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Subsidio Lição 02: A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga

Subsidio Lição 02: A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga

Subsidio Lição 02: A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga | 2° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS

 

TEXTO ÁUREO

“Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” (Lc 13.24)

VERDADE PRÁTICA

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no céu.

LEITURA BÍBLIA EM CLASSE
Mateus 7.13,14; 3.1-10

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o símbolo da porta estreita e da larga, do caminho apertado e do espaçoso. Nosso propósito é pontuar algumas razões que nos mostram porque devemos escolher a porta estreita e, do ponto de vista bíblico, como entrar pelo caminho apertado. Nesse sentido, veremos que o início da nossa jornada deve levar em conta o caminho que nos conduz ao Céu.

O tema da porta estreita, em Mateus 7:13-14 no Sermão do Monte, é essencial para entender os princípios fundamentais ensinados por Jesus Cristo aos seus seguidores. Ele nos faz refletir sobre o estilo de vida espiritual e ético que devemos adotar, contrastando-o com os valores de uma sociedade frequentemente distante de Deus.

A porta estreita e o caminho apertado representam o chamado de Jesus para uma vida de compromisso e sacrifício em seguir seus ensinamentos.

Em um mundo que prega uma liberdade que leva à libertinagem, que relativiza a verdade e coloca o prazer acima de tudo, o ensino de Jesus nos lembra da importância de vivermos de acordo com os padrões do Deus Eterno.

Ao enfatizar a porta estreita, Jesus está nos alertando para o fato de que o caminho para a vida eterna não é fácil nem amplo, mas sim restrito e desafiador. Ele nos chama a renunciar aos nossos próprios desejos e a seguir o caminho da obediência e da santidade. Isso requer compromisso e determinação, pois implica em fazer escolhas difíceis e resistir às tentações que nos rodeiam.

O caminho apertado nos leva a praticar os princípios divinos em nossa vida diária, buscando a justiça, a bondade e a misericórdia em todas as nossas ações. Isso significa amar nosso próximo como a nós mesmos, perdoar aqueles que nos ofendem e viver em paz com todos, mesmo quando enfrentamos adversidades e oposição.

No entanto, seguir o caminho apertado não é uma tarefa fácil. Requer perseverança, fé e confiança em Deus. Mas é um caminho que vale a pena, pois nos conduz à verdadeira vida e à comunhão com o nosso Criador.

Palavra-Chave Porta

I- PORTAS E CAMINHOS

1- A porta estreita.

A ideia de uma “porta estreita” como caminho para a vida está presente tanto na literatura judaica quanto na cristã. Por exemplo, essa concepção é encontrada no Antigo Testamento (Pv 15.24). Sabemos que a porta é uma entrada existente em um edifício ou o muro de uma cidade, algo muito comum nos tempos antigos, em que a cidade era toda murada e, ao redor de todo o edifício, havia uma porta estreita. Era por meio dessa porta que todos entravam e saíam da cidade.

A metáfora da “porta estreita” como caminho para a vida é uma imagem profundamente enraizada na tradição judaica e cristã, refletindo a sabedoria e a verdade transmitidas ao longo das Escrituras.

Encontramos essa imagem tanto no Antigo Testamento ( Pv 15;24) quanto no Novo Testamento (Mt 7;13).

No livro de Provérbios, somos apresentados à distinção entre dois caminhos: o caminho da vida e o caminho do inferno.

“Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está embaixo”. Pv 15:24

O caminho da vida é descrito como estreito, exigindo sabedoria e discernimento para ser seguido, enquanto o caminho do inferno é retratado como amplo e fácil de trilhar, mas que conduz à destruição. Essa representação ilustra a natureza desafiadora do caminho para a verdadeira felicidade e realização espiritual.

Assim como as portas estreitas das antigas cidades serviam para controlar o acesso e oferecer proteção contra invasores. A porta estreita do caminho da vida simboliza a necessidade de discernimento e compromisso para superar os desafios e tentações ao longo da nossa caminhada.

Ao considerarmos a estreiteza do caminho da vida, é importante notar que não se trata simplesmente de uma dificuldade. Embora o caminho seja exigente, Deus providenciou tanto a porta como o caminho através de Jesus Cristo (João 10:9; 14:6). Jesus é o único acesso para a salvação, pois Ele morreu pelos pecados da humanidade, conforme Atos 4:12. Portanto, fora dele não há salvação.

2- O caminho apertado.

Quando falamos de caminho apertado, apontamos para a conduta, a maneira de viver que evidencia salvação ou perdição. Nesse sentido, a linguagem figurada do “caminho apertado”, conforme Mateus 7, aponta para os que desejam a vida eterna. Não por acaso, a palavra “apertado” vem do verbo grego thlíbō que significa “prensar como uvas, espremer, pressionar com firmeza, caminho comprimido, contraído; metaforicamente, aborrecer, afligir, angustiar”. Assim, o caminho apertado é o que nos leva a praticar os ensinamentos de Jesus de modo bem concreto: amar os inimigos, não praticar a hipocrisia, acumular tesouros no céu dentre outros princípios celestiais ensinados no Sermão do Monte (Mt 5.39,48).

O caminho apertado nos leva a seguir os ensinamentos de Jesus de maneira concreta. Isso inclui coisas como amar nossos inimigos, evitar a hipocrisia e focar em acumular tesouros no céu, em vez de bens materiais aqui na Terra. Esses princípios celestiais foram ensinados por Jesus no famoso Sermão do Monte, onde Ele compartilhou uma série de ensinamentos valiosos sobre como viver uma vida que agrada a Deus.

Seguir o caminho apertado não é fácil. Requer sacrifício e comprometimento. Assim como uvas são pressionadas para produzir vinho, nós também podemos sentir pressão em nossas vidas enquanto tentamos viver de acordo com os ensinamentos de Jesus. Podemos enfrentar oposição, desafios e até mesmo sofrimento. No entanto, é esse caminho que nos leva à verdadeira vida e à salvação eterna.

Portanto, ao optarmos por seguir o caminho apertado, estamos escolhendo uma vida de integridade, amor e serviço a Deus e aos outros. É uma jornada desafiadora, mas que nos leva a um destino eterno de paz e felicidade junto a Deus.

3- Porta larga e caminho espaçoso.

A porta larga e o caminho espaçoso simbolizam uma vida sem compromisso com Cristo, segundo o padrão do Mundo. Essa porta recebe muitas pessoas que expressam crenças e valores segundo a sua vã maneira de viver. Um caminho que tem seduzido muitos por meio da busca irrefreada do prazer e das ideias que negam a Bíblia como nossa única regra de fé e conduta. Tratam-se, pois, de uma porta e de um caminho em que entram pessoas que vivem segundo suas próprias ideias (Jz 21.25) e que não desejam ajustar-se aos ensinos das Escrituras Sagradas (Jo 7.38).

O caminho espaçoso é caracterizado pela busca incessante pelo prazer e pelo desejo de satisfazer os próprios interesses, sem considerar as consequências espirituais ou morais de suas ações. É um caminho que promove a gratificação instantânea e as ideias que contradizem a verdade revelada na Bíblia.

Essa porta larga e o caminho espaçoso têm sido uma armadilha para muitos, levando-os a se afastarem da fé e a se desviarem dos caminhos de Deus. Ao escolherem seguir esse caminho, estão optando por uma vida baseada em valores temporais e passageiros, em vez de se comprometerem com os princípios eternos do Reino de Deus.

No entanto, é importante lembrar que seguir o caminho espaçoso não leva à verdadeira realização e felicidade duradoura. Em vez disso, leva à ruína espiritual e à separação de Deus. Portanto, é crucial resistir à tentação de seguir a multidão e, em vez disso, escolher o caminho estreito e a porta estreita que nos conduzem à vida abundante e à comunhão com Deus.

II- POR QUE ENTRAR PELA PORTA ESTREITA É DIFÍCIL

1- Uma porta aberta, porém, difícil.

A porta para a entrada na pátria celestial está aberta. Porém, há muitos impedimentos para que a alma humana a atravesse: o egoísmo, o ego inflado, a idolatria, dentre outros. Contudo, nosso Senhor ensinou que para tomar o caminho do céu é preciso negar a si mesmo, deixar morrer o que somos para viver a vida com Ele a fim de que resulte uma glória progressiva e indizível (Mt 16.24; Rm 6.6; Gl 5.24).

Mesmo com essa porta aberta, há desafios que precisamos enfrentar para atravessá-la.

Um desses desafios é o egoísmo, a tendência de colocar nossos próprios interesses e desejos acima de tudo, mesmo que isso signifique ignorar as necessidades dos outros. O ego inflado também pode ser um obstáculo, nos impedindo de reconhecer nossa dependência de Deus e de nos submetermos à Sua vontade. Além disso, a idolatria, o ato de colocar qualquer coisa ou pessoa acima de Deus em nossas vidas, pode nos afastar do caminho da vida eterna.

No entanto, Jesus nos ensinou que para seguir o caminho do céu, precisamos renunciar a nós mesmos e morrer para o nosso eu egoísta. Isso significa abandonar nossas próprias vontades e desejos em favor da vontade de Deus. É um processo de transformação interior, no qual permitimos que Cristo viva em nós e nos guie em todas as áreas da nossa vida.

Portanto, embora a porta para o céu esteja aberta, não podemos simplesmente atravessá-la sem antes enfrentar e superar os obstáculos que estão em nosso caminho. Devemos estar dispostos a deixar para trás nossos próprios interesses e nos submetermos à vontade de Deus. Somente assim poderemos desfrutar da glória e da plenitude da vida eterna ao lado do nosso Senhor.

2- As oportunidades da porta larga são atraentes.

Para muitos, o caminho da porta estreita não é atraente, pois a porta larga oferece uma jornada de prazeres, deleites e libertinagem. Entretanto, os que andam nesse caminho são dominados pelas ilusões da vida, enredando-se numa sedutora fantasia. É um caminho de apego prazeroso ao mundo e de desprezo a Deus (1 Jo 2.15,16). Tragicamente, todos os que amam o mundo não terão direito a entrar nos céus (1 Co 6.9,10; Gl 5.19-21). Por isso, o cristão comprometido com o Evangelho de Cristo sabe que “o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.17).

Muitas vezes, o caminho da porta estreita pode não parecer tão atrativo quando comparado ao caminho oferecido pela porta larga. No entanto, aqueles que optam pela porta larga acabam sendo enganados por ilusões passageiras.

O caminho da porta larga é caracterizado pelo amor ao mundo e pelas tentações que ele oferece.

É um caminho que nos leva a nos apegarmos aos prazeres terrenos e a desprezarmos a Deus e seus mandamentos. Infelizmente, aqueles que se entregam aos encantos do mundo acabam se distanciando do propósito divino para suas vidas e se encontram em um estado de alienação espiritual.

As Escrituras nos advertem sobre os perigos desse caminho, alertando-nos de que aqueles que amam o mundo não terão lugar no Reino dos Céus.

Por outro lado, o cristão comprometido com o Evangelho de Cristo compreende que as promessas passageiras do mundo não podem se comparar à glória eterna reservada por Deus para aqueles que permanecem fiéis a Ele. Eles entendem que o mundo e suas paixões passageiras logo passarão, mas aqueles que fazem a vontade de Deus desfrutarão de uma vida eterna e abundante ao seu lado.

Portanto, embora a porta larga possa parecer atraente à primeira vista, o verdadeiro seguidor de Cristo sabe que o caminho estreito, embora possa ser desafiador, é o único que conduz à verdadeira felicidade e realização espiritual. É uma escolha que vale a pena fazer, pois nos conduz a uma vida que permanece para sempre na presença de Deus.

3- As razões das exigências.

Diferentemente da porta larga e do caminho espaçoso, a porta estreita e o caminho apertado requerem uma transformação interior, uma decisão pessoal e uma disposição em seguir na contramão da maioria. Só começa a trilhar pelo caminho da porta estreita quem se reconhece em Cristo como um pecador (2 Co 12.9) e com disposição de viver uma vida dirigida por Ele como um novo começo (2 Co 5.17). A partir dessa jornada, o Evangelho nos faz caminhar em santidade, seguir os passos de Cristo e andar como Ele andou (1 Jo 2.6). Então, estaremos prontos para criar raízes e enfrentar os obstáculos de nossa jornada cristã (Lc 8.13,14).

Aqueles que decidem seguir pelo caminho da porta estreita são aqueles que reconhecem sua necessidade de Cristo e aceitam sua condição de pecadores. Eles estão dispostos a abandonar seu antigo modo de vida e começar de novo com Cristo, como novas criaturas. Essa jornada não é apenas uma mudança superficial, mas uma transformação completa do coração e da mente.

O Evangelho nos chama a caminhar em santidade, a seguir os passos de Cristo e a viver de acordo com seus ensinamentos. Isso significa renunciar aos valores e padrões do mundo e abraçar um estilo de vida que reflete o caráter de Cristo. Não é uma jornada fácil, pois enfrentaremos desafios e obstáculos ao longo do caminho.

III- ENTRANDO PELA PORTA E PELO CAMINHO DO CÉU

1- Arrependimento de pecados.

Por meio das palavras do arauto divino, João Batista (Mt 3.1-10), a mensagem pregada por ele para entrar no Reino de Deus é o Arrependimento. João é uma voz que ecoa entre a Antiga e a Nova Alianças, confirmando as palavras dos profetas do Antigo Testamento, pois sua mensagem de arrependimento era a mesma pregada por Isaías e Jeremias (Is 1.16,15; 55.7; Jr 7.3-7). Por essa razão, é importante ponderar que o arrependimento bíblico não é uma questão meramente emocional, mas uma disposição para mudar de ideia e um exercício que envolve o aspecto mental e moral do pecador. Por meio da pregação e da aceitação do Evangelho, mediante a ação regeneradora do Espírito Santo, o pecador renuncia ao pecado, reorienta a vida e firma uma resolução de deixar o caminho espaçoso para tomar o caminho que conduz para a vida eterna.

O verdadeiro arrependimento é um processo profundo que envolve várias etapas. Primeiramente, ele começa com a convicção do pecado, quando a pessoa reconhece sinceramente suas falhas e transgressões diante de Deus. Esse reconhecimento leva à contrição do pecado, um profundo pesar pelo que foi feito de errado. É um momento de humildade diante do Senhor, reconhecendo a própria incapacidade de alcançar a salvação por si só.

A próxima etapa é a confissão do pecado, em que a pessoa verbaliza suas transgressões a Deus, reconhecendo-as abertamente e pedindo perdão.

Isso é essencial para a restauração do relacionamento com Deus e para a cura espiritual. Em seguida, vem o abandono do pecado, onde a pessoa se compromete a deixar para trás seus comportamentos pecaminosos e a buscar uma vida em conformidade com a vontade de Deus.

Finalmente, o arrependimento culmina na conversão do pecado, que é uma verdadeira transformação de vida. Isso significa uma mudança de direção, abandonando os caminhos do pecado e seguindo os ensinamentos de Cristo. É uma entrega total a Deus, renunciando ao próprio eu e colocando a vida nas mãos do Senhor.

É importante entender que o arrependimento não é apenas um sentimento passageiro de tristeza ou remorso, mas uma decisão consciente e duradoura de mudar de vida. Não se trata apenas de se sentir mal pelos erros cometidos, mas de agir de forma decisiva para corrigi-los e buscar uma vida de santidade e obediência a Deus.

Portanto, o arrependimento verdadeiro não é apenas uma emoção superficial, mas uma atitude de profunda transformação e comprometimento com Deus. Ele nos leva a uma jornada de restauração espiritual e nos capacita a viver uma vida de acordo com os princípios do Reino de Deus. Que possamos buscar o verdadeiro arrependimento em nossas vidas, permitindo que Deus nos transforme e nos guie em seus caminhos de justiça e misericórdia.

2- Confissão de pecados.

O ministério de João Batista foi impactante, de modo que iam ter com ele toda Judeia e a província do Jordão (Mt 3.5). Os que iam até João confessavam os seus pecados para serem batizados. Ora, a Bíblia diz que todos pecaram e separados estão da glória de Deus (Rm 3.23). Sem que o homem reconheça que é pecador, jamais compreenderá que precisa de um Salvador. Nesse aspecto, a confissão pessoal dos pecados é uma perspectiva nova que aparece com o ministério de João Batista.

Em Israel, a confissão era nacional e se dava em dia especial como no Dia da Expiação (Nm 5.7). Por meio do modelo de vida de João Batista, a confissão de pecados passou a fazer parte da tradição cristã. Desse modo, a pessoa confessa os seus pecados (Sl 32.5) e afirma que crê em Deus Poderoso e Salvador (Rm 10.9,10). Assim, quando o homem reconhece em confissão que é um pecador, ele recebe o perdão de seus pecados (Pv 28.13; 1 Jo 1.7).

Quando confessamos nossos pecados, estamos reconhecendo diante de Deus que erramos, que falhamos em cumprir seus mandamentos e que precisamos do seu perdão e restauração.

Ao confessar nossos pecados, estamos exercendo humildade diante de Deus, reconhecendo nossa fraqueza e imperfeição diante da sua santidade.

É um ato de responsabilidade, pois assumimos diante de Deus a culpa pelos nossos erros, sem tentar escondê-los ou transferi-los para outros, como fez Adão no Jardim do Éden.

A confissão dos pecados também é uma expressão de sinceridade e desejo de mudança. Ao confessarmos nossos pecados, estamos demonstrando nosso desejo sincero de abandonar uma vida de pecado e viver de acordo com a vontade de Deus. É um passo importante em direção à santidade e à comunhão restaurada com o Senhor.

Além disso, a confissão dos pecados nos permite experimentar o perdão e a misericórdia de Deus. Como afirmado em 1 João 1:9, “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” Ao nos voltarmos para Deus em confissão e arrependimento, podemos experimentar a restauração e a paz que vêm do perdão divino.

3- Produzindo frutos de arrependimento.

Para João Batista, o batismo e a confissão somente não seriam as provas verdadeiras da mudança de vida. Era preciso apresentar frutos na vida como a marca de um arrependimento sincero. Em Lucas, podemos contemplar frutos concretos que João Batista esperava de quem se arrependesse: honestidade, misericórdia, respeito às autoridades, dentre outros (Lc 3.11-14). Isso era a prova de que a natureza da pessoa havia sido verdadeiramente transformada. Portanto, uma pessoa que teve um encontro verdadeiro com Jesus produzirá frutos dignos de arrependimento, uma nova forma de pensar e agir, um novo estilo de vida (Mt 3.2; 21.29; Mc 1.15).

João Batista, um precursor de Jesus, ensinava que o arrependimento genuíno não era apenas uma questão de palavras, mas de ações e mudança de vida.

Ele não se contentava apenas com o batismo e a confissão, mas buscava evidências concretas de transformação na vida daqueles que se arrependiam.

Essa mudança de vida deveria se manifestar em frutos concretos de arrependimento, como a prática da honestidade, a demonstração de misericórdia para com os outros e o respeito pelas autoridades e pelos semelhantes. Esses eram sinais claros de que o coração e a natureza da pessoa haviam sido genuinamente transformados.

Assim, o verdadeiro arrependimento não se limita a palavras ou emoções momentâneas, mas resulta em uma mudança real de pensamento, comportamento e estilo de vida. Aqueles que verdadeiramente se arrependem experimentam uma nova maneira de viver, alinhada com os princípios e valores do Reino de Deus.

Portanto, a evidência de um arrependimento sincero são os frutos de uma vida transformada. Quando uma pessoa se encontra com Jesus e se arrepende de seus pecados, ela passa a viver de acordo com os ensinamentos de Cristo, produzindo frutos dignos de arrependimento em todas as áreas de sua vida.

CONCLUSÃO

No momento que inicia sua jornada com Cristo, o cristão deve ter a consciência de que escolheu o caminho estreito e a porta apertada para trilhar o caminho do céu. Isso significa que precisamos renunciar ao eu, nossos pensamentos e desejos, para que Cristo apareça (2 Co 5.17). Isso só é possível por meio de um verdadeiro arrependimento, confissão de pecados e a experiência do perdão.

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Um comentário

  1. Alex

    Muito bom esses subsídios muito bem explicado. Deus continue abençoando !
    Esperar vc postar os restantes dos subsídios da lição

  2. Adriana Lima

    Sou professora de EBD, descobri esse canal há pouco tempo. Tem me ajudado e muito, pois tbm aprendo. Obrigada!

  3. Gilson Freitas dos Santos

    Tenho aprendido muito com esses estudos, e ensinado também! É um estudo rico em sabedoria de Deus! Que Deus abençoe cada vez mais os responsáveis pelos subsídios.

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