Subsidio Lição 06: As Nossas Armas Espirituais | 2° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS
TEXTO ÁUREO
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.4)
VERDADE PRÁTICA
Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais à nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 4.1-4, 16-20
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, estudamos a respeito de três opositores que se mostram como obstáculos de nossa jornada: o Diabo, a Carne e o Mundo. Nesta lição, enfatizo que usaremos três armas, isto é, recursos espirituais em que todo crente precisa lançar mão diante dos obstáculos da jornada: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Desde o início de nosso andar com Cristo, estamos diante de uma batalha espiritual que só terá fim com o Arrebatamento da Igreja para o céu.
Palavra-chave: Armas
I- AS ARMAS DO CRENTE
1- As armas.
De modo geral, podemos classificar as armas como instrumentos de ataque e de defesa. Nas Escrituras, os principais instrumentos de ataque são: espada (1 Sm 17.45); vara (Sl 23.4); funda (1 Sm 17.40); arco e flecha (2 Rs 13.15); lança (Js 8.18); e dardo (2 Sm 18.14). Os de defesa são: escudo (Ef 6.16), capacete (1Sm 17.5), couraça (1 Sm 17.5) e caneleiras (1 Sm 17.6). Essas armas eram usadas pelos exércitos antigos, bem como pelo exército de Israel, com a diferença de que este era instado a colocar a sua confiança no Senhor (Sl 20.7). Entretanto, para os cristãos, “armas” aqui tem um sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.
Embora as armas físicas tenham seu lugar na história de Israel, como vemos neste tópico, o foco principal para nós, cristãos, está nas armas espirituais.
Nossa luta não é física, mas espiritual. Em Efésios 6:12, somos lembrados de que “não temos que lutar contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais.”
Sabemos que o Diabo e seus demônios utilizam artimanhas e estratégias para nos desviar do caminho de Deus. Por isso, precisamos estar preparados para enfrentar essas influências negativas com as armas espirituais que Deus nos providenciou.
Nossa verdadeira batalha é espiritual, e as armas que usamos são espirituais.
Em Efésios 6:10-18, Paulo descreve a armadura de Deus, que inclui o cinturão da verdade, a couraça da justiça, o calçado da prontidão do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.
2- As estratégias do inimigo.
Não podemos desprezar o conhecimento a respeito da força do Inimigo de nossas almas. O Novo Testamento revela o que o Diabo é capaz de fazer para ludibriar as pessoas: arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3,4); escravizar (2 Tm 2.26); enfraquecer a fé do crente (Lc 22.32); enganar com doutrinas demoníacas (1 Tm 4.1). Não por acaso, o apóstolo Pedro nos alertou a respeito da sagacidade do Inimigo: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8).
O Diabo é astuto e está constantemente em busca de maneiras de nos desviar do caminho da verdade e da justiça. É fundamental estarmos alertas e preparados para resistir às suas artimanhas.
O Novo Testamento oferece uma visão clara das artimanhas do Diabo. Ele é mestre em distorcer e desviar a Palavra de Deus dos corações das pessoas, buscando altas posições com mentiras, usando indivíduos para trair, escravizando e enfraquecendo a fé dos crentes, além de enganar com doutrinas demoníacas. Por outro lado ,as Escrituras nos alerta hsobre a necessidade de estarmos vigilantes, pois o Diabo está constantemente à espreita, buscando oportunidades para nos enganar e nos afastar de Deus.
O apóstolo Pedro nos admoesta a sermos sóbrios e vigilantes, pois o Diabo, nosso adversário, está constantemente à procura de quem possa devorar. Essa imagem poderosa de um leão rugindo nos lembra da ferocidade e determinação do inimigo espiritual. Devemos estar alertas e preparados para resistir às suas investidas, mantendo-nos firmes na fé e na verdade da Palavra de Deus.
3- O chefe de toda força do mal.
O apóstolo Paulo escreve claramente que o Diabo é o chefe de todos os poderes das trevas que batalham contra nós (Ef 6.11; Rm 13.12). Até mesmo o apóstolo dos gentios foi por vezes impedido pelo Inimigo por meio de instrumentos humanos (1 Ts 2.18). Essa é uma das razões que o apóstolo cunha Satanás como o “príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2). Destacando ainda sua força e autoridade na hierarquia do mal, o Diabo é denominado de “o deus deste século” (2 Co 4.4). Portanto, não podemos ignorar que o Inimigo tem um reino organizado com seus servos, emissários, principados e potestades (LC 11.17-22).
II- AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO
1- A Palavra de Deus.
O Senhor Jesus disse que não vivemos apenas de pão, mas de toda a Palavra de Deus (Mt 4.4). Dessa maneira, o apóstolo Pedro aconselha que “desejemos afetuosamente” o “leite racional” para o desenvolvimento da nossa salvação, isto é, o estudo perseverante da Palavra de Deus para o nosso crescimento espiritual (1 Pe 2.2). Uma vez nutrido e solidificado com a Palavra, estamos firmados em Deus para resistir às influências malignas, às armadilhas de Satanás e demais estratégias (Mt 7.24,25). Logo, quem se rende à Palavra de Deus experimenta a influência frutífera da verdade divina (Jo 17.17).
A Palavra de Deus é uma das armas espirituais mais poderosas à disposição do cristão. O próprio Senhor Jesus enfatizou sua importância ao declarar que não vivemos apenas de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Mateus 4:4). Essa afirmação ressalta que nossa vida espiritual depende da nutrição que recebemos da Palavra de Deus.
O apóstolo Pedro também nos exorta a desejar sinceramente o “leite racional” da Palavra para o crescimento espiritual (1 Pedro 2:2). Isso implica em um estudo diligente e perseverante das Escrituras, permitindo que elas penetrem em nossa mente e coração, fortalecendo nossa fé e compreensão da vontade de Deus.
Quando estamos firmemente enraizados na Palavra de Deus, estamos equipados para resistir às influências malignas e às armadilhas de Satanás.
Jesus comparou aquele que ouve suas palavras e as pratica a um homem sábio que constrói sua casa sobre a rocha, resistindo às tempestades da vida (Mateus 7:24-25).
Além disso, a Palavra de Deus é descrita como a verdade que nos liberta (João 8:32). Quando nos submetemos à autoridade das Escrituras e permitimos que elas moldem nossas vidas, experimentamos a libertação do pecado e das mentiras do Inimigo. A verdade divina nos guia, protege e nos fortalece contra as investidas do mal.
Portanto, é vital para o cristão buscar constantemente o estudo e a aplicação da Palavra de Deus em sua vida, pois ela é a fonte de sabedoria, orientação e poder espiritual que nos capacita a viver uma vida vitoriosa em Cristo.
2- A Oração.
Aliada ao estudo da Palavra, a oração é uma das mais importantes armas espirituais que o crente tem ao longo de sua jornada para o Céu (Sl 55.17). Prestemos atenção para a seguinte declaração: “orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18). Note que o apóstolo Paulo não insere a oração como uma peça da armadura, pois na verdade, é como se ela trouxesse um ajuste ou alinhamento para a armadura toda. Nesse aspecto, essa imagem traz uma ideia de que a oração fortalece todas as esferas da nossa vida.
Muitas vezes, entendemos a oração apenas como um meio de pedir coisas a Deus, mas ela vai muito além disso. Através da oração, estabelecemos uma conexão íntima com o Criador, buscando Sua orientação, expressando nossa gratidão e suplicando por nossas necessidades e pelas dos outros.
Em Mateus 7:7, Jesus nos encoraja a pedir, buscar e bater em Deus em oração.
Isso nos mostra que a oração não é apenas uma maneira de obter coisas, mas também de nos achegarmos a Deus em comunhão e confiança. O apóstolo Paulo nos instrui a orar sem cessar em 1 Tessalonicenses 5:17, ressaltando a importância de mantermos uma vida de constante comunhão com Deus.
A oração nos permite expressar nossos anseios, confessar nossos pecados, adorar a Deus e interceder pelos outros. Em Tiago 5:16, somos incentivados a orar uns pelos outros, mostrando o amor e cuidado que devemos ter uns pelos outros na família de Deus. Além disso, através da oração, podemos receber direção espiritual, discernimento e força para resistir às tentações e enfrentar os desafios da vida.
Jesus mesmo nos deu o exemplo de uma vida de oração íntima com o Pai. Ele frequentemente se retirava para lugares isolados para orar e buscar a vontade de Deus. Em Marcos 14:35, vemos Jesus em profunda agonia no Getsêmani, buscando forças e orientação através da oração.
Portanto, devemos cultivar uma vida de oração constante e íntima com Deus. Somente através da oração podemos experimentar a presença de Deus em nossas vidas, receber Suas respostas e testemunhar Seu poder transformador.
3- O Jejum.
Aliado à Palavra de Deus e à oração, a prática do jejum é uma terceira arma espiritual do crente durante a jornada para o Céu. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o jejum é uma prática presente. Esse ato é usado no contexto de busca de uma orientação divina (Êx 34.28; Dt 9.9; 2 Sm 12.16-23). No Novo Testamento, o Senhor Jesus jejuou (Mt 4.1-4) e disse que seus discípulos também o fariam (Mt 9.14-17; Lc 5.33-39). A Igreja Primitiva observava a prática do jejum, buscando orientação divina para o envio de obreiros (At 13.2,3; 14.23). Ο apóstolo Paulo também jejuava por ocasião de seu ministério (2 Co 6.5; 11.27). Logo, o jejum tem um valor glorioso para a vida do crente, pois é um ato que nos auxilia a ter mais intimidade com Deus.
Embora muitas vezes seja mal compreendido, a Bíblia nos apresenta o jejum como uma prática voluntária de abstinência de alimentos por um período determinado. Essa prática exige pureza de vida e humildade, conforme descrito em Isaías 58:3-7, e deve ser feita sem exibicionismo, como ensinou Jesus em Mateus 6:16-18.
Ao longo das Escrituras, o jejum é destacado como uma maneira de buscar a Deus de forma mais íntima e reverente.
Tanto no Antigo Testamento, como em Joel 2:12 e Isaías 58:6-7, quanto no Novo Testamento, como na prática de Jesus descrita em Mateus 4:2 e na igreja primitiva conforme Atos 13:2-3, vemos exemplos do valor espiritual do jejum.
O jejum, aliado à oração, permite ao crente concentrar-se mais em Deus, priorizando Sua vontade e buscando Sua orientação de maneira profunda e sincera. Ele também pode ser uma expressão de arrependimento e quebrantamento diante de Deus, bem como uma fonte de fortalecimento espiritual, demonstrando confiança na provisão divina para todas as necessidades.
Além disso, o jejum pode ser uma forma de interceder pelos outros, seja por libertação, seja por salvação. É uma prática de profunda intimidade com Deus, revelando o desejo sincero de buscar o bem-estar e a salvação daqueles que estão ao nosso redor.
No entanto, é crucial que o jejum seja feito com sinceridade de coração, sem hipocrisia ou exibicionismo. Devemos seguir o exemplo de Jesus, jejuando em segredo e em humildade, buscando agradar a Deus e crescer em comunhão com Ele.
Portanto, o jejum, quando praticado com o coração voltado para Deus e em conformidade com Sua Palavra, é uma arma espiritual poderosa que fortalece a fé do crente, capacita-o a resistir às tentações e o prepara para viver de acordo com a vontade de Deus em todas as áreas de sua vida.
III- JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO
1- Vencendo o Diabo com a Palavra.
Há dois episódios importantes que relatam o destaque especial que o Senhor Jesus deu à Palavra em Lucas 4. O primeiro enfatiza que o Senhor Jesus venceu o Tentador com a Palavra de Deus (Lc 4.4; cf. Dt 8.3). No segundo, Ele leu uma passagem do profeta Isaías na sinagoga em Nazaré e tomou para si o cumprimento do texto lido (Lc 4.16-20; cf. Is 61.1,2). Nosso Senhor deixou claro nesses episódios que os princípios da Palavra de Deus devem estar presentes em nossa vida na batalha contra o Maligno. Por isso, nessa contenda, o apóstolo Paulo aconselha-nos a tomar a espada do Espírito, ou seja, a Palavra de Deus, a única arma de ataque na armadura do crente (Ef 6.17), uma arma poderosa e eficaz que provém do Espírito Santo de Deus (2 Tm 3.16).
Nos evangelhos , vemos como Jesus enfrentou as tentações de Satanás no deserto, e em cada uma delas Ele respondeu firmemente baseado na Palavra de Deus.
No momento da tentação, Satanás procurou desviar Jesus de Sua missão questionando Sua identidade como Filho de Deus.
No entanto, Jesus permaneceu firme, confiando na Palavra de Deus como Sua base e fundamento. Ele sabia que a Palavra testificava de Sua própria pessoa e Sua missão (João 5:39, Lucas 24:44). Por viver em total obediência à Palavra e desenvolver uma vida santa neste mundo, Jesus se tornou nosso sacrifício perfeito, garantindo a vitória sobre o pecado, a morte e Satanás.
Seguindo o exemplo de Cristo, podemos enfrentar e vencer todos os ataques espirituais de Satanás. Mateus 4:1-11 nos mostra como Jesus resistiu às tentações do Diabo. Em cada uma delas, Ele respondeu com a Palavra de Deus, mostrando que a obediência à vontade de Deus é mais importante do que qualquer outra coisa.
Nas três tentações, Jesus não recorreu a nenhum outro argumento além da Palavra de Deus. Isso nos ensina que, diante das mentiras e seduções do Diabo, a Palavra é nossa base sólida, nosso alicerce seguro. Todo cristão que vive uma vida de fé fundamentada na Palavra de Deus tem a capacidade de vencer as tentações do maligno e seguir adiante sem medo.
Portanto, assim como Jesus, devemos nos firmar na Palavra de Deus em todas as circunstâncias. Ela é nossa arma contra as astutas ciladas do Diabo, nossa luz que nos guia no caminho da verdade e da justiça. Quando estamos enraizados na Palavra, estamos preparados para enfrentar qualquer desafio e vencer o Diabo em todas as áreas de nossas vidas.
2- Vivendo em oração.
O evangelista Lucas mostra que Jesus se retirava para os lugares desertos para orar (Lc 5.16; 6.12; 9.28). Ele orava pelos apóstolos e pela Igreja (Jo 17.9,20-22), pelos seus algozes (Lc 23.34), por Simão (Lc 22.31,32), pelos que se encontravam junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11.41,42). Ele sabia bem do valor da oração e, por isso, gastava muito tempo falando com Deus. Nesse sentido, nosso Senhor conta conosco para que nos dediquemos à prática da oração, selecionando um local reservado, horário e prioridade para buscar a Deus em súplicas (Mt 6.6).
Desde o início de Seu ministério terreno, vemos Jesus buscando momentos de retirada para estar a sós com Deus em oração. Em Marcos 1:35, por exemplo, lemos: “De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando”. Esse padrão de buscar a presença do Pai em oração antes de enfrentar as demandas do dia mostra a prioridade que Jesus dava à comunhão com Deus.
Além disso, Jesus frequentemente ensinava sobre a importância da oração e dava exemplo prático aos Seus discípulos.
Ele os instruiu sobre como orar, dando-lhes o modelo do “Pai Nosso” (Mateus 6:9-13), e incentivou-os a perseverar na oração, como evidenciado em Lucas 18:1: “Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar”.
No entanto, talvez o exemplo mais marcante de Jesus em relação à oração seja o Seu tempo no Jardim do Getsêmani, momentos antes de Sua prisão e crucificação. Em Mateus 26:36-46, encontramos Jesus em profundo agonia, orando ao Pai e entregando-se totalmente à vontade divina. Ele ora: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres” (Mateus 26:39). Esse momento de intensa comunhão com o Pai revela não apenas a humanidade de Jesus, mas também Sua absoluta confiança e submissão à vontade de Deus.
Portanto , o exemplo de Jesus em relação à vida de oração é o modelo que deve inspirar cada crente. Pois ,Ele nos ensinou a buscar momentos de intimidade com o Pai, a perseverar na oração, a confiar na providência divina e a interceder pelos outros.
3- Vivendo em jejum.
Além de meditar na Palavra e perseverar em oração, o Senhor Jesus jejuava (Lc 4.2). Ora, Ele também espera que o imitemos, jejuando. Infelizmente, há quem ensine que não precisamos jejuar. Exceto os que têm problemas de saúde, por isso é muito importante estarmos sob orientação médica, todo seguidor de Cristo é estimulado pela Bíblia a jejuar. Ademais, quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz, conforme acontecia com a liderança e os membros da igreja antiga que jejuavam como o Senhor Jesus (At 9.9; 13.2,3).
O exemplo de Jesus, que jejuou durante quarenta dias no deserto (Lucas 4:2), e Suas palavras sobre o jejum (Mateus 6:16-18) nos mostram a importância e o valor dessa disciplina espiritual.
Jejuar não é apenas uma abstinência física de alimentos, mas também uma forma de buscar a Deus de maneira mais profunda e intensa.
Ao jejuar, renunciamos às necessidades físicas em favor da busca espiritual, demonstrando nossa dependência total de Deus e nosso desejo de estar mais próximos Dele.
O jejum, quando combinado com a meditação na Palavra e a oração, tem o poder de fortalecer nossa comunhão com Deus e nos tornar mais sensíveis à Sua voz. Ele nos ajuda a romper com as distrações do mundo e a nos concentrar na presença de Deus, permitindo que Ele fale conosco e nos guie .
Além disso, o jejum pode ser uma expressão de arrependimento e busca de perdão diante de Deus. Em momentos de pecado ou afastamento espiritual, jejuar pode ser uma maneira de nos humilharmos diante de Deus, buscando Sua misericórdia e restauração.
É importante observar que o jejum deve ser uma prática voluntária motivada pelo amor e pela busca de intimidade com Deus. Não devemos jejuar para impressionar os outros ou para alcançar algum tipo de mérito espiritual, mas sim por um desejo genuíno de nos aproximarmos de Deus e de buscar Sua vontade em nossas vidas.
No entanto, é importante praticar o jejum com sabedoria e discernimento. Como mencionado, aqueles que têm problemas de saúde devem buscar orientação médica antes de jejuar. Além disso, devemos evitar extremismos e lembrar que o jejum não é um fim em si mesmo, mas sim um meio para nos aproximar de Deus e nos tornar mais semelhantes a Ele em nossa vida diária.
CONCLUSÃO
O nosso Inimigo é ardiloso e perverso. Por isso, não podemos ignorar suas estratégias. Contra ele, lutaremos com armas espirituais: Palavra, Oração e Jejum. Essas armas promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual. Assim, segundo o modelo de vida do nosso Senhor Jesus, que fez uso dessas armas, podemos vencer as estratégias do Maligno.
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