Subsidio Lição 12: A Bendita Esperança – A Marca do Cristão | 2° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS
TEXTO ÁUREO
“Aguardando a bem aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.” (Tt 2.13)
VERDADE PRÁTICA
A esperança cristã é a âncora que mantém a alma do crente firme diante dos dissabores em nossa jornada de fé.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
INTRODUÇÃO
Desde quando o crente nasce de novo, ele é convocado a viver uma vida de esperança. Nesse sentido, a esperança cristã tem o seu fundamento na ressurreição do Senhor Jesus (1 Pe 1.3,21). É uma obra poderosa de Deus que move a Igreja de Cristo a trabalhar por causa do seu reino. Assim, a lição desta semana tem o propósito de expor o ensino da esperança cristã e o quanto ele é importante em nossa jornada para o céu.
Palavra-Chave: Esperança
A base desta esperança é estabelecida na ressurreição de Jesus Cristo, conforme 1 Pedro 1:3,21. Pedro escreve: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pe 1:3).
A vitória de Jesus sobre a morte assegura aos crentes que a morte não é o fim, mas o início de uma nova vida em Cristo. Essa esperança é mais do que um simples desejo ou otimismo; é uma certeza baseada na promessa de Deus. Portanto a ressurreição de Jesus é a garantia de que todas as promessas de Deus se cumprirão.
Como Pedro explica mais adiante, esta esperança “não pode perecer, macular-se ou murchar. Esta herança está reservada nos céus para vocês” (1 Pe 1:4). Esta certeza dá ao crente uma perspectiva eterna, que transforma a maneira como ele vive no presente.
Além disso, a esperança na ressurreição de Cristo motiva a Igreja a trabalhar diligentemente pelo reino de Deus. Sabendo que nossa esperança está segura em Cristo, somos impulsionados a viver de maneira digna do chamado que recebemos. Isso inclui proclamar o evangelho, servir aos necessitados, buscar a justiça e manifestar o amor de Cristo em todas as nossas ações. A esperança viva que possuímos não é passiva, mas ativa e dinâmica, movendo-nos a agir em conformidade com a vontade de Deus.
I- PARA ONDE APONTA A ESPERANÇA DO CRISTÃO?
1- A esperança cristã.
De acordo com o Novo Testamento, a “esperança” é uma expectativa favorável e confiante que se fundamenta ao que não se vê, ao futuro (Rm 8.24,25). Nesse caso, ela pode antecipar aquilo que é bom (Tt 1.2; 1 Pe 1.21). Não por acaso, o apóstolo Paulo escreve que a esperança do cristão foi estabelecida por meio de Cristo, a “esperança da glória” e a “esperança nossa” (Cl 1.27; 1 Tm 1.1). Portanto, do ponto de vista bíblico, podemos dizer que a esperança é “a confiança no cumprimento de uma grande expectativa”.
A esperança cristã, conforme apresentada no Novo Testamento, está firmada em cinco pilares. Esses pilares são:
1. Cristo é a Fonte de Nossa Esperança (1 Timóteo 1:1)
Jesus Cristo é identificado como a fonte verdadeira de esperança para os cristãos. Em 1 Timóteo 1:1, Paulo se refere a Cristo como “nossa esperança”. Ele é a personificação da esperança, e sua vida, morte e ressurreição proporcionam a base sobre a qual a esperança cristã se sustenta. É em Cristo que encontramos a garantia de todas as promessas de Deus.
2. A Mensagem da Vida Eterna (Tito 1:2)
Em Tito 1:2, Paulo fala sobre “a esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos.” Esta promessa assegura aos crentes que, apesar das dificuldades e sofrimentos desta vida, há uma vida eterna reservada para nós , garantida pela fidelidade de Deus.
3. A Esperança da Ressurreição (Atos 24:15; 1 Coríntios 15:20-23)
Em Atos 24:15, Paulo declara ter “esperança em Deus… que haverá ressurreição tanto de justos como de injustos.” Além disso, 1 Coríntios 15:20-23 afirma que Cristo é “as primícias dos que dormem”, garantindo que assim como Ele ressuscitou, também os crentes ressuscitarão. A ressurreição de Jesus é a garantia da nossa própria ressurreição e vida eterna.
4. A Volta de Cristo para Nos Buscar (Tito 2:13)
Em Tito 2:13, Paulo fala sobre “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.” A segunda vinda de Cristo é uma promessa de redenção final e completa, onde Ele virá buscar os seus e instaurar o seu reino definitivo.
5. A Transformação Futura em Conformidade com Cristo (1 João 3:2)
A esperança cristã também envolve a transformação futura dos crentes. Em 1 João 3:2, é dito: “Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos.” Esta promessa assegura que os crentes serão transformados para serem como Cristo, completos em santidade e glória.
Não há como o cristão não ser firme, constante e abundante na obra do Senhor diante dessa gloriosa esperança.
2- A esperança nas cartas do apóstolo Paulo.
O assunto da esperança cristã está bem presente nas cartas apostólicas de Paulo. Nelas, percebemos a esperança na ressurreição dos mortos em Cristo ( At 23.6; 1 Ts 4.13,14); a esperança do cumprimento da promessa (At 26.6,7); a esperança da justiça (Gl 5.5); a esperança do Evangelho (Cl 1.5); a esperança do arrebatamento da Igreja (1 Ts 5.8); a esperança da vocação (Ef 1.18); a esperança da vida eterna (Tt 1.2; 3.7); e, finalmente, a esperança do aparecimento da glória de Deus e do Senhor Jesus Cristo (Tt 2.13). Na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios, a esperança aparece como a segunda virtude mencionada ali (1 Co 13.13).
Primeiramente, Em Atos 23:6, Paulo afirma que é julgado “por causa da esperança na ressurreição dos mortos”. Esta esperança é reiterada em 1 Tessalonicenses 4:13-14, onde Paulo consola os crentes com a certeza de que os que morreram em Cristo ressuscitarão quando Ele retornar.
Em Atos 26:6-7, Paulo fala sobre a esperança no cumprimento da promessa feita por Deus aos patriarcas, uma esperança que é compartilhada por todo o povo de Israel. Esta promessa é vista como sendo realizada em Jesus Cristo e estendida a todos os crentes.
Em Gálatas 5:5, Paulo menciona a “esperança da justiça” que os crentes aguardam pelo Espírito, através da fé. Esta justiça é tanto uma realidade presente, pela justificação em Cristo, quanto uma esperança futura de plena justiça na glorificação.
Colossenses 1:5 destaca a esperança do evangelho, que é a expectativa de bênçãos futuras prometidas no evangelho. Essa esperança é preservada no céu para os crentes, e é a base da fé e do amor demonstrados pelos seguidores de Cristo.
Paulo também aborda a esperança do arrebatamento da Igreja em 1 Tessalonicenses 5:8, onde os crentes são encorajados a viver de forma sóbria, revestidos da “couraça da fé e do amor, e como capacete, a esperança da salvação.” Esta esperança se refere ao retorno de Cristo para levar sua Igreja consigo.
Em Efésios 1:18, Paulo ora para que os crentes conheçam “a esperança da sua vocação,” ou seja, o chamado que Deus fez para uma vida santa e eterna. Essa vocação é uma parte essencial da identidade e do propósito dos crentes.
Tito 1:2 e 3:7 falam sobre a esperança da vida eterna, destacando que essa esperança é uma promessa de Deus, que não pode mentir. Esta vida eterna é garantida pela misericórdia de Deus e é um dos aspectos mais fundamentais da esperança cristã.
Finalmente, em Tito 2:13, Paulo menciona a esperança do aparecimento da glória de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que é a segunda vinda de Cristo em poder e glória. Esta expectativa motiva os crentes a viverem vidas piedosas enquanto aguardam esse grande evento.
Na Primeira Carta aos Coríntios, a esperança aparece como uma das três virtudes teológicas, junto com a fé e o amor (1 Coríntios 13:13). Paulo coloca a esperança em um lugar de destaque, mostrando que, junto com a fé e o amor, ela é essencial para a vida cristã.
3- Deus: O autor da nossa esperança.
II- A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DA ESPERANÇA CRISTA
1- A Bíblia focaliza o futuro.
A história da Criação se inicia com Deus. O primeiro livro da Bíblia, Gênesis, nos revela isso. Infelizmente, ao se desdobrar os acontecimentos do início de Gênesis, o pecado provocou desarmonia na Criação. Entretanto, Deus age para que tudo volte a ser perfeito, equilibrado e harmônico. Isso que o apóstolo Paulo revela a partir da menção que faz à abrangência cósmica da morte de Jesus Cristo (Ef 1.10). Essa promessa se originou no Éden, com o descendente da mulher, e se revela hoje por meio de Cristo como fio condutor das Sagradas Escrituras (Gn 3.15; Ap 12.9).
A Bíblia, como revelação divina, não se limita ao relato histórico ou ao ensino moral; ela também projeta o futuro da humanidade. Desde os primeiros versículos de Gênesis até as visões apocalípticas de João em Apocalipse, a Bíblia revela o plano de Deus para o futuro da humanidade.
O propósito eterno de Deus, revelado desde Gênesis, é conceder ao homem um verdadeiro paraíso eterno.
Embora contenha relatos do passado e previsões futuras, a Bíblia é, em sua essência, a Palavra viva de Deus, atuante no tempo presente, direcionando a vida dos salvos neste mundo (Hebreus 4:12).
O tema central da Bíblia é o plano de Deus para a humanidade: a salvação dos pecadores por meio de Cristo. Essa grande bênção traz consigo promessas futuras para aqueles que decidiram seguir o caminho estreito e o apertado (Mateus 7:13). Grande parte das Escrituras é dedicada a profecias que abordam eventos futuros, um campo de estudo conhecido como escatologia.
A escatologia bíblica trata de temas como a segunda vinda de Cristo, o juízo final, a ressurreição dos mortos, a vida eterna e a renovação de todas as coisas. Essas profecias e promessas não são meras especulações, mas realidades futuras garantidas pela fidelidade e soberania de Deus.
Assim, a Bíblia não é apenas um registro do passado ou um guia para o presente, mas também um mapa que aponta para o futuro da humanidade. Ela nos lembra que a história não termina aqui, mas que há um destino final glorioso preparado por Deus para aqueles que creem e confiam nele.
2- A esperança no porvir traz consolo e alegria ao crente.
A doutrina das últimas coisas, denominada de Escatologia, estuda as coisas futuras. Muitos vivem com medo do futuro, do que pode acontecer com eles, mas os cristãos se consolam e se alegram no que a Bíblia diz a respeito do futuro (Rm 15.4). Nesse aspecto, o que a Palavra de Deus diz a respeito do que nos aguarda na eternidade com Cristo é glorioso e incomparável, em que as aflições do tempo presente não podem ser comparadas com a glória a ser revelada em nós (Rm 8.18). Assim, a Bíblia é um livro de profecia que produz alegria e consolo ao coração do crente. Nela, encontramos um Deus soberano, que governa as nossas vidas e age em favor de seu povo.
A esperança no porvir é uma âncora para a alma do crente, proporcionando-lhe consolo e alegria mesmo em meio às adversidades da vida terrena. Consciente das promessas de Deus em relação ao futuro, o crente salvo encontra paz e segurança para seguir sua jornada, sem ser dominado pelo medo ou pela ansiedade.
A Palavra de Deus é clara ao assegurar que, apesar das enfermidades, doenças incuráveis e todas as formas de aflição presentes neste mundo, a ressurreição e a transformação do corpo ocorrerão. Essa promessa é uma fonte de esperança inabalável para o crente, pois indica que o sofrimento não é o fim da história.
Além disso, a esperança no porvir implica na erradicação definitiva do mal e na restauração completa da criação.
O crente confia na soberania de Deus para cumprir suas promessas e trazer justiça e redenção plenas. Essa certeza traz consolo nos momentos de tribulação e inspira alegria diante da perspectiva de um futuro glorioso.
Portanto, a esperança no porvir não apenas conforta o coração do crente diante das dificuldades presentes, mas também o motiva a viver com coragem e confiança, sabendo que o melhor ainda está por vir.
3- Por que uma doutrina da esperança?
A razão de termos uma doutrina da esperança é porque confiamos na promessa da ressurreição dos que morreram em Cristo, da transformação dos que estiverem vivos por ocasião de sua volta (1 Ts 4.13-18). Trata-se de uma promessa gloriosa para reinar com Cristo. Como ainda não alcançamos essa promessa, vivemos na esperança de que brevemente tudo se cumpra, pois quem fez a promessa é fiel para cumprir (Hb 10.23).
Primeiramente, uma doutrina da esperança proporciona ao crente a certeza de que Deus está no controle de todas as coisas. Esta confiança é vital para enfrentar as lutas dessa vida com paz e segurança. Saber que Deus é soberano e que tudo está sob Seu comando permite que o cristão viva sem medo, mesmo diante das adversidades e tribulações.
Além disso, essa doutrina fortalece a fé do crente ao reafirmar as promessas de Deus sobre o futuro. A esperança cristã não é uma expectativa vaga ou incerta, mas uma certeza baseada na fidelidade de Deus. As Escrituras estão repletas de promessas sobre a vida eterna e a restauração de todas as coisas, e essa perspectiva gloriosa alimenta e sustenta o coração do crente.
Viver de acordo com essa teologia bíblica significa ter a certeza de que, independentemente das circunstâncias atuais, o desfecho final é a vida eterna com Deus. Isso inclui a completa restauração e renovação de toda a criação, conforme o plano redentor de Deus.
III- A ESPERANÇA CRISTĂ COMO NCORA DA ALMA
1- Nossa esperança como âncora.
Podemos descrever a âncora como uma pesada peça de ferro presa a uma corrente grossa e lançada ao fundo do mar com o propósito de manter um navio parado (At 27.29). O escritor aos Hebreus descreve a esperança cristã como uma “âncora da alma segura e firme” durante a jornada com Cristo (Hb 6.18,19). Ela representa tudo o que sustenta e estabiliza a alma do crente em tempos de incertezas.
Assim como uma âncora segura e firme mantém um navio estável em meio às tempestades do mar, a esperança cristã funciona como uma âncora para a alma do crente durante sua jornada com Cristo.
O livro de Atos nos apresenta a cena de uma tempestade no mar, onde os marinheiros lançam uma âncora para evitar que o navio seja levado pela força das ondas. Da mesma forma, o escritor aos Hebreus nos fala sobre a esperança cristã como uma âncora da alma, segura e firme. Esta esperança não é apenas uma expectativa vaga, mas algo sólido e confiável que sustenta e estabiliza o crente em meio às incertezas e dificuldades da vida.
Nos momentos de provação, dor e incerteza, a esperança cristã serve como uma âncora que nos mantém firmes e inabaláveis. Ela nos lembra das promessas de Deus, do seu amor e fidelidade, e nos dá a certeza de que ele está conosco em todos os momentos.
Assim, a esperança como âncora da alma nos dá força para enfrentar os desafios da vida, nos fortalece na fé e nos sustenta até alcançarmos o nosso destino final em Cristo.
2- Por que a esperança do crente é a melhor?
Essa esperança que traz certeza a alma do salvo não pode ser comparada com esperança dos ímpios. O apóstolo Paulo afirma que, sem Cristo, não há esperança para o ser humano (Ef 2.12). Dessa forma, trata-se de uma esperança. Por consequência, há diversas esperanças presentes na cultura humana. Por exemplo, há religiões que expressam sua esperança em uma história cíclica, como no Hinduísmo, em que a vida é vista de acordo com o ciclo de nascimento, morte e reencarnação; outros povos buscam pautar a sua esperança em astrologia, quiromancia, dentre várias práticas pagãs que a Bíblia proíbe; na política, muitos fundamentam suas esperanças em ações revolucionárias que não passam de ilusão. Em síntese, podemos dizer que toda esperança fora de Cristo é vazia, sem sentido, já a esperança em Cristo é segura, consoladora e com propósito (Cl 1.27).
A esperança do crente é a melhor porque está fundamentada em Deus, que é a fonte da nossa esperança. Ao contrário da esperança colocada nos homens, que são falíveis e limitados, a esperança em Deus é segura e confiável, pois Ele é fiel, imutável, poderoso e justo. Confiar em Deus significa descansar nas suas promessas, que são garantidas pela sua própria natureza perfeita.
Quando nossa esperança está em Deus, nossa vida ganha significado e propósito.
Tudo o que fazemos, pensamos e realizamos é direcionado para a glória de Deus. Como afirmado no Salmo 20:7, colocamos nossa confiança plena em Deus, pois sabemos que Ele é o único que pode satisfazer plenamente nossas necessidades e anseios mais profundos.
Além disso, a esperança do crente se traduz em uma vida de constante busca pela verdade, santidade e piedade. Sabemos que um futuro melhor nos aguarda, conforme prometido por Jesus Cristo. Aqueles que seguem a Cristo já experimentam uma vida melhor aqui na Terra e têm a promessa da vida eterna.
Essa esperança nos sustenta mesmo diante dos desafios, problemas, lutas e dificuldades da vida. Enquanto aqueles que não têm esperança podem cair no desespero, o crente encontra conforto na esperança em Deus, que é a âncora de sua alma. Sabemos que Deus está no controle de todas as coisas e que o final da nossa história será a eternidade plena com Ele nos céus.
3- Mantendo firme a esperança.
A luz do Novo Testamento, afirmamos que a Segunda Vinda de Cristo é o grande motivo para o crente permanecer firme e manter sua esperança, de modo que isso requer uma vida de pureza para desfrutar da promessa de ser como Jesus é (1 Jo 3.2,3). Naqueles dias, os discípulos de Cristo entendiam que a sua vinda seria de maneira iminente, isto é, poderia acontecer a qualquer momento (Mt 25.1-13). Semelhantemente, devemos estar em prontidão, aguardando o dia em que o nosso Senhor arrebatará a sua Igreja. Não sabemos o dia nem a hora que o Senhor virá, mas a nossa parte é manter a nossa esperança viva e firme (Lc 18.8).
Para manter-se firme na esperança, o cristão precisa desenvolver uma vida de fé. Como nos lembra Hebreus 11:6, a fé é essencial para adorar e servir a Deus. É por meio da fé que somos levados a confiar em Deus e em suas promessas, que são fiéis e verdadeiras. A fé também nos nutre e fortalece espiritualmente, contribuindo para nosso crescimento e maturidade espiritual.
Uma prática fundamental para cultivar essa fé é desenvolver uma vida de oração contínua, como nos exorta 1 Tessalonicenses 5:17 e Romanos 12:12.
A oração nos conecta intimamente com Deus e nos fortalece diante das adversidades. Aqueles que vivem em constante comunhão com Deus por meio da oração são renovados e fortalecidos espiritualmente, encontrando nele a força necessária para permanecer firmes na esperança.
Além disso, olhar constantemente para Cristo é crucial para manter-se firme na esperança, como nos ensina Hebreus 12:2. Seguir o exemplo de Cristo em amor, pureza, santidade e verdade nos capacita a continuar avançando, mesmo diante dos desafios. Ele é nosso maior padrão de vida e nos guia no caminho da esperança e da fé.
Outro aspecto importante é viver em comunhão com outros irmãos na fé. A união com outros cristãos é essencial para encorajar, apoiar e fortalecer uns aos outros. Compartilhar dons, experiências e momentos de comunhão contribui para edificar e fortalecer a fé de todos. Como Paulo nos lembra em Gálatas 6:2, devemos ajudar uns aos outros, compartilhando as cargas e apoiando-nos mutuamente.
CONCLUSÃO
Lutas, dissabores, provações, morte, dentre outras coisas, o salvo em Cristo poderá enfrentar tudo isso firmado na esperança verdadeira que é Cristo Jesus, nosso Senhor. Assim, seguiremos a nossa jornada sem temor e sem perder a fé. A história testemunhou que o Cristianismo cresceu e prosperou porque os cristãos entenderam que essa vida é provisória, sendo apenas uma parte de um todo muito maior: a eternidade com Cristo. Portanto, mantenhamos firme a confissão da nossa esperança, pois o que prometeu é fiel (Hb 10.23).
Excelente, meus parabéns deus abençoe sempre.