Subsidio Lição 01: O Início da Caminhada | 2° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS
TEXTO ÁUREO
“Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (Jo 3.3)
VERDADE PRÁTICA
O Novo Nascimento marca o início da jornada do crente em Jesus Cristo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 3.1-8
INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a Jornada do Cristão. Para iniciarmos a os nossos estudos, temos o propósito de compreender o início de nossa caminhada com Cristo e o quanto somos agraciados com a presença da Santíssima Trindade nessa trajetória. Conceituaremos também o Novo Nascimento e o estudaremos como uma experiência proveniente do Espírito Santo, conforme as Escrituras nos apresentam. Finalmente, mostraremos a importância do Novo Testamento no início dessa jornada de fé.
Palavra-Chave: Caminhada
I- A CAMINHADA COM CRISTO
1- Compreendendo os dois caminhos.
Na história humana, temos dois caminhos: o da vida natural e o da vida com Cristo.
a) Vida humana. A primeira se inicia no momento do nosso nascimento natural. Ela poderá ser longa ou curta, mas não eterna. Essa trajetória humana é marcada pelas fases da infância, adolescência, juventude, vida adulta e velhice. Também é caracterizada por dois momentos: o nascimento e a morte. É a esse tipo de jornada da vida que Jesus se refere quando diz: “O que é nascido da carne é carne” (Jo 3.6).
A vida humana se inicia no momento do nosso nascimento natural.
Essa jornada pode se estender por décadas ou ser brevemente interrompida, mas é limitada no tempo. Durante esse percurso, atravessamos diversas fases, desde a infância até a velhice, cada uma com suas características e desafios próprios. Experimentamos momentos de alegria e tristeza, sucesso e fracasso, crescimento e aprendizado. No entanto, independentemente de suas particularidades, todos os seres humanos experimentam os marcos do nascimento e da morte.
Jesus, ao proferir a célebre frase “O que é nascido da carne é carne” (João 3.6), está se referindo precisamente a essa jornada terrena, à nossa existência física e finita neste mundo.
b) Vida com Cristo. A vida humana pode se tornar uma jornada maravilhosa quando convidamos o Senhor Jesus para fazer parte dela. A nova vida com Cristo é o começo de uma nova história, de felicidade verdadeira e de plenitude no Espírito (Rm 8.2). Nessa vida há novos propósitos, novos pensamentos e novas esperanças (Rm 12.2). Afinal, nos tornamos um(a) filho(a) de Deus. Esse tipo de jornada de vida que nosso Senhor se refere quando diz: “O que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.6).
Quando convidamos o Senhor Jesus para fazer parte de nossa vida, abrimos espaço para uma nova história se desenrolar, uma história marcada pela verdadeira felicidade e plenitude espiritual.
Essa nova jornada com Cristo se caracteriza pela presença do Espírito Santo, que nos guia e fortalece em todos os momentos. É uma vida de novos propósitos, pensamentos e esperanças, moldados pela vontade de Deus revelada em Sua Palavra. Ao nos entregarmos a Cristo, nos tornamos filhos e filhas de Deus, herdeiros de Suas promessas e beneficiários de Seu amor incondicional.
Quando Jesus diz que “o que nasce do Espírito é espírito” (João 3.6), Ele nos convida a transcender a mera existência física e entrar em uma realidade espiritual, onde somos renovados e transformados pela graça divina. Nessa jornada com Cristo, encontramos sentido e propósito verdadeiros, experimentando uma comunhão íntima com o Pai Celestial e vivendo de acordo com Seus princípios de amor e justiça.
Portanto, viver com Cristo não apenas transcende as limitações da vida terrena, mas também nos leva a uma dimensão de plenitude e realização espiritual que só Ele pode oferecer. É uma jornada de constante crescimento, aprendizado e comunhão com o Autor da vida, que nos conduzirá à verdadeira felicidade e à vida eterna junto a Ele.
2- Os três companheiros da nossa caminhada.
Quando recebemos Jesus como Salvador, Deus passa a ser o nosso Pai (Ef 1.3-6). Agora somos cuidados, instruídos e fortalecidos por Ele. Temos um relacionamento de pai e filho. Além do Pai, temos também o seu Filho como aquEle que nos concede a vitória contra o pecado e toda a sorte de males (1 Co 15.57); e, por nos amar, nos concedeu a sua vida (Jo 3.16) e nos conduz em segurança para o seu reino celestial (Cl 2.6,7). Finalmente, temos agora o terceiro membro da trindade, o Espírito Santo como nosso auxiliador e consolador (Jo 14.26). Pelo intermédio dEle, Deus operou o milagre do Novo Nascimento, transformando a nossa natureza caída e nos tornando em seus legítimos filhos. Tudo isso significa nascer do Espírito ou Novo Nascimento (Jo 3.6; Jo 1.13; 1 Co 15.50).
Nossa jornada em direção ao Céu se liga intrinsecamente à obra conjunta das três Pessoas da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Cada uma delas desempenha um papel vital na doutrina da expiação vicária, pela qual Cristo Jesus, em Sua morte na cruz, carrega sobre Si os nossos pecados, possibilitando assim nossa reconciliação com Deus.
O Pai Eterno, como o Grande Criador, demonstra Seu amor ao enviar Jesus para morrer por nós, revelando assim Sua graça e misericórdia (João 3.16). Por meio de Jesus Cristo, Deus se aproxima de nós, encarnando-se para nos oferecer a vida eterna (João 1.14; Mateus 1.23). Jesus não apenas realiza a obra da nossa salvação, mas também nos reconcilia com o Pai, permitindo-nos desfrutar de uma comunhão íntima com Ele.
Além disso, o Espírito Santo trabalha em nossas vidas, capacitando-nos a experimentar e apropriar-nos da obra redentora de Cristo. Ele nos conduz à santidade e nos revela as verdades divinas, capacitando-nos a viver de acordo com a vontade de Deus (João 16.13).
É importante compreender que negar a Cristo significa também negar o Pai, pois ambos são inseparáveis na obra da redenção (1 João 2.23). A salvação e a vida eterna só podem ser alcançadas através da obra completa de Cristo na cruz do Calvário. É Ele que reconcilia o homem imperfeito com o Deus Perfeito, revelando a justiça e a graça divinas (Gálatas 3.11-13).
Portanto, nossa jornada em direção ao Céu não é solitária, mas sim acompanhada pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo, que nos conduzem à plenitude da vida em comunhão com Deus. Que possamos reconhecer e valorizar a colaboração de cada Pessoa da Trindade em nossa jornada espiritual e viver de acordo com os princípios do Reino, confiantes na obra redentora de Cristo e na orientação do Espírito Santo.
II – O NOVO NASCIMENTO
1- Por que precisamos do Novo Nascimento?
No início do diálogo entre Jesus e Nicodemos, o termo “homem” se destaca. Esse substantivo masculino do grego ἄnthrōpos, que significa “homem”, tem um uso genérico no texto e, por isso, seu sentido inclui todos os seres humanos (Jo 3.4). Assim, o Senhor Jesus afirmou que Nicodemos precisava nascer de novo, um novo nascimento vindo diretamente do céu. Como homem, ele estava na condição caída de todos os seres humanos “porque todos pecaram” (Rm 3.23). Nesse sentido, todo ser humano precisa passar pelo processo de regeneração, experimentar uma ação divina no interior, ou seja, nascer de novo (Jo 3.5; 20.22; 15.5; 2 Co 5.17).
Precisamos do novo nascimento porque, como seres humanos, estamos todos sujeitos à condição caída resultante do pecado.
Desde o princípio, a humanidade foi marcada pela desobediência a Deus, e essa natureza pecaminosa afeta cada indivíduo (Romanos 3:23). Jesus Cristo enfatizou essa necessidade quando falou com Nicodemos, utilizando o termo “homem” de forma genérica para representar toda a humanidade.
O novo nascimento, ou a regeneração espiritual, é uma obra divina que vem diretamente do céu e é essencial para restaurar nossa comunhão com Deus. É um processo pelo qual Cristo nos transforma interiormente, concedendo-nos uma nova vida (João 3:4-5; 20:22; 15:5; 2 Coríntios 5:17). Por meio do novo nascimento, capacitamo-nos a viver em conformidade com a vontade de Deus e a desfrutar da comunhão com Ele.
Portanto, o novo nascimento não é apenas uma opção, mas uma necessidade fundamental para todo ser humano. Somente através desse processo podemos escapar da condição caída do pecado e experimentar a verdadeira vida em Cristo.
2- A religião não faz nascer de novo.
Nicodemos era um príncipe dos judeus. A inclusão do termo “fariseu” no relato evidencia que era um homem bem enraizado na religião judaica. Ele conhecia profundamente Deus, segundo a tradição monoteísta do judaísmo, os ensinos da Lei e dos Profetas e a história do seu povo. Mas ao que se nota, sua tradição não oferecia o que sua alma precisava. Por isso Nicodemos foi ao encontro de Cristo, identificando nEle o real poder de Deus, conforme podemos comprovar nestas suas palavras: “ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes” (Jo 3.2). Conhecendo bem o coração desse príncipe dos judeus, Jesus foi direto ao ponto: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). Portanto, a nova vida que Nicodemos precisava só seria encontrada diretamente na ação poderosa do Espírito Santo (Jo 16.7-11; Rm 8.5-7).
Nicodemos, um fariseu e príncipe dos judeus, representava alguém profundamente imerso na tradição religiosa judaica. Sua posição e conhecimento dos ensinamentos da Lei e dos Profetas eram notáveis. No entanto, apesar de sua devoção religiosa, Nicodemos reconheceu que algo essencial estava faltando em sua vida espiritual. Ao buscar Jesus, ele expressou sua admiração pelos sinais e milagres realizados por Cristo, reconhecendo nEle a presença do poder divino.
No entanto, Jesus desafiou Nicodemos a ir além de sua compreensão religiosa e tradição.
Ele declarou que, para ver o Reino de Deus, era necessário nascer de novo, não em um sentido físico, mas espiritual. Essa necessidade de um novo nascimento aponta para a inadequação da religião por si só para trazer uma verdadeira transformação espiritual. A tradição religiosa, por mais rica e profundamente enraizada que seja, não pode produzir a nova vida que vem do Espírito Santo.
Assim, Jesus destaca a importância da regeneração espiritual, enfatizando que somente através do poder do Espírito Santo é possível experimentar uma verdadeira mudança de coração e uma entrada no Reino de Deus. Isso sugere que a religião, por mais importante que seja como uma expressão externa de fé, não pode substituir a necessidade de um relacionamento pessoal e transformador com Deus.
3- O Novo Nascimento e seu processo.
A expressão “de novo”, que significa “do céu” (Jo 3.31; Gl 6.15; 1 Jo 3.9), mostra que a nova vida com Cristo, isto é, a vida eterna, gerada por intermédio da Palavra (1 Pe 1.23), vem de cima, de Deus e de mais ninguém (Jo 1.13). Para explicar esse processo de nascer de novo, nosso Senhor fez uso de dois termos: “água” e “Espírito”. Com a água, de acordo com o contexto do Evangelho de João, pode-se referir à Antiga Lei e, simbolicamente, ao seu sentido (Jo 1.33; 4.7-14; 7.38,39).
Ora, nosso Senhor cumpriu a Lei (Mt 5.17), de modo que ao falar da velha ordem, a representação da água era assegurada; mas por intermédio da nova ordem, a Nova Aliança, por meio obra do Espírito Santo, a água iria jorrar para a vida eterna (Jo 4.14). Com o Espírito, nosso Senhor faz o uso analógico do vento, do grego pneuma (espírito, vento). Ninguém pode vê-lo nascer, nem para onde vai, mas pode senti-lo. Semelhantemente, a vida com Cristo se inicia pela regeneração (gennao – ser nascido) como obra do Espírito Santo que transforma pessoas pela fé em Cristo. Esse processo é um milagre do alto, um mistério da fé.
Ao discutir o novo nascimento, Jesus empregou uma linguagem simbólica, usando termos como “água” e “Espírito” para ilustrar o processo espiritual que ocorre na vida daqueles que experimentam a regeneração.
A menção à água pode ser interpretada à luz da antiga Lei, simbolizando o batismo e a purificação, enquanto o Espírito Santo é quem opera a transformação interior, trazendo nova vida espiritual.
A analogia do vento usada por Jesus ressalta a natureza misteriosa e invisível desse processo de regeneração espiritual. Assim como sentimos o vento, mas não o vemos, percebemos o trabalho do Espírito Santo na vida do crente por meio das mudanças interiores, como a convicção de pecado, a fé em Cristo e o desejo de viver uma vida que O honre.
Essa transformação não é obra humana, mas sim um milagre divino que ocorre do alto, da parte de Deus. É a graça de Deus agindo na vida daqueles que creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. O novo nascimento é, portanto, um mistério da fé, compreendido não pela razão humana, mas pela revelação divina e pela experiência espiritual.
O processo do novo nascimento não é meramente uma mudança externa de comportamento, mas uma renovação interior que afeta todo o ser do indivíduo. É um renascimento espiritual que resulta em uma nova identidade em Cristo, uma nova natureza e uma nova vida voltada para Deus e para os outros.
Portanto, embora o novo nascimento possa parecer misterioso e inexplicável à mente humana, é uma realidade espiritual vivenciada por todos aqueles que aceitam a Cristo como Senhor e experimentam a transformação que Ele opera em suas vidas. É um processo de regeneração divina que reflete a grandeza do amor e da graça de Deus para com a humanidade.
III- O NOVO TESTAMENTO E A CAMINHADA DE FÉ DO CRISTÃO
1- O Novo Testamento.
O conceito de Novo Testamento como Escritura é um processo gradual na vida da Igreja. No início, ele não era visto pela Igreja como um livro, mas como uma unidade que fazia a diferença entre a Antiga Aliança (a Lei) e a Nova Aliança (o Evangelho) com o cumprimento pleno em Cristo (Gl 4.4). Esse entendimento deriva das raízes bíblicas (2 Co 3.6). Nesse contexto, a palavra “aliança” ganha relevância. Traduzida pela Septuaginta, da palavra grega diathéke, de acordo com Jeremias 31.31, ela tem o sentido de ordenação, dispensação e economia da salvação. Do latim, o termo testamentum traz essa mesma força descritiva do termo diathéke. Assim, do ponto de vista canônico, o Antigo e o Novo Testamentos formam as Escrituras Sagradas do cristão.
O Novo Testamento não é simplesmente uma continuação do Antigo, mas sim a culminação da revelação divina em Jesus Cristo. Ele não substitui a Antiga Aliança, mas a completa e aperfeiçoa, trazendo plenitude ao que antes era sombra e prenúncio. Em Cristo, todas as promessas de Deus encontram seu cumprimento e todas as profecias apontam para Ele como o Messias esperado.
Além disso, o Novo Testamento é a narrativa da vida, ensinamentos, morte e ressurreição de Jesus, bem como do nascimento e expansão da igreja primitiva.
Ele contém os evangelhos que registram a vida terrena de Cristo, os Atos dos Apóstolos que documentam a propagação do evangelho e as cartas que oferecem ensinamentos doutrinários e práticos para os crentes.
Portanto, o Novo Testamento não é apenas um livro, mas a revelação de Deus em Cristo, que continua a ser uma fonte de inspiração, orientação e autoridade para os cristãos em todos os tempos. Ele é o testemunho vivo da graça redentora de Deus e o fundamento da fé cristã, convocando os crentes a viverem em obediência e adoração ao seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
2- O tema principal do Novo Testamento.
O tema central do Novo Testamento é a pessoa de Jesus Cristo. Há diversos personagens apresentados nesse documento sagrado, mas todos ganham relevância apenas quando estão relacionados à sombra de nosso Senhor. Tudo se volta para a pessoa de Cristo, posto que seu ministério tem uma ênfase salvífica cujo interesse maior é o de reconciliar o mundo com Deus (Mt 1.21,23; Jo 1.14; 1Tm 2.5).
Desde o início dos evangelhos até as epístolas e o livro do Apocalipse, Jesus Cristo é o foco principal. Ele não é apenas um personagem histórico ou um líder religioso proeminente, mas a encarnação do próprio Deus, o Messias prometido que veio cumprir as Escrituras e reconciliar a humanidade com Deus.
Em Mateus 1:21, nos lembramos de que Jesus veio para salvar seu povo de seus pecados, cumprindo assim as profecias do Antigo Testamento.
O evangelho de João nos apresenta Jesus como a Palavra que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade (João 1:14). E em 1 Timóteo 2:5, é afirmado que há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
A mensagem central do Novo Testamento é a obra salvífica de Jesus Cristo. Seu ministério terreno, Sua morte na cruz e Sua ressurreição constituem o cerne da fé cristã. Ele é aquele que oferece perdão, reconciliação com Deus e vida eterna para todos os que creem Nele.
Todos os personagens e eventos do Novo Testamento adquirem significado à medida que se relacionam com a pessoa de Cristo. Os discípulos O seguem, os apóstolos O proclamam, as epístolas explicam Sua obra redentora e o Apocalipse revela Sua vitória final sobre o mal.
Portanto, o tema central do Novo Testamento é, sem dúvida, a pessoa de Jesus Cristo. Ele é o alfa e o ômega, o princípio e o fim, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, cuja vida e ensinamentos continuam a inspirar e transformar vidas até os dias de hoje.
3- A importância do Novo Testamento na caminhada do cristão.
O Antigo Testamento tem grande importância para o povo de Deus. O Senhor Jesus o dividiu, evidenciando três categorias que apontavam para sua pessoa: Lei, Profetas e Escritos (Lc 24.44). Contudo, o cristão deve começar sua jornada de fé pelo Novo Testamento. Este documento sagrado reflete o desenvolvimento da revelação divina, envolvendo a vida e o ministério de nosso Senhor Jesus Cristo, no qual se desdobra todo o plano arquitetado por Deus a respeito da nossa salvação. No Antigo Testamento temos a promessa; no Novo, o seu cumprimento (Hb 1.1,2). Nesse testamento, temos a consumação do plano do Pai em Jesus para que o ser humano fosse reconciliado com Ele e iniciasse uma nova jornada de fé (2 Co 5.19)
Jesus Cristo, o Filho de Deus, dividiu o Antigo Testamento em três categorias: Lei, Profetas e Escritos, demonstrando como todos esses apontavam para Sua pessoa e Sua obra redentora (Lucas 24:44).
No entanto, é no Novo Testamento que encontramos a plena revelação de Deus em Jesus Cristo.
O Novo Testamento não apenas relata a vida e o ministério terreno de Jesus, mas também desdobra o plano arquitetado por Deus para a salvação da humanidade. Nele, testemunhamos o cumprimento das promessas divinas, desde a promessa do Messias até Sua vinda e obra redentora na cruz.
Enquanto o Antigo Testamento nos oferece a promessa da salvação, o Novo Testamento nos apresenta seu cumprimento em Jesus Cristo. Como afirma Hebreus 1:1-2, Deus falou de várias maneiras aos antigos por meio dos profetas, mas nos últimos dias Ele nos falou por meio de Seu Filho, que é o herdeiro de todas as coisas e por quem também fez o universo.
Assim, o Novo Testamento é fundamental para a caminhada do cristão, pois revela a consumação do plano de Deus para a reconciliação da humanidade consigo mesma. É nesse testamento que encontramos a plena revelação do amor de Deus em Cristo, que nos convida a iniciar uma nova jornada de fé e a viver em comunhão com Ele (2 Coríntios 5:19). Portanto, ao seguir a Cristo, é essencial que o cristão se aprofunde no estudo e na compreensão do Novo Testamento, que é a luz que ilumina o caminho da vida cristã.
CONCLUSÃO
A jornada com Cristo tem início com o Novo Nascimento. Ela se estende por meio de uma longa peregrinação espiritual até o relacionamento perfeito com Jesus (Mt 16.24). Nessa peregrinação, os que começaram a nova vida com Cristo podem contar com a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Assim, seremos guiados pelas palavras do Novo Testamento que tratam da vida, morte e ressurreição do Senhor Jesus, em quem a nossa fé está fundamentada.
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