Conhecer a Palavra

Subsidio Lição 05: Os Inimigos do Cristão

Subsidio Lição 05 Os inimigos do Cristão

Subsidio Lição 05: Os Inimigos do Cristão

2° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS

TEXTO ÁUREO

“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.” (Gl 5.25,26)

VERDADE PRÁTICA

Na jornada da fé há inimigos que tentam nos atrapalhar: o Diabo, a Carne e o Mundo; mas em Cristo somos mais que vencedores.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 6.11-14; 1 João 2.15-17

INTRODUÇÃO

Na jornada da vida cristã nos deparamos com perigos que ameaçam a trajetória do nosso caminho para o céu. Nela, encontraremos três inimigos que buscam nos atrapalhar: o Diabo, a carne e o mundo. O Diabo e o mundo estão do lado externo de nossa trajetória; a carne, porém, está do lado de dentro: é a nossa natureza pecaminosa. Por isso, nesta lição, estudaremos esses três inimigos da Jornada da Vida Cristä.

Palavra Chave: Inimigos

1- O PRIMEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O DIABO

1- O Diabo é real.

A existência do Diabo como pessoa é descrita desde o primeiro livro da Bíblia. No Antigo Testamento, as ações de Satanás são descritas em Gênesis, 1 Crônicas, Jó, Salmos, Isaías, Ezequiel e Zacarias. O Novo Testamento mostra a atuação do Diabo por cerca de 25 vezes das 29 passagens dos Evangelhos em que Jesus o menciona. Em seu ministério, nosso Senhor atesta a realidade de Satanás (Mt 13.39; Lc 11.18).

Apesar de encontrarmos diversas perspectivas que questionam a existência do Diabo, como cristãos, nossa convicção se baseia na Palavra de Deus.

Na psicologia, muitas vezes interpreta-se o Diabo como uma projeção dos medos e angústias do inconsciente humano, uma representação simbólica dos conflitos internos e dos impulsos negativos. Na filosofia, algumas correntes podem ver o Diabo como uma metáfora para o mal moral ou uma ilustração da dualidade inerente à natureza humana. Já em certos círculos teológicos liberais, algumas pessoas podem ver o Diabo como uma figura mitológica ou simbólica, não necessariamente uma entidade literalmente existente.

Como cristãos, fundamentamos nossa crença na existência do Diabo na Palavra de Deus.

As Escrituras Sagradas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, testemunham sobre a existência e as atividades malignas do Diabo. Jesus Cristo, em Seu ministério terreno, confrontou diretamente Satanás e alertou sobre suas artimanhas

O Diabo , por exemplo, pode ser observado na tentação de Jesus no deserto. Satanás tentou Jesus em várias áreas, mostrando sua natureza enganadora e maliciosa. No entanto, Jesus resistiu firmemente às tentações, demonstrando a maneira pela qual os cristãos podem enfrentar e vencer os ataques do Diabo por meio da Palavra de Deus (Mateus 4:1-11).

Portanto , como cristãos, reconhecemos a realidade do Diabo como um ser espiritual maligno que busca nos afastar de Deus. Dessa forma, devemos permanecer vigilantes e firmes na nossa fé, confiando no poder de Cristo para nos proteger e nos fortalecer contra as investidas do inimigo.

2- A descrição de Satanás.

As Escrituras Sagradas descrevem Satanás como um ser espiritual que pertencia a uma ordem angelical dos querubins, sendo o mais exaltado deles (Ez 28.12,14). Em Judas 9, por ele pertencer a uma ordem elevada, está registrado que o Arcanjo Miguel contendeu com Satanás a respeito do corpo de Moisés, mas não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele. De fato, Satanás é o chefe dos anjos caídos.

Ele possui poder, porém, suas ações estão limitadas, mas é visto como o deus deste século, o príncipe da potestade do ar (2 Co 4.4; Ef 2.2). Também podemos afirmar que Satanás é um ser que possui personalidade, ou seja, ele tem inteligência (2 Co 11.3), raiva (Ap 12.17), desejos (Lc 22.31) e vontade própria (Is 14.13,14; 2 Tm 2.26). Nosso Senhor considerava Satanás como uma pessoa e, por isso, usou pronomes pessoais para se referir a ele (Mt 4.1-12; cf. Jó 1.6-12; 2.1-4).

Como vimos anteriormente nas Escrituras, Satanás é descrito como uma figura real, não apenas como um símbolo ou conceito abstrato. Ele é um ser espiritual com poder e influência, mas suas ações são limitadas pelo poder soberano de Deus. Embora seja descrito como o príncipe deste mundo e o deus deste século, ele tem um domínio temporário e está sujeito à vontade divina (2 Coríntios 4:4; Efésios 2:2).

Como cristãos, é essencial que compreendamos a realidade espiritual por trás das forças malignas que Satanás representa.

Ele é o adversário de Deus e de Seu povo, sempre buscando desviar os crentes do caminho da verdade e da justiça. No entanto, devemos lembrar que, apesar de sua influência, Satanás não é onipotente nem onisciente. Ele está sujeito ao controle soberano de Deus e só pode agir dentro dos limites estabelecidos pelo Senhor.

Diante dessa realidade espiritual, como cristãos, não devemos subestimar o poder de Satanás, mas também não devemos temê-lo excessivamente. Em vez disso, devemos confiar no poder de Deus para nos proteger e nos fortalecer contra as astutas ciladas do inimigo (Efésios 6:10-18). Ao nos revestirmos da armadura espiritual fornecida por Deus, podemos resistir firmemente às investidas de Satanás e permanecer firmes na fé.

Portanto, é crucial que estejamos cientes da batalha espiritual em que estamos envolvidos e que confiemos plenamente no Senhor para nos guiar e nos proteger em meio aos embates contra as forças do mal. Ao reconhecermos a soberania de Deus sobre todas as coisas, podemos enfrentar o Diabo com confiança e coragem, sabendo que Ele (Deus) é maior do que qualquer adversário que possamos enfrentar (1 João 4:4).

3- A identidade do Inimigo.

Podemos conhecer o Inimigo por meio dos nomes que a Bíblia usa para descrevê-lo: Serpente, refere-se a sua sagacidade e astúcia (Gn 3.1; Ap 12.9); Satanás, mencionado 52 vezes, adversário ou opositor (Zc 3.1; Mt 4.10; Ap 20.2); Diabo, aparece 35 vezes, acusador (Mt 4.1; Ef 4.27); Maligno, revela o seu caráter (1 Jo 5.18,19); Dragão Vermelho, revela sua ferocidade (Ap 12.3,7,9,10); Tentador, ação tentadora no campo da mentira e da imoralidade (At 5.3; 1 Co 7.5); Enganador (Ap 12.9; 20.2,3); Belzebu, chefe dos demônios (Lc 11.15); Belial, pessoa má, sem valor (Jz 19.22; 1 Sm 30.22; 2 Co 6.15). Esses nomes revelam uma natureza cruel, perversa e destruidora do nosso inimigo.

Cada um desses nomes revela aspectos específicos de sua natureza e caráter maligno, permitindo-nos entender melhor suas estratégias e táticas.

  • Serpente: Este nome destaca a sagacidade e astúcia de Satanás, remetendo à história da tentação no Jardim do Éden (Gênesis 3:1; Apocalipse 12:9).
  • Satanás: A palavra significa adversário ou opositor, enfatizando o papel de Satanás como inimigo declarado de Deus e de Seu povo (Zacarias 3:1; Mateus 4:10; Apocalipse 20:2).
  • Diabo: Este nome, que significa acusador, destaca a natureza de Satanás como aquele que busca acusar e condenar os crentes diante de Deus (Mateus 4:1; Efésios 4:27).
  • Maligno: Reflete o caráter perverso e maligno de Satanás, que busca causar o mal e a destruição (1 João 5:18, 19).
  • Dragão Vermelho: Este título revela a ferocidade e poder destrutivo de Satanás, como descrito em Apocalipse 12:3, 7, 9, 10.
  • Tentador: Destaca a ação tentadora de Satanás, que busca desviar os crentes do caminho da verdade e da retidão, muitas vezes utilizando mentiras e imoralidades (Atos 5:3; 1 Coríntios 7:5).
  • Enganador: Reflete a habilidade de Satanás em enganar e iludir as pessoas, levando-as ao erro e afastando-as de Deus (Apocalipse 12:9; 20:2, 3).
  • Belzebu: Significa chefe dos demônios, indicando a liderança de Satanás sobre as hostes malignas (Lucas 11:15).
  • Belial: Este nome é associado à pessoa má e sem valor, retratando a natureza depravada e destrutiva de Satanás (Juízes 19:22; 1 Samuel 30:22; 2 Coríntios 6:15).

Ao compreendermos esses aspectos da identidade de Satanás, estamos mais preparados para reconhecer suas artimanhas e ciladas. Conhecendo suas táticas, podemos resistir com firmeza às suas investidas, mantendo-nos firmes na fé.

Apesar de a Bíblia descrever Satanás como um ser maligno com o poder de causar o mal, ela também nos revela o Deus soberano, que reina acima de tudo.

Através da vinda de Jesus Cristo, Deus triunfou sobre Satanás. João 12:31 nos mostra Jesus proclamando: “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo”, demonstrando Sua autoridade sobre Satanás. Romanos 16:20 nos assegura: “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés”, prometendo-nos que a vitória sobre o maligno é certa. E Apocalipse 20:2 nos relata a derrota final de Satanás: “Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos”.

É por causa dessa conquista que os cristãos possuem autoridade sobre Satanás e suas forças malignas. Assim, podemos confiar plenamente na proteção e livramento que Deus nos concede, reconhecendo que Ele é infinitamente superior a qualquer adversário que possamos enfrentar.

II- O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE

1- Conceito bíblico de carne.

Há quatro definições para a palavra “carne” na Bíblia: 1) o tecido muscular do corpo humano e dos animais (Gn 2.21); 2) о corpo humano inteiro (Ex 4.7); 3) o ser humano segundo a sua fragilidade e mortalidade (Sl 78.39); 4) a natureza humana pecaminosa (Gl 5.19; 6.8). Dentre muitas perspectivas da palavra carne na Bíblia, a expressão “concupiscência da carne” tem grande relevância (1 Jo 2.16). Quando o apóstolo João usa esse termo, ele se refere à satisfação carnal em todas as suas dimensões: glutonarias, sensualidade, bebedeira, relações sexuais ilícitas. A expressão revela que não há critério ou norma moral num contexto em que a busca pelo prazer individual dita a tendência. É o egoísmo em grau elevado.

Na caminhada cristã, enfrentamos não apenas inimigos externos, mas também lutas internas contra forças que nos afastam da vontade de Deus.

Um desses inimigos é a carne.

Quando falamos de “carne” na Bíblia, estamos nos referindo não apenas ao tecido muscular do corpo, mas também à totalidade da condição humana. A carne representa nossa fragilidade, nossa mortalidade e, principalmente, nossa natureza pecaminosa. O apóstolo Paulo nos alerta sobre as obras da carne em Gálatas 5:19, enfatizando que a carne nos conduz a práticas contrárias à vontade de Deus.

A expressão “concupiscência da carne”, utilizada pelo apóstolo João, descreve a busca desenfreada por prazeres mundanos, sem considerar princípios éticos ou morais.

Um exemplo claro encontrado na Bíblia é a história de Davi e Bate-Seba (2 Samuel 11).

Davi, mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus, sucumbiu à tentação da carne, cometendo adultério e homicídio. Essa história ilustra vividamente os perigos da carne e as consequências devastadoras de ceder aos desejos carnais.

Portanto, é essencial que os cristãos estejam alertas e vigilantes contra os ataques da carne, buscando a orientação e o fortalecimento espiritual na Palavra de Deus. Devemos resistir às tentações da carne e buscar uma vida de santidade e retidão, vivendo de acordo com os princípios e valores do Reino de Deus.

2- A Carne no Novo Testamento.

Na perspectiva do Novo Testamento, o termo grego sarx, isto é, “carne”, é uma referência direta à totalidade da natureza humana pecaminosa, à parte – de Deus, degradada, sem a presença do Espírito Santo. Em suas cartas, o apóstolo Paulo evidencia o que uma natureza dominada pela carne pode produzir (Gl 5.19-21; Cl 3.5,9). A carne opõe-se a Deus e aos seus propósitos, pois ela tenciona caminhar de modo independente do Altíssimo; seu desejo e vontade estão fora dos planos divinos, ela faz com que o ser humano aja como se fosse o próprio Deus.

Conforme ensinado por Paulo, a carne representa uma tendência humana para buscar satisfação pessoal, agindo de forma independente de Deus e seguindo nossos próprios desejos e impulsos. Essa mentalidade nos leva a colocar nossos interesses acima dos valores e princípios divinos, ignorando a vontade de Deus e agindo como se fôssemos nossos próprios deuses.

Essa oposição da carne aos propósitos de Deus é claramente vista na maneira como ela nos leva a determinar nosso próprio caminho, desconsiderando a orientação divina e buscando apenas o que nos traz prazer e conforto imediato.

No entanto, compreender a natureza da carne é necessario para reconhecermos a importância de nos submetermos ao senhorio de Cristo e vivermos de acordo com os padrões estabelecidos por Ele em Sua Palavra.

Ao entendermos a influência da carne em nossas vidas, somos capacitados a resistir às tentações e aos impulsos egoístas que nos afastam de Deus.

É através desse entendimento que podemos tomar decisões sábias e buscar a transformação de nossas mentes e corações. Isso nos permite que Cristo reine em nossas vidas e nos conduza a uma vida de retidão e santidade.

3- A perspectiva doutrinária da palavra carne.

Doutrinariamente, a “carne” é a natureza humana depois da queda de Adão. Como vimos, a expressão “carne” pode ser usada para se referir ao corpo humano (1 Co 15.39), mas também à natureza pecaminosa (Rm 8.6). Nesse sentido, embora uma mesma palavra possa trazer sentidos diferentes, não há razão de confundir-se entre “carne” como corpo e “carne” como natureza pecaminosa, pois o que é produzido pela natureza pecaminosa, logo, é reconhecido como por exemplo: a idolatria é uma obra da carne, ou seja, da natureza humana pecaminosa (Gl 5.20).

Do ponto de vista doutrinário, o termo “carne” na Bíblia não se refere apenas ao aspecto físico do corpo humano, mas também à natureza moral e espiritual corrompida pelo pecado.

Quando falamos sobre “carne” como a natureza pecaminosa, estamos nos referindo aos impulsos e inclinações que nos levam a agir de maneira contrária aos princípios divinos. Essa natureza caída nos inclina ao egoísmo, à rebelião contra Deus e à busca desenfreada pelo prazer pessoal, independentemente das consequências ou dos valores morais estabelecidos por Deus.

Portanto, ao examinarmos a Bíblia, encontramos que obras como a idolatria, a imoralidade sexual, a impureza, a inveja e outras são frequentemente associadas à carne. (Gálatas 5:19-21). Dessa forma , essas manifestações da natureza pecaminosa revelam nossa condição decaída e a necessidade de redenção e transformação que só podem ser encontradas em Cristo.

III- O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO

1- Perspectivas bíblicas da palavra “mundo”.

Há cinco conotações bíblicas para a palavra mundo:
1) a terra (Sl 24.1);
2) o conjunto das nações conhecidas (1 Rs 10.23);
3) a raça humana (Sl 9.8; Jo 3.16);
4) o universo (Rm 1.20);
5) os que se opõem a Deus. Esses têm o Diabo como chefe e vivem na impiedade (Jo 12.31; 15.18). De modo geral, a Bíblia usa a palavra “mundo” para descrever duas grandes realidades:
a) o planeta Terra em que habitamos (SI 19.4);
b) as pessoas que vivem de maneira independente de Deus.
A passagem de 1 João 2.15, quando diz para “não amarmos o mundo”, a ideia é a de uma sociedade separada de Cristo e que se manifesta contrariamente a Deus, pois está dominada pelos vícios mais infames, e cujas ações não condizem com a vontade de Deus. Na epístola, esses vícios são classificados em três níveis: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida.

Como vimos , a palavra “mundo” na Bíblia possui várias conotações que nos ajudam a entender sua complexidade e significado.

No entanto, há também uma dimensão espiritual da palavra “mundo” na Bíblia, onde ela representa aqueles que se opõem a Deus e vivem em rebelião contra Ele. Essas pessoas são influenciadas pelo Diabo, que é o líder daqueles que estão imersos na impiedade e na desobediência a Deus (João 12:31 e 15:18).

Quando a Bíblia nos adverte para não amar o mundo, ela está se referindo a essa sociedade separada de Cristo. Os valores e práticas contrários aos princípios divinos caracterizam essa sociedade. Isso inclui a busca desenfreada por prazeres carnais, a cobiça por bens materiais e a arrogância da vida baseada em si mesmo, conhecida como a soberba da vida.

2- Três níveis de vícios infames.

As concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida são níveis de vícios infames que todo cristão encontrará diante de sua jornada:
a) A concupiscência da carne. A concupiscência da carne tem a ver com a natureza humana completamente dominada pelo pecado, corrompida, decaída, todo ato do corpo para fins maléficos e imorais.

Esse vício se manifesta em ações físicas que buscam a satisfação dos desejos pecaminosos.

Exemplos disso incluem a prática da fornicação, adultério, glutonaria e sensualidade, onde colocar o prazer sexual acima dos princípios e valores divinos é comum . (1 Coríntios 6:18).

b) A concupiscência dos olhos. A concupiscência dos olhos tem a ver com tudo o que envolve a mente e a imaginação.
Ela cria o desejo pelas coisas pecaminosas oferecidas pela mídia, música, filmes, literatura, a arte para ceder aos desejos carnais.

Aqui, estamos lidando com os desejos e fantasias da mente e da imaginação.

Isso pode incluir o desejo por riquezas materiais, como a cobiça por bens alheios, a inveja das conquistas dos outros e o consumo excessivo de entretenimento que promove valores contrários aos princípios cristãos. A pornografia é um exemplo claro desse tipo de vício, onde a busca por satisfação visual leva à indulgência em conteúdos obscenos e imorais que corrompem a mente e o coração.

c) A soberba da vida. Esse nível de vício expressa a autoglorificação do homem no pecado, denotando seu egoísmo, vanglória e ateísmo. É o homem da atualidade desprezando o Criador em oposição deliberada.

Exemplos práticos desse vício incluem a arrogância, a busca por status e poder, a vaidade e a idolatria do eu, que colocam o homem em oposição à vontade de Deus e à humildade cristã.

3- Vencendo o mundo.

Há um sistema carnal que age sob o controle do Maligno, que busca nos remover do caminho que leva ao céu por meio de ideologias anticristãs, estilos de vidas que não glorificam a Deus e formas contrárias aos valores do Evangelho. Para vencer essas investidas é preciso ter uma vida cheia do Espírito (Ef 5.18). É preciso também viver plenamente em Cristo Jesus, fazendo a vontade de Deus (Mt 7.21). Sendo assim, precisamos nos sujeitar a Ele, resistir ao Diabo, pois temos a sublime promessa: “ele fugirá de vós” (Tg 5.7).

Para vencer as influências do mundo, que muitas vezes são guiadas pelo maligno e se opõem aos princípios do Evangelho, é essencial buscar uma vida espiritual fortalecida pela presença do Espírito Santo. Ele nos capacita a discernir entre o que é de Deus e o que é do mundo, e nos fortalece para resistir às tentações e armadilhas que encontramos em nosso caminho.

Jesus nos ensinou que aqueles que fazem a vontade de Deus são verdadeiramente Seus discípulos (Mateus 7:21).

Portanto, é importante buscar viver em conformidade com os mandamentos e princípios divinos, alinhando nossas atitudes e escolhas com a vontade de Deus.

Além disso, devemos nos submeter a Deus e resistir ao Diabo. Tiago nos lembra que, ao resistirmos ao maligno, ele fugirá de nós (Tiago 4:7). Essa é uma promessa poderosa que nos dá confiança para enfrentar as investidas do inimigo.

Vencer o mundo não significa necessariamente isolar-se dele, mas sim viver de forma diferente, influenciando-o positivamente com nossas ações e testemunho. Devemos ser luz e sal neste mundo, refletindo o caráter de Cristo em tudo o que fazemos (Mateus 5:13-16).

Portanto, ao buscarmos uma vida cheia do Espírito, vivendo em conformidade com a vontade de Deus e resistindo ao Diabo, podemos superar as influências do mundo e glorificar a Deus em todas as áreas de nossas vidas.

CONCLUSÃO

O apóstolo Pedro nos adverte a respeito do plano do inimigo em nos tragar (1 Pe 5.8) com o objetivo de destruir a obra realizada por Cristo em nossas vidas. Ele quer enfraquecer a nossa caminhada rumo aos céus. A ação diabólica é feita mediante aos ataques do Inimigo. Então, para não ceder aos seus ardis, precisamos viver constantemente sob a presença do Espírito Santo, preparados e fortalecidos em Deus (Gl 5.16; Ef 6.10).

 

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