometidas no evangelho. Essa esperança é preservada no céu para os crentes, e é a base da fé e do amor demonstrados pelos seguidores de Cristo.

Paulo também aborda a esperança do arrebatamento da Igreja em 1 Tessalonicenses 5:8, onde os crentes são encorajados a viver de forma sóbria, revestidos da “couraça da fé e do amor, e como capacete, a esperança da salvação.” Esta esperança se refere ao retorno de Cristo para levar sua Igreja consigo.

Em Efésios 1:18, Paulo ora para que os crentes conheçam “a esperança da sua vocação,” ou seja, o chamado que Deus fez para uma vida santa e eterna. Essa vocação é uma parte essencial da identidade e do propósito dos crentes.

Tito 1:2 e 3:7 falam sobre a esperança da vida eterna, destacando que essa esperança é uma promessa de Deus, que não pode mentir. Esta vida eterna é garantida pela misericórdia de Deus e é um dos aspectos mais fundamentais da esperança cristã.

Finalmente, em Tito 2:13, Paulo menciona a esperança do aparecimento da glória de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que é a segunda vinda de Cristo em poder e glória. Esta expectativa motiva os crentes a viverem vidas piedosas enquanto aguardam esse grande evento.

Na Primeira Carta aos Coríntios, a esperança aparece como uma das três virtudes teológicas, junto com a fé e o amor (1 Coríntios 13:13). Paulo coloca a esperança em um lugar de destaque, mostrando que, junto com a fé e o amor, ela é essencial para a vida cristã.

3- Deus: O autor da nossa esperança.

Essa esperança é uma consequência do Novo Nascimento em Cristo Jesus, de modo que esse processo envolve uma obra plenamente sobrenatural, espiritual (1 Pe 1.23). Por isso, Deus é o autor da nossa esperança, conforme o apóstolo Paulo mostra em sua carta (Rm 15.13). Logo, por meio dessa viva esperança, estamos prontos para suportar perseverantemente todos os dissabores ao longo da nossa jornada ao Céu (Hb 10.32-36). Ora, a nossa fé tem sido provada pela história por meio das perseguições cruéis e muitos outros desafios que sempre nos testaram. Entretanto, a Igreja de Cristo nunca sucumbiu a eles, sempre prosperou e floresceu por causa de uma esperança gloriosa que nunca puderam tirar de nós, a confiança na vida eterna com Deus (At 20.24).
De fato, desde o início da história registrada na Bíblia, em Gênesis, Deus fez uma promessa de salvação para toda a humanidade (Gn 3:15). Essa promessa foi cumprida por meio de Jesus Cristo, que veio para perdoar nossos pecados e restaurar a comunhão perdida com Deus. Com a vinda de Cristo, o Espírito Santo habita em nós, capacitando-nos a viver de acordo com os ensinamentos de Jesus. Deus é, portanto, o autor da nossa esperança, pois é Ele quem nos ama e nos salva pela sua graça.
A fidelidade de Deus é uma garantia para nossa esperança. Ele é verdadeiro em suas promessas e nunca falha (Nm 23:19). Mesmo que sejamos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar a si mesmo (2 Tm 2:13). Podemos confiar plenamente que tudo o que está escrito na Bíblia se cumprirá, incluindo a promessa do novo Céu e da nova terra, assim como a punição dos pecadores.

A Bíblia, como revelação divina, não se limita ao relato histórico ou ao ensino moral; ela também projeta o futuro da humanidade. Desde os primeiros versículos de Gênesis até as visões apocalípticas de João em Apocalipse, a Bíblia revela o plano de Deus para o futuro da humanidade.

O propósito eterno de Deus, revelado desde Gênesis, é conceder ao homem um verdadeiro paraíso eterno.

Embora contenha relatos do passado e previsões futuras, a Bíblia é, em sua essência, a Palavra viva de Deus, atuante no tempo presente, direcionando a vida dos salvos neste mundo (Hebreus 4:12).

O tema central da Bíblia é o plano de Deus para a humanidade: a salvação dos pecadores por meio de Cristo. Essa grande bênção traz consigo promessas futuras para aqueles que decidiram seguir o caminho estreito e o apertado (Mateus 7:13). Grande parte das Escrituras é dedicada a profecias que abordam eventos futuros, um campo de estudo conhecido como escatologia.

A escatologia bíblica trata de temas como a segunda vinda de Cristo, o juízo final, a ressurreição dos mortos, a vida eterna e a renovação de todas as coisas. Essas profecias e promessas não são meras especulações, mas realidades futuras garantidas pela fidelidade e soberania de Deus.

Assim, a Bíblia não é apenas um registro do passado ou um guia para o presente, mas também um mapa que aponta para o futuro da humanidade. Ela nos lembra que a história não termina aqui, mas que há um destino final glorioso preparado por Deus para aqueles que creem e confiam nele.

A esperança no porvir é uma âncora para a alma do crente, proporcionando-lhe consolo e alegria mesmo em meio às adversidades da vida terrena. Consciente das promessas de Deus em relação ao futuro, o crente salvo encontra paz e segurança para seguir sua jornada, sem ser dominado pelo medo ou pela ansiedade.

A Palavra de Deus é clara ao assegurar que, apesar das enfermidades, doenças incuráveis e todas as formas de aflição presentes neste mundo, a ressurreição e a transformação do corpo ocorrerão. Essa promessa é uma fonte de esperança inabalável para o crente, pois indica que o sofrimento não é o fim da história.

Além disso, a esperança no porvir implica na erradicação definitiva do mal e na restauração completa da criação.

O crente confia na soberania de Deus para cumprir suas promessas e trazer justiça e redenção plenas. Essa certeza traz consolo nos momentos de tribulação e inspira alegria diante da perspectiva de um futuro glorioso.

Portanto, a esperança no porvir não apenas conforta o coração do crente diante das dificuldades presentes, mas também o motiva a viver com coragem e confiança, sabendo que o melhor ainda está por vir.

Primeiramente, uma doutrina da esperança proporciona ao crente a certeza de que Deus está no controle de todas as coisas. Esta confiança é vital para enfrentar as lutas dessa vida com paz e segurança. Saber que Deus é soberano e que tudo está sob Seu comando permite que o cristão viva sem medo, mesmo diante das adversidades e tribulações.

Além disso, essa doutrina fortalece a fé do crente ao reafirmar as promessas de Deus sobre o futuro. A esperança cristã não é uma expectativa vaga ou incerta, mas uma certeza baseada na fidelidade de Deus. As Escrituras estão repletas de promessas sobre a vida eterna e a restauração de todas as coisas, e essa perspectiva gloriosa alimenta e sustenta o coração do crente.

Viver de acordo com essa teologia bíblica significa ter a certeza de que, independentemente das circunstâncias atuais, o desfecho final é a vida eterna com Deus. Isso inclui a completa restauração e renovação de toda a criação, conforme o plano redentor de Deus.

Assim como uma âncora segura e firme mantém um navio estável em meio às tempestades do mar, a esperança cristã funciona como uma âncora para a alma do crente durante sua jornada com Cristo.

O livro de Atos nos apresenta a cena de uma tempestade no mar, onde os marinheiros lançam uma âncora para evitar que o navio seja levado pela força das ondas. Da mesma forma, o escritor aos Hebreus nos fala sobre a esperança cristã como uma âncora da alma, segura e firme. Esta esperança não é apenas uma expectativa vaga, mas algo sólido e confiável que sustenta e estabiliza o crente em meio às incertezas e dificuldades da vida.

Nos momentos de provação, dor e incerteza, a esperança cristã serve como uma âncora que nos mantém firmes e inabaláveis. Ela nos lembra das promessas de Deus, do seu amor e fidelidade, e nos dá a certeza de que ele está conosco em todos os momentos.

Assim, a esperança como âncora da alma nos dá força para enfrentar os desafios da vida, nos fortalece na fé e nos sustenta até alcançarmos o nosso destino final em Cristo.

A esperança do crente é a melhor porque está fundamentada em Deus, que é a fonte da nossa esperança. Ao contrário da esperança colocada nos homens, que são falíveis e limitados, a esperança em Deus é segura e confiável, pois Ele é fiel, imutável, poderoso e justo. Confiar em Deus significa descansar nas suas promessas, que são garantidas pela sua própria natureza perfeita.

Quando nossa esperança está em Deus, nossa vida ganha significado e propósito.

Tudo o que fazemos, pensamos e realizamos é direcionado para a glória de Deus. Como afirmado no Salmo 20:7, colocamos nossa confiança plena em Deus, pois sabemos que Ele é o único que pode satisfazer plenamente nossas necessidades e anseios mais profundos.

Além disso, a esperança do crente se traduz em uma vida de constante busca pela verdade, santidade e piedade. Sabemos que um futuro melhor nos aguarda, conforme prometido por Jesus Cristo. Aqueles que seguem a Cristo já experimentam uma vida melhor aqui na Terra e têm a promessa da vida eterna.

Essa esperança nos sustenta mesmo diante dos desafios, problemas, lutas e dificuldades da vida. Enquanto aqueles que não têm esperança podem cair no desespero, o crente encontra conforto na esperança em Deus, que é a âncora de sua alma. Sabemos que Deus está no controle de todas as coisas e que o final da nossa história será a eternidade plena com Ele nos céus.

Para manter-se firme na esperança, o cristão precisa desenvolver uma vida de fé. Como nos lembra Hebreus 11:6, a fé é essencial para adorar e servir a Deus. É por meio da fé que somos levados a confiar em Deus e em suas promessas, que são fiéis e verdadeiras. A fé também nos nutre e fortalece espiritualmente, contribuindo para nosso crescimento e maturidade espiritual.

Uma prática fundamental para cultivar essa fé é desenvolver uma vida de oração contínua, como nos exorta 1 Tessalonicenses 5:17 e Romanos 12:12.

A oração nos conecta intimamente com Deus e nos fortalece diante das adversidades. Aqueles que vivem em constante comunhão com Deus por meio da oração são renovados e fortalecidos espiritualmente, encontrando nele a força necessária para permanecer firmes na esperança.

Além disso, olhar constantemente para Cristo é crucial para manter-se firme na esperança, como nos ensina Hebreus 12:2. Seguir o exemplo de Cristo em amor, pureza, santidade e verdade nos capacita a continuar avançando, mesmo diante dos desafios. Ele é nosso maior padrão de vida e nos guia no caminho da esperança e da fé.

Outro aspecto importante é viver em comunhão com outros irmãos na fé. A união com outros cristãos é essencial para encorajar, apoiar e fortalecer uns aos outros. Compartilhar dons, experiências e momentos de comunhão contribui para edificar e fortalecer a fé de todos. Como Paulo nos lembra em Gálatas 6:2, devemos ajudar uns aos outros, compartilhando as cargas e apoiando-nos mutuamente.

Um comentário

  1. Aldenor evangelista da Silva Evange

    Excelente, meus parabéns deus abençoe sempre.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *