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Subsidio Lição 08: Confessando e Abandonando o Pecado

Lição 08: Confessando e Abandonando o Pecado

Subsidio Lição 08: Confessando e Abandonando o Pecado | 2° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS

TEXTO ÁUREO

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28.13)

VERDADE PRÁTICA

Para desfrutar um caminho de restauração e reconciliação com Deus, precisamos confessar o pecado e abandoná-lo de uma vez por todas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Salmos 51.1-12; 1 João 1.8-10

INTRODUÇÃO

Atualmente, muitos acreditam que não é preciso confessar o pecado por denominá-lo mera fraqueza ligada ao ambiente e aos aspectos hereditários. Nesta lição, veremos que a Bíblia não ensina assim. Em sua epístola, o apóstolo João escreve que o pecado é real e, por isso, é um perigo para a vida do crente, pois suas consequências são trágicas. A orientação bíblica é a de que, caso ocorra um pecado, ele deve ser confessado, abandonado como evidência do arrependimento para que o crente arrependido possa receber o perdão de Deus (1 Jo 2.9; cf. Sl 32.5).

Palavra-Chave – Confissão

I- A CONFISSÃO DE PECADO

1- Definição.

O verbo “confessar”, da palavra hebraica yadah, aparece como “jogar”, “atirar”, “lançar” (1 Rs 8.33), uma palavra que vem da raiz verbal de hadah que significa “estender a mão”. Essa palavra está presente 900 vezes no Antigo Testamento, aparecendo com o sentido de “tomar conhecimento”, “saber”, “reconhecer”. A palavra aparece no AT no contexto de confissão de pecado (Sl 32.5). No Novo Testamento, o verbo grego para “confessar” é homologéo, que significa “concordar com”, “consentir”, “conceder”.

Essa palavra é composta da raiz homou, junto de pessoas reunidas; e de lógos, do ato de falar. A palavra homologéo ocorre 25 vezes no Novo Testamento (Mt 7.23, Rm 10.9,10; Tg 5.16). Há um verbo grego importante para “confessar”, eksomologéo (Mt 3.6), que significa “professar”, “reconhecer aberta e alegremente para a honra de alguém”; “prometer publicamente que fará algo”, “comprometer-se com”. Logo, podemos dizer que confessar é uma maneira de declarar o que se crê ou sabe.

A confissão de pecado é quando reconhecemos diante de Deus e dos outros aquilo que fizemos de errado. É como admitir que cometemos um erro ou pecado. A palavra “confessar” vem de palavras antigas que significam “reconhecer” ou “admitir”. No Antigo Testamento da Bíblia, é como se estivéssemos estendendo a mão e admitindo algo que fizemos de errado.

Pense em quando você fez algo errado e sabe que precisa pedir desculpas. Isso é como confessar.

No Novo Testamento da Bíblia, a palavra para “confessar” significa concordar com algo. É como dizer “sim, eu fiz isso” quando sabemos que é verdade.

Quando confessamos nossos pecados, estamos sendo honestos com Deus e com nós mesmos. Estamos admitindo que não somos perfeitos e que precisamos da ajuda de Deus para sermos melhores. É como se déssemos um passo em direção a um relacionamento mais próximo com Deus.

Por exemplo, o Salmo 32:5 na Bíblia diz: “Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado.” Aqui, o salmista está contando como admitiu seus pecados a Deus e como Deus o perdoou.

2- A confissão bíblica de pecado.

O ensino bíblico geral da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9). Essa confissão pode ser no momento da conversão; ou depois dela, quando pecados cometidos podem ser contra Deus ou contra um irmão (Mt 5.21,22). Importante ressaltar, porém, que, segundo o ensino bíblico, era tão somente depois da confissão de pecados que se poderia viver verdadeiramente uma vida de oração e comunhão com Deus (Ne 1.6; SI 66.18; Lc 18.9-14).

A Bíblia ensina que confessar os nossos pecados é fundamental para receber o perdão de Deus. Isso significa reconhecer diante de Deus o que fizemos de errado e pedir perdão sinceramente. O Salmo 32:5 e 1 João 1:9 nos dizem que quando confessamos nossos pecados, Deus nos perdoa.

Às vezes, confessamos nossos pecados quando nos convertemos pela primeira vez a Deus, admitindo que precisamos do perdão dele.

Mas mesmo depois disso, é importante confessar quando cometemos novos pecados, seja contra Deus ou contra outras pessoas.

Um exemplo disso é quando Jesus ensina que se tivermos alguma coisa contra nosso irmão, devemos resolver isso antes de apresentar nossa oferta a Deus (Mateus 5:21-22). Isso significa que devemos buscar reconciliação e admitir quando erramos.

A Bíblia também nos mostra que a confissão de pecados é essencial para uma vida de comunhão com Deus. Por exemplo, no livro de Neemias, o povo de Deus confessou seus pecados antes de orar a Deus (Neemias 1:6). E o Salmo 66:18 nos lembra que se guardarmos pecados em nossos corações, Deus não nos ouvirá.

Jesus contou uma história sobre dois homens que foram orar: um fariseu que se achava justo e um cobrador de impostos que confessou seus pecados. Jesus ensinou que o cobrador de impostos, que confessou seus pecados, foi aceito por Deus (Lucas 18:9-14).

3- O símbolo da confissão de pecado.

No ato da confissão de pecados, a pessoa reconhece de maneira autônoma os pecados cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus. Ela reconhece a sua natureza pecaminosa diante do Altíssimo (Rm 3.10-12). Então, em arrependimento sincero e em confissão, busca o que lhe é garantido por meio da Palavra de Deus: o perdão. Assim, quem experimenta o ato sincero e humilde da confissão de pecado alcança a misericórdia de Deus (Pv 28.13). Então, a alma é consolada e a vida espiritual é restaurada.

Na confissão de pecados, admitimos diante de Deus que fizemos coisas erradas e que não somos dignos de estar diante dele. Reconhecemos que somos pecadores e que precisamos do perdão de Deus. Isso é um ato de humildade e sinceridade.

A Bíblia nos diz que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Romanos 3:10-12). Isso significa que ninguém é perfeito e que todos nós cometemos pecados.

Quando nos arrependemos sinceramente e confessamos nossos pecados, Deus nos promete perdão. Provérbios 28:13 nos diz que quem confessa e deixa os seus pecados alcançará misericórdia.

Ao confessarmos nossos pecados, recebemos consolo para nossa alma e nossa vida espiritual é restaurada. É como se um peso fosse tirado dos nossos ombros, e podemos recomeçar com um coração limpo diante de Deus.

Portanto, a confissão de pecados é um símbolo de humildade e sinceridade diante de Deus. É um passo importante para recebermos o perdão e a misericórdia de Deus, e para restaurarmos nossa comunhão com ele.

II- O PERIGO DO PECADO NÃO CONFESSADO

1- Os males dos pecados não confessados.

Quando lemos e analisamos Provérbios 28.13, percebemos que a confissão de pecado não se trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão. A Epístola de João corrobora com a necessidade de se confessar o pecado, deixá-lo e alcançar o perdão (1 Jo 1.9). Em contrapartida, quem ignora a confissão de pecado, ocultando-o, vive uma vida de aparência e de morte espiritual; semelhante ao que os nossos primeiros pais, Adão e Eva, viveram ao tentar ocultar os seus pecados diante de Deus (Gn 3.8); bem como o rei Davi, o homem segundo o coração de Deus, que procurou ocultar do Senhor seus pecados (2 Sm 11; 12).

Quando examinamos a Bíblia, vemos claramente a importância da confissão de pecados.

Em Provérbios 28:13, é enfatizado que aquele que esconde seus pecados não prosperará, mas aquele que os confessa e os abandona encontrará misericórdia.

Essa lição não é exclusiva do Antigo Testamento. Na Epístola de João, também encontramos o mesmo ensinamento. Em 1 João 1:9, é nos dito que se confessarmos nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça.

Aqueles que optam por esconder seus pecados e não confessá-los acabam vivendo uma vida de aparências e experimentam uma morte espiritual. Isso significa que, embora possam parecer bem por fora, interiormente estão cheios de culpa e separados da vida espiritual que Deus deseja para eles.

Pense nisso como uma ferida que não é tratada. Se não a expusermos e a tratarmos, ela só piorará com o tempo, podendo até se tornar uma infecção grave. Da mesma forma, se não confessarmos nossos pecados a Deus, eles podem se acumular e nos afastar de Deus e da vida abundante que ele quer nos dar.

Portanto, os males dos pecados não confessados são reais e podem nos levar a uma vida espiritual vazia e distante de Deus. É por isso que é tão importante reconhecer nossos pecados, confessá-los e buscar o perdão de Deus.

2- As consequências do pecado de Adão e Eva.

A realidade bíblica do pecado pode ser vista no primeiro casal, Adão e Eva, quando pecou e, por isso, recebeu sentenças devidas (Gn 3.14-19). Além disso, nossos primeiros pais perderam o direito de viver no ambiente mais perfeito e belo que Deus criou (Gn 3.24). Por isso na vida de Adão e Eva há consequências trágicas do pecado, tais como: alteração da condição física de ambos; a transição da natureza imortal para mortal; diversas tensões no gênero humano e na natureza. Assim, sabemos que as consequências do pecado de nossos primeiros pais não se limitaram a eles, mas perpassaram a todo o gênero humano e natural (Rm 5.12-14).

A história de Adão e Eva, o primeiro casal humano, nos mostra as sérias consequências do pecado. Quando pecaram ao desobedecer a Deus, eles receberam punições que afetaram não apenas suas vidas, mas também todo o curso da humanidade.

De acordo com o relato bíblico em Gênesis 3:14-19, Adão e Eva enfrentaram consequências graves por seu pecado. Adão foi condenado a trabalhar duro para cultivar a terra, e Eva enfrentaria dores no parto. Além disso, eles foram expulsos do Jardim do Éden, perdendo o acesso ao lugar perfeito e belo que Deus havia criado para eles.

Essas consequências não se limitaram apenas a Adão e Eva.

O pecado deles afetou toda a humanidade e até mesmo a natureza. A condição física deles foi afetada, a imortalidade foi substituída pela mortalidade e surgiram tensões tanto entre os seres humanos quanto na própria natureza.

Por exemplo, a morte e o sofrimento entraram no mundo como resultado do pecado de Adão e Eva. Eles não apenas experimentaram a separação de Deus, mas também desencadearam uma série de problemas que afetariam todas as gerações futuras.

A carta aos Romanos, no capítulo 5, versículos 12 a 14, confirma essa ideia, explicando que o pecado entrou no mundo por meio de um homem (Adão), e com ele veio a morte para todos, porque todos pecaram.

Portanto, as consequências do pecado de Adão e Eva não foram apenas individuais, mas afetaram toda a humanidade e a própria criação de Deus.

3- As consequências do pecado de Davi.

O rei Davi pagou um alto preço com o seu pecado. A Bíblia mostra que, por isso, a espada não sairia da sua casa (2 Sm 12.10-12). Os capítulos 11 e 12 de 2 Samuel revelam o conflito e o senso de culpa que marcavam a vida de um homem que, por certo tempo, ocultou o seu pecado, trazendo-lhe enfermidades morais e aflição que o levavam a gemidos. O Salmo 32 mostra que, por se manter em silêncio, não confessando o seu pecado, Davi enfraqueceu cada vez mais, perdendo o vigor espiritual (Sl 32.2-4). Já o Salmo 51 mostra a confissão de pecado do rei, reconhecendo todos os seus erros a fim de que eles fossem perdoados e o salmista purificado (Sl 51.2-6).

O exemplo do rei Davi na Bíblia nos mostra as consequências sérias do pecado, mesmo para alguém que é considerado um homem segundo o coração de Deus.

Davi cometeu adultério com Bate-Seba e foi responsável pelo assassinato de Urias, marido dela. Por causa disso, Deus enviou o profeta Natã para confrontá-lo, e Davi teve que enfrentar as consequências dolorosas de seu pecado.

De acordo com 2 Samuel 12:10-12, Deus disse a Davi que a espada não se afastaria de sua casa, o que significa que sua família sofreria as consequências de seus pecados.

Isso se tornou evidente em sua própria família, com tragédias como a rebelião de Absalão e a morte de seu filho recém-nascido.

Nos capítulos 11 e 12 de 2 Samuel, vemos o conflito interno e o profundo arrependimento de Davi. Ele viveu com um senso de culpa que o atormentava, e isso o levou a gemer em angústia. Davi experimentou as consequências morais e espirituais de seu pecado ao tentar escondê-lo e não confessá-lo.

O Salmo 32 reflete a dor que Davi sentiu enquanto tentava esconder seu pecado. Ele descreve como seu silêncio o enfraqueceu e o deixou sem vigor espiritual.

Mas Davi eventualmente confessou seu pecado a Deus, como vemos no Salmo 51. Ele reconheceu completamente seus erros e buscou o perdão de Deus, pedindo para ser purificado de sua iniquidade.

Portanto, as consequências do pecado de Davi foram profundas e dolorosas, afetando não apenas sua própria vida, mas também sua família e seu relacionamento com Deus. No entanto, sua história também nos ensina sobre o poder do arrependimento sincero e da confissão de pecados, e como Deus está disposto a perdoar e restaurar aqueles que se voltam para ele em humildade e arrependimento.

III – CONFISSÃO DE PECADO: UM CAMINHO DE CURA E RESTAURAÇÃO

1- Confessando o pecado a Deus.

Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve primeiramente ser dirigida a Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele pode perdoar os nossos pecados (Sl 51.3,4; Mt 9.2,6). Ao longo do seu ministério, o Senhor Jesus disse à mulher pecadora: “Os teus pecados te são perdoados” (Lc 7.48). Na oração do Pai-Nosso, o Senhor Jesus ensinou: “[Pai] Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12). Em 1 João 1, lemos que os nossos pecados devem ser confessados a Cristo (1 Jo 1.7-9). Dessa forma, perdoar pecado é uma prerrogativa de Deus Pai por intermédio do Senhor Jesus, mediante a sua obra no Calvário.

Conforme a orientação da Bíblia, quando pecamos, devemos confessar nossos pecados a Deus em primeiro lugar. Somente Ele pode perdoar nossos pecados, e é através de seu Filho, Jesus Cristo, que recebemos esse perdão.

Um exemplo disso é o encontro de Jesus com uma mulher pecadora, registrado em Lucas 7:48. Ele lhe diz que seus pecados foram perdoados, demonstrando que apenas Ele tem autoridade para perdoar pecados.

Jesus também nos ensinou a orar pedindo perdão ao Pai Celestial. Na oração que ele nos ensinou, o Pai-Nosso, dizemos: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6:12). Isso ressalta a importância de reconhecermos nossos pecados diante de Deus e buscarmos seu perdão.

Além disso, a primeira carta de João nos lembra que se confessarmos nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça (1 João 1:7-9). Portanto, confessar nossos pecados a Cristo é essencial para recebermos o perdão e a purificação que Ele oferece por meio de sua obra redentora na cruz.

2- Alcançando cura e restauração.

O texto áureo da presente lição nos lembra que ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional. Mas quem deixa de lado o orgulho e a soberba para trilhar o caminho humilde da confissão de pecado vive uma vida mais leve. Não há nada mais restaurador que desfrutar das misericórdias do Senhor (Pv 28.13). Não há nada mais consolador do que confessar o pecado e deixá-lo definitivamente, pois assim encontraremos descanso para a alma.

Todo esse processo de confissão e abandono de pecado revela a eficácia do ministério da reconciliação de Deus por meio de Jesus Cristo (2 Co 5.18). Quem faz assim encontra o caminho de cura e restauração, conforme lemos nas palavras do salmista: “Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. […] Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (SI 51.3,5).

Não há sensação mais libertadora do que confessar nossos pecados a Deus e abandoná-los definitivamente. Quando nos humilhamos diante de Deus e reconhecemos nossas falhas, encontramos um profundo alívio para nossa alma.

Ao confessar nossos pecados, estamos entregando a Deus todas as nossas preocupações e carregamentos. Estamos deixando para trás o peso da culpa e da vergonha, e estamos recebendo o perdão e a paz que só Ele pode nos oferecer.

Essa libertação interior nos traz um verdadeiro descanso para a alma. Nos sentimos livres das correntes do pecado e da condenação, e experimentamos a alegria e a serenidade que vêm do perdão divino.

Além disso, ao deixarmos nossos pecados definitivamente, estamos abrindo espaço para que Deus opere em nós e nos transforme à sua imagem. Estamos permitindo que Ele restaure nossos relacionamentos e nos guie em um caminho de retidão e santidade.

Portanto, não devemos temer confessar nossos pecados a Deus, pois é nesse ato de humildade e arrependimento que encontramos verdadeiro consolo e descanso para nossa alma. É aí que experimentamos o amor e a graça abundantes de Deus, que nos restauram e nos renovam por completo.

CONCLUSÃO

Em nossa caminhada cristã estamos sujeitos ao pecado. Encobri-lo e viver uma vida espiritual de aparência não é uma opção bíblica para o caminho da cura e da restauração. Logo, uma jornada de perdão só é possível com a confissão do pecado praticado e a resolução de abandoná-lo de uma vez por todas. Quem procede assim desfrutará das infindáveis misericórdias divinas.

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