Subsidio Lição 07: A Deposição da Rainha Vasti e a Ascensão de Ester | 3° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS
TEXTO ÁUREO
“Antes, dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tg 4.6)
VERDADE PRÁTICA
Devemos nos conservar humildes, confiando na justiça de Deus, pois Ele governa a todos, abatendo ou exaltando.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ester 1.10-12,16,17,19; 2.12-17
INTRODUÇÃO
Deus estabeleceu princípios imutáveis, pelos quais governa a todos os povos, independente de cultura, época ou lugar. Nesta lição, veremos o claro contraste entre as condutas de Vasti e de Ester, a obediente moça judia que ascendeu ao trono de rainha de um dos maiores impérios de todos os tempos, o Império Persa.
PALAVRA-CHAVE: Obediência
I- O BANQUETE DE ASSUERO E A RECUSA DE VASTI
1- O rei Assuero. Filho de Dario.
Assuero governou o Império Persa por 20 anos (486-465 a.C.), reinando “desde a Índia até à Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias” (Et 1.1). Seu nome grego é Xerxes. No terceiro ano de seu reinado, Assuero convidou a nobreza imperial e os senhores de todas as províncias para mostrar-lhes a grandiosidade do reino e as suas riquezas. A recepção durou 180 dias. Acredita-se que foi nessa ocasião que Assuero tratou, com seus generais e conselheiros, da expedição militar que faria contra a Grécia, batalha que se transformou em um grande fracasso, conforme narra, em detalhes, o historiador grego Heródoto (484-425 a.C.).
Assuero, governou o vasto Império Persa de 486 a 465 a.C. Seu império se estendia “desde a Índia até à Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias” (Ester 1:1), abrangendo uma grande variedade de povos e culturas. Durante o seu reinado, Assuero buscou exibir a grandeza e a riqueza de seu império de maneira impressionante.
No terceiro ano de seu governo, Assuero organizou um grandioso banquete para a nobreza e os líderes de todas as províncias.
Esse evento durou impressionantes 180 dias e tinha como objetivo mostrar a magnificência do reino e a prosperidade que ele desfrutava. Esta exibição extravagante não apenas destacava a riqueza e o poder de Assuero, mas também servia para reforçar seu domínio sobre um império tão vasto e diversificado.
Durante esse período de festividades, acredita-se que Assuero também discutiu com seus generais e conselheiros sobre uma expedição militar planejada contra a Grécia. Esse plano ambicioso culminou na famosa Batalha de Salamina, que, segundo o historiador grego Heródoto (484-425 a.C.), resultou em um grande fracasso para os persas. A derrota na Batalha de Salamina foi um golpe para o império persa e prejudicou seus esforços expansionistas na Grécia.
O relato de Ester descreve Assuero como um rei poderoso, mas também revela uma faceta de sua personalidade e governo que pode ser vista como uma busca por afirmação e controle. Sua grandiosa exibição de riqueza e poder estava ligada a uma tentativa de consolidar e demonstrar sua autoridade sobre um império vasto e complexo.
2- Um banquete público, outro exclusivo.
Passados os 180 dias, Assuero ofereceu um banquete para todo o povo de Susã, no pátio do jardim de seu palácio. Havia muito luxo e ostentação, além de bebida à vontade, em uma festa programada para durar sete dias (Et 1.5-8). Assuero tinha como mulher a rainha Vasti, que alguns estudiosos acreditam ser a mesma Améstris, citada por Heródoto em seu livro História. Ela também ofereceu um banquete, porém restrito às mulheres do palácio (Et 1.9).
Enquanto o rei oferecia seu banquete público, Vasti organizava um banquete exclusivo para as mulheres do palácio (Ester 1:9). Este evento paralelo demonstrava o papel significativo das mulheres na corte persa, embora segregadas em suas próprias celebrações.
A diferença entre os dois banquetes também ilustra as hierarquias e separações sociais da época. Enquanto Assuero exibia sua grandiosidade e poder para toda a população, Vasti presidia uma reunião mais restrita, destacando a distinção entre os espaços públicos e privados dentro da vida palaciana.
3- O convite à rainha.
No sétimo dia de seu banquete, depois de ter bebido bastante, Assuero estava em euforia: “o coração do rei [estava] alegre do vinho” (Et 1.10). Foi quando ordenou que lhe trouxessem a rainha Vasti, “com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua formosura, porque era formosa à vista” (Et 1.11). A rainha simplesmente recusou acompanhar os sete eunucos que o rei enviou para conduzi-la à sua presença (Et 1.12).
A ordem do rei refletia tanto seu desejo de exibir o esplendor de seu reino quanto sua vaidade e vontade de mostrar o poder que possuía, até sobre sua esposa. A exigência de Assuero era, portanto, uma expressão de poder e controle, mas também de falta de respeito pela dignidade da rainha. Ele queria que Vasti fosse um objeto de exibição para os convidados, um símbolo de seu domínio.
Contudo, a rainha Vasti recusou-se a obedecer à ordem do rei e a acompanhar os sete eunucos enviados para conduzi-la à presença de Assuero (Ester 1:12). Essa recusa foi um ato de grande coragem e dignidade, considerando as possíveis consequências de desobedecer ao rei.
A reação de Vasti causou um grande alvoroço entre os príncipes e nobres presentes. A negativa de Vasti foi vista como uma afronta direta à autoridade do rei e, por extensão, uma ameaça à ordem social e à hierarquia patriarcal prevalecente no império. Esse evento levou a uma discussão entre os conselheiros do rei sobre as implicações da desobediência de Vasti e resultou na sua destituição como rainha.
I- VASTI RESISTE À ORDEM DO REI E É DEPOSTA
1- A recusa da rainha.
São diversas as opiniões a respeito das condutas do rei e da rainha nesse episódio. Fontes extrabíblicas tentam justificar a desobediência de Vasti, com versões que pintam como absurda a pretensão do rei em apresentá-la em seu banquete. O uso de fontes não bíblicas é saudável quando servem para aclarar o sentido do texto escriturístico. Contudo, podem levar à prática da eisegese quando dão à Escritura um sentido alheio ao que foi revelado. A narrativa bíblica é: uma festa pública acontecia e a rainha recusou atender ao rei. O texto para por aí. Fica difícil sustentar algum recato da rainha, principalmente se ela for, como alguns imaginam, a mesma Améstris citada por Heródoto, uma mulher astuta e sanguinária.
A narrativa bíblica sobre Vasti e Assuero é um exemplo de como a Escritura relata eventos com uma economia de detalhes que nos obriga a focar na mensagem central. Em vez de especular excessivamente sobre as motivações ou caracterizações externas, devemos considerar o propósito da narrativa: ilustrar a dinâmica do poder, a dignidade pessoal, e a soberania de Deus na história de Seu povo.
A interpretação deve sempre respeitar o contexto e o texto bíblico, usando fontes externas para esclarecer e não distorcer a mensagem revelada. Portanto, ao analisar a recusa de Vasti, devemos manter o equilíbrio entre o entendimento histórico-cultural e a fidelidade ao texto bíblico, reconhecendo que a Bíblia nos oferece o essencial para compreender a importância desses eventos no plano divino.
2- A aplicação da lei.
Assuero estava, de fato, sob influência do vinho quando ordenou a vinda de Vasti, mas sua decisão de depô-la do cargo não se deu de forma intempestiva ou autoritária. Apesar da fúria, o rei suportou o constrangimento público de receber de volta os eunucos, sem a rainha. Em seguida, submeteu o caso ao exame dos sábios de seu reino, entendidos nas leis e no direito dos medos e persas (Et 1.13,14). A pergunta do rei demonstrava prudência: “o que, segundo a lei, se devia fazer da rainha Vasti, por não haver cumprido [o seu mandado]”? (Et 1.15). Assuero estava em uma difícil situação. Como poderia exercer o governo do império se não tinha autoridade sobre sua própria esposa?
Após o incidente no banquete, onde Vasti recusou a ordem do rei, Assuero não agiu impulsivamente. Apesar da humilhação e do constrangimento, ele optou por consultar os sábios do reino, homens versados nas leis e no direito dos medos e persas (Ester 1:13-14). Esta atitude demonstra uma liderança que valoriza a prudência e o aconselhamento antes de tomar decisões que afetariam o reino. Ao não agir por impulso, Assuero mostrou um exemplo de como líderes devem buscar sabedoria e orientação antes de tomar decisões importantes.
O episódio destaca a importância da liderança responsável e da aplicação justa da lei. Assuero exemplificou a necessidade de governar com base em princípios de justiça e prudência, buscando conselhos e considerando as implicações de suas ações. Este modelo de liderança é aplicável não apenas na esfera secular, mas também na espiritual. A liderança responsável envolve tomar decisões justas e prudentes que beneficiem a comunidade como um todo.
3- A sentença de Vasti.
Examinado o caso, Memucã, um dos sábios, aconselhou ao rei que depusesse Vasti. Liderança pressupõe muita responsabilidade. Pela grande repercussão, a conduta da rainha seria um péssimo exemplo para todas as mulheres do reino: “Porque a notícia deste feito da rainha sairá a todas as mulheres, de modo que desprezarão a seus maridos aos seus olhos” (Et 1.17). Isso provocaria desrespeito e discórdia nos lares (Et 1.18). O conselho de Memucã agradou a Assuero e seus nobres, e ele decretou a deposição de Vasti. Além disso, enviou cartas a todas as províncias, estabelecendo “que cada homem fosse senhor em sua casa” (Et 1.22). Uma das qualificações exigidas do líder cristão é exatamente esta: exercer o governo da própria casa. O princípio bíblico é: o homem que não lidera em casa não é apto para cuidar da Igreja de Deus (1 Tm 3.4,5).
O princípio bíblico de que o homem deve ser líder em sua casa é enfatizado em várias passagens das Escrituras. Em 1 Timóteo 3:4-5, Paulo destaca que uma das qualificações exigidas do líder cristão é a capacidade de exercer o governo da própria casa: “Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)”. Este princípio reflete a importância de demonstrar liderança e responsabilidade no ambiente familiar como uma base para liderar na igreja.
Ao longo da Bíblia, vemos exemplos de líderes que governaram bem suas casas e, por isso, foram capacitados para liderar o povo de Deus.
Abraão é um exemplo de um líder que, embora enfrentasse desafios, liderava sua casa com fé e obediência a Deus (Gênesis 18:19). Da mesma forma, Josué é lembrado por sua declaração firme: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15), demonstrando sua liderança e compromisso com Deus.
A análise do conselho de Memucã e a subsequente deposição de Vasti destacam a importância da liderança responsável e da manutenção da ordem na sociedade. No contexto bíblico, a liderança no lar é vista como uma qualificação essencial para a liderança na igreja. Homens que governam bem suas casas demonstram a capacidade de liderar com sabedoria, justiça e responsabilidade, princípios fundamentais para o cuidado da igreja de Deus. Este episódio também nos lembra que a autoridade deve ser exercida com discernimento e em conformidade com os princípios divinos, refletindo o caráter de Deus em todas as áreas da vida.
III- ESTER: A JUDIA SE TORNA RAINHA EM TERRA ESTRANHA
1- Quatro anos depois.
Há certo consenso entre os estudiosos de que a escolha da substituta de Vasti ocorreu após a frustrada campanha militar que Assuero lançou contra os gregos. A destruição quase total das forças navais persas na Batalha de Salamina, ano 480 a.C., forçou seu retorno para Susã. Passada a ira, o rei se lembrou de Vasti, do que ela havia feito e do que ele havia decretado (Et 2.1). Assim, no 479 a.C., aconselhado por seus servos mais próximos, Assuero decide escolher a nova rainha (Et 2.2).
A Batalha de Salamina foi um evento crucial que marcou uma derrota para o Império Persa. Assuero (Xerxes) tinha grandes expectativas de expandir seu domínio sobre a Grécia, mas a campanha militar resultou em um desastre para as forças persas. A frota persa foi quase totalmente destruída, o que obrigou Assuero a retornar a Susã em desgraça. Esse contexto de derrota e humilhação pode ter contribuído para um momento de reflexão e reconsideração de suas decisões anteriores, incluindo a deposição de Vasti.
Após a campanha militar fracassada, o rei Assuero, ao voltar para Susã, começou a refletir sobre as ações passadas.
A ira que inicialmente o levou a depor Vasti havia se dissipado, e ele se lembrou dela e do decreto que havia feito (Ester 2:1). Este momento de reflexão é significativo porque mostra que, apesar de seu poder e autoridade, Assuero era suscetível às emoções humanas e às consequências de suas decisões impulsivas.
Aconselhado por seus servos, Assuero decidiu buscar uma nova rainha para ocupar o lugar de Vasti. Seus conselheiros sugeriram que belas jovens virgens fossem reunidas de todas as províncias do reino, para que o rei pudesse escolher entre elas. Esta proposta levou à seleção de Ester, uma jovem judia, que mais tarde desempenharia um papel crucial na preservação do povo judeu no Império Persa (Ester 2:2-4).
2- O universo da escolha.
Apesar de governar um império originário de longas sucessões entre famílias da Média e da Pérsia, Assuero decidiu escolher a nova rainha dentre moças de todas as províncias do reino. Não havia restrição quanto à origem étnica ou racial. A única exigência é que fossem virgens e formosas (Et 2.2-4). Quando Deus dirige o processo, nenhum detalhe fica esquecido. Ele cuida de tudo.
O concurso foi divulgado e muitas moças levadas à Susã. Mardoqueu morava próximo ao palácio e, com ele, a prima Ester, criada como filha. Levada à casa do rei, Ester ficou sob os cuidados de Hegai, guarda das mulheres, de quem logo conquistou a simpatia (Et 2.7-9). Havia uma graça especial em Ester. Além de se apressar em dar-lhe os seus enfeites e alimentos, e sete moças para lhe assistirem, Hegai “a fez passar ao melhor lugar da casa das mulheres” (Et 2.9). Embora o texto não diga, não há outra explicação: o Deus que estava com José, estava também com Ester (Gn 39.2,21,23).
Esse episódio é semelhante a outras narrativas bíblicas onde Deus utiliza circunstâncias aparentemente comuns para realizar Seus propósitos extraordinários. A história de José, mencionado anteriormente, é um exemplo claro de como Deus pode transformar situações desfavoráveis em oportunidades para cumprir Seus planos. Da mesma forma, a ascensão de Ester de uma jovem judia desconhecida a rainha do Império Persa demonstra a capacidade de Deus para guiar e proteger Seu povo em circunstâncias adversas.
O cuidado de Deus em cada detalhe do processo de seleção de Ester ilustra como a providência divina atua nos menores pormenores para assegurar o cumprimento dos Seus planos.
A preferência de Hegai por Ester não foi apenas uma coincidência, mas uma evidência da mão de Deus guiando os eventos. Esta visão de Deus trabalhando através das ações humanas para realizar Seus propósitos oferece uma profunda confiança na Sua soberania.
O processo de seleção de Ester e sua ascensão à posição de rainha são claros exemplos da providência divina em ação. A escolha de Ester e a maneira como ela ganhou a simpatia de Hegai demonstram que Deus estava ativamente envolvido em cada detalhe, preparando-a para desempenhar um papel fundamental na preservação do Seu povo. Assim como Deus guiou José e Ester em momentos críticos, Ele continua a dirigir os eventos em nossas vidas, cuidando de cada detalhe para cumprir Seus propósitos soberanos.
3- A obediência de Ester.
Mardoqueu ordenou a Ester que não declarasse qual era o seu povo e sua parentela. Qual a razão dessa ordem? Não sabemos ao certo, já que não havia restrição étnica no processo de escolha da nova rainha. Mesmo sem entender o motivo da proibição, Ester obedeceu, à risca, a ordem de Mardoqueu (Et 2.10). Ela não exigia explicação para obedecer. Mardoqueu demonstrava profunda preocupação com o bem-estar de Ester, passando diariamente diante do pátio da casa das mulheres para saber como ela estava (2.11).
Havia respeito e cuidado mútuo entre eles. Cumpridos os 12 meses de preparação, chegou a vez de Ester ser levada à presença de Assuero: “E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça e a fez rainha em lugar de Vasti” (Et 2.17).
Mardoqueu ordenou a Ester que não revelasse sua origem étnica ou sua parentela, mesmo sabendo que não havia restrição quanto a esses aspectos no processo de seleção da nova rainha (Ester 2:10). A razão exata para essa ordem não é explicitamente fornecida no texto bíblico. No entanto, há algumas considerações que podem ajudar a entender o contexto e a importância dessa instrução:
1. Preservação da Identidade Judaica:
Mardoqueu pode ter temido que a revelação da identidade judaica de Ester pudesse prejudicar suas chances de ser escolhida como rainha. Apesar da ausência de restrições explícitas, preconceitos e estereótipos podem existir, e Mardoqueu poderia estar preocupado com o potencial impacto negativo sobre a candidatura de Ester.
2. Segurança e Discrição:
A decisão de manter a origem de Ester em segredo pode ter sido uma questão de segurança. Em um império vasto e culturalmente diversificado, revelar a identidade judaica poderia atrair atenção indesejada ou possíveis hostilidades. A discrição de Ester poderia proteger tanto ela quanto seu primo de possíveis riscos.
3. Obediência e Respeito:
Mardoqueu, sendo um cuidador experiente de Ester, provavelmente tinha uma visão estratégica sobre a situação. Ester demonstrou uma obediência irrestrita às instruções de Mardoqueu, independentemente de entender completamente o motivo. Esta atitude ressalta um profundo respeito e confiança em sua orientação, o que fortalece a relação de cuidado mútuo entre eles.
A relação entre Ester e Mardoqueu é marcada por cuidado e respeito profundos. Mardoqueu, preocupado com o bem-estar de Ester, passava diariamente diante do pátio da casa das mulheres para verificar como ela estava (Ester 2:11). Esse cuidado constante reflete o amor e a responsabilidade que Mardoqueu sentia por sua prima, enquanto Ester demonstrava respeito e obediência a ele.
Por fim, a ascensão de Ester à posição de rainha pode ser vista como um exemplo claro da providência divina em ação. A escolha de Ester, uma jovem judia, para substituir Vasti e se tornar a rainha do Império Persa, ilustra como Deus pode dirigir eventos e decisões humanas para cumprir Seus propósitos. A providência de Deus estava evidente em cada etapa do processo, desde a seleção inicial até a aceitação de Ester pelo rei.
CONCLUSÃO
Ester havia chegado ao posto em que, no tempo oportuno, seria um instrumento para cumprir os propósitos divinos. Um dos atributos incomunicáveis de Deus é a sua presciência. Somente Ele conhece, de antemão, todos os acontecimentos futuros (Is 46.9,10). Podemos confiar nossa vida inteiramente à sua direção, pois Ele sabe o que é melhor para nós (Jr 29.11).