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Subsidio Lição 13: A Cidade Celestial

Subsidio Lição 13: A Cidade Celestial

Subsidio Lição 13: A Cidade Celestial | 2° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS

 

Origens e Significado do Termo

A palavra “paraíso” tem suas origens no termo persa “pairidaeza”, que significa “jardim” ou “parque”.Este termo, adotado pelo grego como “παράδεισος” (paradeisos), aparece na Bíblia para descrever tanto o Jardim do Éden quanto a morada celestial preparada por Deus para os justos. Além disso, na tradição cristã, o paraíso é associado com o céu, sendo a residência final dos fiéis e o lugar de perfeita comunhão com Deus.

O Paraíso como Morada de Deus

Um aspecto central do conceito de paraíso é a presença de Deus. No livro de Apocalipse, o paraíso é descrito como um lugar onde Deus habita entre Seu povo. Apocalipse 21:3 declara: “E ouvi uma grande voz do céu que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.” Portanto, este versículo destaca a comunhão direta e eterna entre Deus e a humanidade, uma característica fundamental do paraíso.

A Presença dos Anjos

Além de Deus, o paraíso é também a morada dos anjos, os seres celestiais que servem e adoram a Deus incessantemente. As Escrituras frequentemente retratam os anjos como habitantes do céu, participando da adoração celestial e servindo como mensageiros de Deus. Passagens como Lucas 2:13-14, que descrevem um coro de anjos celebrando o nascimento de Jesus, ilustram a atividade angelical no céu, reforçando a ideia de que o paraíso é um lugar de adoração e serviço divino.

O Destino dos Salvos

Para os cristãos, o paraíso é o destino final dos salvos, aqueles que, pela fé em Jesus Cristo, foram redimidos e reconciliados com Deus. Jesus, ao ser crucificado, promete ao ladrão arrependido que ele estará com Ele no paraíso naquele mesmo dia (Lucas 23:43). Esta promessa sublinha a esperança cristã de vida após a morte em um lugar de paz e alegria eterna. Além disso, Apocalipse 2:7 menciona que aqueles que vencem terão acesso à árvore da vida no paraíso de Deus, simbolizando a restauração da comunhão quebrada pelo pecado.

Durante seu ministério terreno, Jesus prometeu aos seus seguidores que prepararia um lugar para eles. Em João 14:2-3, Ele diz: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.”

A Nova Jerusalém, mencionada em Apocalipse 21 e 22, surge após a renovação da Terra.

Ela desce do céu, preparada por Deus, simbolizando um novo começo e a perfeição divina. Esta cidade substituirá a Jerusalém terrena que estava contaminada pelo pecado.

Apocalipse 21:1-3 descreve este evento: “E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.”

Os salvos, aqueles que foram redimidos por Jesus Cristo, serão os cidadãos dessa cidade. Eles desfrutarão de bênçãos eternas e viverão em comunhão direta com Deus. Seus corpos serão transformados em um estado glorioso, conforme descrito em 1 Coríntios 15:54: “E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.”

A Nova Jerusalém é descrita em termos de beleza e perfeição divinas. Seus muros são de jaspe, e a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido. As fundações dos muros são adornadas com pedras preciosas, e os doze portões são doze pérolas, cada um feito de uma única pérola (Apocalipse 21:18-21).

Além disso, a cidade não necessita de sol nem de lua para iluminá-la, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua lâmpada. Assim, não haverá noite ali, e os seus portões nunca se fecharão (Apocalipse 21:23-25).

3- Quando a eternidade começará?

De acordo com o estudo atento de Apocalipse, depois do Arrebatamento da Igreja, ocorrerá a Grande Tribulação por um período de sete anos, em seguida nosso Senhor retornará gloriosa e triunfantemente por ocasião de sua Segunda Vinda e implantará o Reino Milenial. Depois do Milênio, entraremos no glorioso Estado Eterno (Ap 21; 22). Aqui, devemos cuidar para não confundir o Milênio com o Estado Eterno. Este caracteriza a eternidade sem fim em que passamos com Deus; aquele é um período em que Jesus reinará por mil anos na Terra e, ao final desse período, pessoas serão julgadas diante do Trono Branco, o Juízo Final (Ap 20.11-15). Aguardemos piedosamente o Reino Eterno, o Novo Céu, a Nova Terra e a Nova Jerusalém!

A Biblia apresenta uma sequência de eventos que precedem a eternidade. Primeiramente, ocorrerá o arrebatamento da Igreja, um evento em que os crentes em Cristo serão levados da Terra para se encontrarem com o Senhor nos ares. Este evento marca o início de uma série de acontecimentos que culminarão no estabelecimento da eternidade.

Após o arrebatamento, a Bíblia descreve um período de sete anos conhecido como a Grande Tribulação. Durante este tempo, a Terra será marcada por um intenso sofrimento e julgamento divino. A Grande Tribulação termina com a Segunda Vinda de Cristo, um retorno glorioso e triunfante de Jesus à Terra, onde Ele derrotará os inimigos de Deus e estabelecerá Seu Reino Milenial.

O Reino Milenial é um período de mil anos durante o qual Cristo reinará na Terra com justiça e paz.

Este período é caracterizado pela renovação parcial da criação e a restauração da ordem divina. No entanto, no final desse milênio, Satanás será solto por um breve período, levando as nações à rebelião final contra Deus. Esta última rebelião será rapidamente esmagada, e Satanás será lançado no lago de fogo para sempre.

Após a derrota final de Satanás, ocorrerá o Juízo Final, também conhecido como o julgamento diante do Grande Trono Branco. Neste julgamento, todos os mortos serão ressuscitados e julgados de acordo com suas obras. Aqueles cujos nomes não estiverem escritos no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo, que é a segunda morte. Este evento marca o fim da história temporal e a preparação para a nova ordem eterna.

A eternidade propriamente dita, conhecida como o Estado Eterno, começará após o Juízo Final. Deus criará um novo céu e uma nova terra, conforme descrito em Apocalipse 21:1: “E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” Esta nova criação será livre do pecado, do sofrimento e da morte, e será o lar eterno dos redimidos.

A Nova Jerusalém, descrita como uma cidade santa que desce do céu, será o centro da vida eterna com Deus. Apocalipse 21:2-3 diz: “Eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.” Nesta cidade, Deus habitará com Seu povo, e eles desfrutarão de uma comunhão perfeita e eterna com Ele.

O Estado Eterno é a consumação das promessas divinas e o destino final dos redimidos.

No Estado Eterno, os salvos desfrutarão de uma comunhão perfeita e contínua com Deus. A presença de Deus estará entre eles, e Ele enxugará todas as lágrimas, removendo para sempre a dor, o luto e a morte (Apocalipse 21:4). Os redimidos viverão em corpos glorificados, conforme 1 Coríntios 15:54: “E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.” A Nova Jerusalém será um lugar de esplendor indescritível, adornada com pedras preciosas e ouro puro (Apocalipse 21:18-21).

Na eternidade, a ausência total de pecado, maldade e sofrimento caracterizará o estado perfeito. A criação será restaurada à sua condição perfeita, como no Jardim do Éden, mas em um estado ainda mais glorioso e eterno. Este Estado Eterno representa a realização plena das promessas divinas, proporcionando um tempo de comunhão perfeita e eterna com Deus, livre de todo mal e sofrimento.

Portanto, a eternidade começará após o Milênio e o Juízo Final, quando Deus estabelecerá o Novo Céu, a Nova Terra e a Nova Jerusalém. Esta nova era de paz e alegria sem fim é o destino final dos redimidos e a esperança suprema de todos os que aguardam com fé e piedade o cumprimento das promessas de Deus.

A Bíblia descreve este estado perfeito e eterno como um lugar de beleza, santidade e perfeição. A antiga ordem, dominada pela natureza do pecado e pela corrupção, será abolida. Em seu lugar surgirá um ambiente santo, puro e perfeito, onde a presença de Deus será contínua e evidente. Apocalipse 21:3-4 diz: “E ouvi uma grande voz do céu que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.”

A Nova Jerusalém, a cidade santa que desce do céu, é apresentada como a manifestação física desse estado perfeito.

Ela é descrita em termos de esplendor e pureza, adornada com pedras preciosas e ouro puro. Apocalipse 21:18-21 fala de seus muros de jaspe e ruas de ouro puro, simbolizando a glória e a perfeição divina que caracterizam este novo estado.

Nesse ambiente de perfeição, a comunhão entre Deus e a humanidade será restaurada de forma plena. A presença de Deus será a luz que ilumina a cidade, e não haverá mais noite (Apocalipse 21:23-25). Os salvos viverão em corpos glorificados, livres de doença, dor e morte, vivendo eternamente em paz e alegria. Portanto, esta visão é uma reafirmação do propósito original de Deus para a criação, antes que o pecado entrasse no mundo e corrompesse a ordem divina.

a) A vida eterna descrita como um rio. O apóstolo João descreve essa eternidade como um rio da vida que brota do trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22.1). Aqui, está presente o aspecto simbólico do rio como símbolo de vida que em diversas vezes o Senhor Jesus mencionou como água da vida (Jo 4.10; cf. Sl 46.4; Ez 47.1-12).
b) A vida eterna descrita como árvore. A árvore da vida remonta ao livro de Gênesis (Ap 22.2; cf. Gn 2.9; 3.22). Seus 12 frutos, de mês em mês, e suas folhas simbolizam a vida que triunfou sobre as enfermidades e a morte. Não haverá mais dores nem doenças, pois no divino estado eterno, a morte não prevalecerá mais.
c) A vida eterna sem males. Não haverá mais “maldição contra alguém” (Ap 22.3). O problema do coração do ser humano será para sempre resolvido, pois o mal será plenamente erradicado. Ali, o trono de Deus e do Cordeiro estarão centralizados no coração do ser humano.
d) A vida eterna na presença de Deus. Contemplaremos a Deus face a face 1 Co 13.12), e sua presença será a nossa luz para sempre (Ap 22.4). Que alegria indizível! Prestaremos culto olhando diretamente para Ele. Sua presença gloriosa fará com que não haja mais noite, não havendo mais qualquer escuridão, e para sempre reinaremos com Ele.

A Visão do Rio da Água da Vida

Em Apocalipse 22:1, João relata que o anjo lhe mostrou “o rio da água da vida, claro como cristal, que procede do trono de Deus e do Cordeiro”. Este rio simboliza a vida eterna que flui diretamente de Deus e do Cordeiro (Jesus Cristo). A clareza cristalina da água representa a pureza e a perfeição da vida eterna que Deus concede aos Seus filhos. Portanto ,o fato de o rio proceder do trono de Deus e do Cordeiro indica que a fonte de toda vida e bênção no estado perfeito é a presença de Deus e de Jesus Cristo.

A Árvore da Vida

No versículo 2, João vê “no meio da praça da cidade, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações”. A Árvore da Vida, que estava presente no Jardim do Éden (Gênesis 2:9), ressurge na Nova Jerusalém, simbolizando a restauração completa da vida eterna. A produção contínua de frutos ao longo do ano e as propriedades curativas das folhas indicam um estado de saúde perfeita, prosperidade e bem-estar contínuo. Assim , a árvore assegura que a plenitude de vida será constante e acessível a todos os redimidos.

A Ausência de Maldição

Apocalipse 22:3 declara que “nunca mais haverá qualquer maldição”. Esta frase significa que todas as consequências do pecado, que introduziram a maldição na criação (Gênesis 3:17-19), serão completamente removidas. No estado perfeito, não haverá mais sofrimento, dor, ou separação de Deus. Dessa forma , a ausência de maldição implica que a paz, a justiça e a santidade prevalecerão eternamente.

A Presença de Deus e do Cordeiro

Ainda no versículo 3, João descreve que “o trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão”. A presença contínua e direta de Deus e do Cordeiro no meio dos redimidos é a essência do estado perfeito. Esta presença divina garante uma comunhão íntima e eterna com Deus, marcada por serviço e adoração constantes. Portanto , os redimidos terão o privilégio de servir a Deus diretamente e de desfrutar de Sua presença ininterrupta.

A Visão de Deus

No versículo 4, lemos que “eles verão a sua face, e o seu nome estará nas suas testas”. Ver a face de Deus é um privilégio que representa a comunhão plena e direta com o Criador. Este encontro face a face com Deus é a culminação da redenção e a realização do desejo mais profundo do crente. Além disso , o nome de Deus nas testas dos redimidos simboliza a completa identificação e pertença a Deus, indicando uma relação íntima e pessoal com Ele.

A Luz Eterna

Finalmente, Apocalipse 22:5 afirma que “não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os iluminará. E eles reinarão para todo o sempre”. A ausência de noite simboliza a erradicação de todas as trevas, inseguranças e incertezas. A luz contínua de Deus representa a verdade, a pureza e a presença divina que permeia tudo. Não haverá necessidade de luz artificial, pois a glória de Deus será a iluminação constante. Dessa forma , os redimidos reinarão com Deus eternamente, indicando uma participação ativa e honrosa no governo divino.

Abraão viveu como peregrino, habitando em tendas na Terra Prometida, porque aguardava “a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hebreus 11:9-10). Este versículo destaca que a verdadeira esperança de Abraão não estava em uma herança terrena, mas em uma cidade celestial preparada por Deus.

Moisés, outro grande líder do Antigo Testamento, também compartilhou dessa visão. Hebreus 11:24-27 nos diz que Moisés rejeitou os prazeres temporários do pecado e os tesouros do Egito, preferindo sofrer com o povo de Deus, porque ele “tinha em vista a recompensa”. Moisés deixou o Egito, “não temendo a ira do rei”, porque “perseverou como quem vê aquele que é invisível”. Isto mostra que a fé de Moisés estava firmemente ancorada na promessa de uma recompensa celestial e eterna.

No Novo Testamento, a esperança dos crentes é ainda mais explicitada.

O apóstolo Paulo escreve sobre a expectativa celestial em Filipenses 3:20-21, afirmando que “a nossa cidadania está nos céus, de onde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo humilhado, para ser semelhante ao corpo da sua glória”. Este versículo reafirma a convicção de que os crentes não pertencem a este mundo, mas aguardam a volta de Cristo e a transformação completa para a eternidade.

Além disso , o apóstolo Pedro encoraja os crentes a viverem com esta esperança em mente. Em 2 Pedro 3:13, ele escreve: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça.” Esta expectativa de novos céus e nova terra é um tema recorrente que inspira os crentes a perseverarem na fé, mesmo diante das adversidades presentes.

Portanto, esta esperança celestial motiva os crentes a viverem como peregrinos e forasteiros neste mundo, sabendo que o seu verdadeiro lar é a cidade celestial, construída e preparada por Deus. Aguardemos com fé e esperança o cumprimento dessas promessas gloriosas.

As doze tribos de Israel representam o povo de Deus do Antigo Testamento, enquanto os doze apóstolos simbolizam a Igreja do Novo Testamento. A presença desses nomes na Nova Jerusalém indica que tanto Israel quanto a Igreja estão incluídos na consumação dos tempos. Isso reflete a ideia de que todos os redimidos, de todas as eras e nações, serão reunidos em um só corpo.

A mensagem de unidade é enfatizada por Paulo em Gálatas 3:28, onde ele escreve: “Nisto não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; pois todos vós sois um em Cristo Jesus.” Este versículo sublinha a abolição de todas as distinções sociais, étnicas e de gênero em Cristo. Na Nova Jerusalém, essas barreiras serão completamente removidas, e todos viverão como um só povo em perfeita harmonia.

A unidade que prevalecerá na Nova Jerusalém não é apenas a ausência de conflitos, mas a realização de uma comunidade de amor e respeito mútuo, baseada na presença contínua de Deus.

Apocalipse 21:3-4 descreve a íntima comunhão que os redimidos terão com Deus: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.”

Além disso, Apocalipse 22:3-4 reforça a ideia de uma comunidade unida na adoração e no serviço a Deus: “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. Eles verão a sua face, e o nome dele estará na testa deles.” Esta passagem destaca a pureza e a santidade da vida eterna, onde todos os redimidos servirão a Deus em unidade e alegria.

A Nova Jerusalém será um lugar onde não haverá discriminação, segregação ou diferença de classes. Todos os redimidos compartilharão da mesma herança e viverão em igualdade, refletindo a perfeita unidade em Cristo Jesus. Esta realidade escatológica cumpre a oração de Jesus em João 17:21, onde Ele pede ao Pai: “para que todos sejam um, assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.”

Portanto, a Nova Jerusalém será um modelo de unidade e inclusão, onde todos os redimidos, de todas as eras e origens, viverão juntos como um só povo.

Paulo expressa um desejo profundo de estar com Cristo, que é característico de quem vive em comunhão com Ele. Em 2 Coríntios 5:8, ele diz: “preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor”. Esse anseio é repetido em Filipenses 1:21,23, onde ele declara: “Para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se o viver na carne trouxer fruto para a minha obra, não sei então o que hei de escolher. Ora, de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.”

A metáfora de estar “finalmente em casa” encapsula a esperança e a expectativa de todos os crentes.

A verdadeira casa do cristão é estar na presença de Deus, onde não haverá mais separação, dor ou morte. Apocalipse 21:3-4 descreve essa morada eterna: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.”

Essa promessa de uma morada celestial oferece conforto e esperança durante a jornada terrena. A expectativa de estar “finalmente em casa” com Deus motiva os crentes a viverem em fidelidade e perseverança. Hebreus 13:14 reafirma essa visão: “Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.”

Portanto, a grande recompensa dos crentes, após findarem sua jornada na Terra, é a bendita esperança de morar no céu. Assim, aguardamos com ansiosa expectativa o dia em que estaremos finalmente em casa, na eterna e perfeita comunhão com nosso Senhor.

 

 

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