Subsidio Lição 10: O Desafio da Janela 10/40 | 4° Trimestre de 2023 | EBD – ADULTOS
TEXTO ÁUREO
“E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio.” (Rm 15.20)
VERDADE PRÁTICA
A Janela 10/40 coloca diante de nós um dos maiores desafios missionários do mundo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
INTRODUÇÃO
Na lição desta semana, vamos estudar a respeito do maior desafio da evangelização mundial: a Janela 10/40. A luz de Efésios 6.10-20, perceberemos que estamos diante de uma imensa batalha espiritual em que agentes do mal escravizam muitas nações que se fecham à mensagem de Cristo. Assim, a Janela 10/40 nos apresenta dois grandes desafios: o da necessidade humana e o da perseguição contra a Igreja. Os países da Janela 10/40 revelam problemas sociais bem graves, além de serem muito fechados à mensagem do Evangelho. Diante desse quadro, apresentaremos maneiras com que podemos enfrentar esse grande desafio da evangelização mundial.
Professor , acesse o artigo O QUE É A JANELA 10/40 ?,para compreender melhor sobre o tema dessa lição.
Nesta semana, vamos falar sobre um desafio super importante na missão de contar para o mundo todo sobre o amor de Jesus. Esse desafio tem um nome um pouco diferente: Janela 10/40. É como se fosse uma janela no mapa, e dentro dela, tem países que enfrentam muitas dificuldades para ouvir falar de Jesus.
A passagem Bíblicaa que vamos usar para entender melhor essa situação está em Efésios 6.10-20. Lá, a veremos que estamos numa espécie de luta espiritual, onde forças do mal querem deixar as pessoas presas, impedindo que conheçam a mensagem de Cristo.
É como se fosse uma batalha entre o bem e o mal.
Dentro dessa janela, existem dois grandes desafios. O primeiro é o das necessidades das pessoas. Muitos lugares lá têm problemas sérios, como falta de coisas básicas e situações difíceis. O segundo é que, além desses problemas, esses países são bem fechados para ouvir falar de Jesus. É como se as portas estivessem trancadas para a mensagem do Evangelho.
No decorrer da lição, vamos descobrir maneiras de enfrentar esse desafio da evangelização mundial.
Palavra-Chave: Desafio
I – UMA BATALHA ESPIRITUAL CHAMADA DE JANELA 10/40
1- Uma verdadeira batalha espiritual.
O texto da Leitura Bíblica em Classe, de Efésios 6.10-20, nos mostra que estamos participando de uma verdadeira batalha espiritual. Os membros do Corpo de Cristo, de modo geral, estão guerreando uma guerra espiritual contra Satanás. Por isso, estamos sujeitos aos ataques do Maligno por meio de ciladas e artimanhas cruéis (Ef 6.11). Nessa perspectiva, é muito importante levarmos em conta que a obra missionária é um grande campo de batalha e enfrentamento espiritual que deve ser guerreado com toda reverência, zelo e temor. Por isso, para lutar nessa batalha espiritual devemos selecionar bem as armas que usaremos nessa peleja.
Efésios 6.10-20, nos traz uma visão importante sobre a nossa vida espiritual. O apóstolo Paulo nos compara a soldados em uma verdadeira batalha espiritual, enfrentando opositor muito sério: Satanás.
A ideia de uma batalha espiritual pode parecer um pouco abstrata, mas o texto nos leva a entender que fazemos parte do “Corpo de Cristo”, ou seja, todos nós que seguimos Jesus estamos juntos nessa luta contra o mal. O Maligno, ou Satanás, tenta nos atacar usando truques e armadilhas, e por isso precisamos estar preparados.
Dessa forma, Paulo destaca algo importante: a obra missionária é como um grande campo de batalha espiritual.
Aqui, não estamos falando de uma guerra com armas físicas, mas de uma luta que acontece em um nível mais profundo, no nosso coração e na nossa fé. Isso pede muita reverência, zelo e temor a Deus.
Ao mencionar “ciladas e artimanhas cruéis” que Satanás usa, Paulo nos alerta sobre os desafios que enfrentamos. Entender que a nossa missão é uma batalha espiritual nos faz enxergar a importância de escolhermos bem as “armas” que usaremos. Essas “armas” não são espadas ou escudos físicos, mas ferramentas espirituais como a oração, a Palavra de Deus e a fé.
Portanto, precisamos estar conscientes de que estamos em uma missão importante, enfrentando desafios espirituais significativos. Escolher bem nossas “armas” significa investir em nossa vida de oração, entender e aplicar a Palavra de Deus em nossa vida e confiar na fé que Deus nos deu.
Lembrem-se sempre, que, embora estejamos em uma batalha espiritual, não estamos sozinhos. Deus está conosco, e juntos como o Corpo de Cristo, podemos enfrentar e superar os desafios que surgem nesse campo de missão.
2- Nessa batalha devemos usar armas espirituais.
A partir do versículo 14, somos informados a respeito de algumas armas espirituais disponíveis para os salvos: cinturão (verdade), couraça (justiça), sapatos (prontidão para pregar o Evangelho), escudo (fé), capacete (salvação) e espada (Palavra de Deus). Ora, note que todas essas armas são espirituais porque a nossa batalha não é carnal (Ef 6.12).
Continuando nossa reflexão sobre a batalha espiritual que enfrentamos, o apóstolo Paulo, em Efésios 6.10-20, nos fala sobre as armas espirituais que temos à nossa disposição. É como se ele nos desse um guia prático sobre como nos equipar para essa luta que não é física, mas espiritual.
A partir do versículo 14, Paulo nos apresenta um verdadeiro arsenal espiritual que Deus nos oferece. Vamos entender cada uma dessas armas:
1. Cinturão da Verdade: Assim como um cinturão segura tudo junto, a verdade de Deus deve ser o alicerce de tudo em nossas vidas. É como se fosse a base que nos mantém firmes.
2.Couraça da Justiça: Uma couraça protege o peito, e a justiça de Deus é nossa proteção contra as acusações do inimigo. Agir corretamente e seguir os princípios de Deus nos mantém seguros.
3. Sapatos da Prontidão para Pregar o Evangelho: Esses sapatos representam estar sempre prontos para compartilhar a mensagem de Jesus, levando o Evangelho a todos os lugares.
4. Escudo da Fé: Um escudo nos protege dos ataques, e a nossa fé em Deus é como um escudo que nos guarda dos ataques do inimigo.
5. Capacete da Salvação: O capacete protege a cabeça, e a salvação em Jesus é nossa proteção contra os pensamentos negativos e confusões que o inimigo pode tentar colocar em nossas mentes.
6. Espada da Palavra de Deus: A espada é uma arma de ataque, e a Palavra de Deus é nossa ferramenta para enfrentar o mal. Conhecer e aplicar a Bíblia é como usar uma espada afiada.
É interessante notar que todas essas armas são espirituais, como destaca Paulo. Isso significa que não estamos lutando com armas físicas, mas com princípios e verdades espirituais que Deus nos dá. Afinal, nossa luta não é contra pessoas, mas contra forças espirituais do mal.
Portanto, à medida que estudamos essas armas espirituais, lembrem-se de que Deus nos equipou de maneira completa para enfrentar os desafios espirituais que surgem em nossa caminhada.
Usemos essas armas com sabedoria e confiança, pois, com elas, somos mais que vencedores em Cristo Jesus.
3- Enfrentando a batalha espiritual da Janela 10/40.
Há uma batalha espiritual na atualidade, denominada de Janela 10/40. Essa expressão foi criada para trazer relevância uma marcação geográfica de 10 e 40 graus ao norte da linha do Equador, do norte da África até o leste da Ásia. Esse espaço representa uma verdadeira janela que traz consigo muitos desafios. Ele representa aproximadamente 67 nações marcadas pela pobreza extrema e pelo fechamento total à evangelização. Nessa região está concentrada a maior parte dos povos não alcançados, onde vivem quase quatro bilhões de pessoas (2/3 da população do mundo). Desse montante, encontram-se as três maiores religiões não cristãs do mundo: Islamismo, Budismo e Hinduísmo.
A “Janela 10/40” é uma parte especial do mundo, parecida com uma janela retangular no mapa. Fica entre as linhas de 10 a 40 graus acima do Equador, cobrindo do norte da África até o leste da Ásia. Nessa área, vive a maior parte das pessoas que ainda não conhece Jesus.
A expressão “Janela 10/40” foi inventada por Luis Bush, que trabalha para espalhar a mensagem de Jesus. Essa região tem quase 4 bilhões de pessoas, o que é muita gente, cerca de dois terços de todas as pessoas do mundo. Aqui moram muitas pessoas que não conhecem a Jesus e seguem outras religiões, como o islamismo, o budismo e o hinduísmo.
A Janela 10/40 é como o quartel-general do mal, como diz na Bíblia, em Apocalipse 2.13a. Cerca de 67 países fazem parte dela, e a maioria das pessoas mais pobres do mundo está lá.
O problema é que, embora a Janela 10/40 seja muito importante, poucos missionários estão trabalhando lá. Mesmo que 80% das pessoas que ainda não conhecem Jesus estejam nessa região, apenas 8% dos missionários do mundo estão lá. No caso dos missionários brasileiros, apenas seis estão lá, o que é muito pouco.
Então, entender a Janela 10/40 é perceber que é um lugar essencial para levar a mensagem de Jesus, mas ainda precisa de mais pessoas para ajudar. É como se fosse uma chamada para mais missionários irem lá contar sobre o amor de Jesus para quem ainda não conhece.
II- PRINCIPAIS DESAFIOS DA JANELA 10/40
1- A necessidade humana.
Podemos dizer que na região da Janela 10/40 se encontra uma amostra das maiores necessidades humanas no mundo. Primeiro, as maiores megalópoles (cidades com mais de um milhão de habitantes) estão ali. Segundo, nessa região, estão concentradas bilhões de pessoas enfermas, vítimas de guerras e pessoas que vivem sob calamidades e, ao mesmo tempo, impossibilitadas de conhecer o poder transformador do Evangelho. Terceiro, nesse lugar estão as pessoas mais necessitadas financeiramente da Terra. Por isso, entre nós, não pode faltar amor e consciência em relação a essa realidade, pois a Janela 10/40 não pode permanecer fechada à mensagem do Evangelho de Jesus (Ef 6.12; Rm 8.35-39).
É fundamental compreender que a Janela 10/40 representa um dos maiores desafios missionários do mundo, e isso se deve a várias razões. Entre elas, destaco as maiores megalópoles, aquelas cidades gigantescas com mais de 1 milhão de habitantes, que estão concentradas nessa região. Isso nos mostra que estamos lidando com uma área densamente povoada e, ao mesmo tempo, carente da mensagem transformadora do evangelho.
Outro ponto impactante é o número alarmante de pessoas que enfrentam condições adversas. Bilhões de indivíduos nessas áreas sofrem com enfermidades, pobreza extrema, vivem em situações calamitosas e são vítimas de guerras. O topico destaca que essas pessoas estão impossibilitadas de conhecer o poder transformador do evangelho.
Isso nos chama a atenção para a urgência de levar não apenas palavras, mas ações concretas de amor e esperança a esses lugares.
Além disso, nessas regiões, encontramos as pessoas mais necessitadas materialmente do mundo. Dados indicam que, de cada 10 pessoas pobres, 8 estão na Janela 10/40. Isso ressalta a importância não apenas de proclamar o evangelho, mas também de agir contra as injustiças sociais que perpetuam a pobreza.
Portanto, se faltar amor e consciência por parte do povo de Deus em relação a essa realidade, a ‘Janela 10/40’ continuará fechada à mensagem de Jesus Cristo. Isso nos lembra da responsabilidade que temos como cristãos de sermos sensíveis às necessidades do próximo e agirmos em amor.
Desde perseguição extrema, com leis que tiram toda a liberdade e levam à prisão, tortura e morte, até perseguição severa e alta, envolvendo pressões sociais e governamentais, a situação é desafiadora.
A Coréia do Norte se destaca como a nação mais fechada para o evangelho neste século, com uma situação desastrosa de fome e isolamento, somada à intensa perseguição religiosa. A igreja na Coréia do Norte enfrenta sérias dificuldades, incluindo relatos alarmantes de cristãos sendo submetidos a torturas, como serem lançados em água fervente.
Diante desse cenário, precisamos refletir sobre como podemos, como cristãos, responder a essas necessidades humanas e aos desafios missionários presentes na Janela 10/40.
2- O desafio da perseguição.
Embora tratemos da perseguição à igreja na próxima lição, não podemos deixar de mostrar que a Janela 10/40 traz um desafio às missões atuais, pois ali se encontram nações com alto índice de perseguição religiosa. Em Mateus 23.34- 37, podemos perceber a natureza da perseguição que os enviados por Deus enfrentavam antes e na época de Jesus. Nesse sentido, segundo as informações do portal da Missão Portas Abertas, na Janela 10/40 há países que perseguem os cristãos por meio de leis que tiram a sua liberdade, levando-os à prisão, tortura e morte. Outros países, embora não tenham leis quanto à prática da religião, perseguem a igreja por meio do governo, da família e da sociedade. A perseguição religiosa é um grande desafio na região da Janela 10/40.
Um relatório divulgado em 2023, pela Missão Portas Abertas, lista os 50 países onde os cristãos enfrentam maior perseguição devido à sua fé em Jesus. Essa informação é importante para compreendermos os desafios que nossos irmãos enfrentam ao redor do mundo.
Os primeiros 11 países dessa lista, incluindo a Coréia do Norte, Somália, Iêmen e Eritréia, são classificados como tendo um nível extremo de perseguição.
Isso significa que os cristãos nesses lugares enfrentam não apenas discriminação, mas também violência direta, prisões, ataques a suas casas, violência sexual e até mesmo ataques a edifícios de igrejas. Essa situação nos lembra da realidade difícil que muitos cristãos enfrentam simplesmente por professarem sua fé.
Nos países classificados de 12 a 50, o nível de perseguição é considerado severo. Embora talvez não atinjam a intensidade dos primeiros 11, esses lugares ainda representam um ambiente hostil para os cristãos, com desafios significativos.
A citação bíblica em 1 Coríntios 12.26 e Romanos 12.15-16 nos lembra da interconexão que compartilhamos como membros do Corpo de Cristo. Quando um membro sofre, todos sofrem; quando um é honrado, todos se regozijam. Isso destaca a importância de estarmos cientes das lutas de nossos irmãos ao redor do mundo e nos solidarizarmos com eles por meio da oração e do apoio prático.
Diante dessas informações, somos chamados a refletir sobre como podemos, como cristãos e como igreja, apoiar nossos irmãos perseguidos. Que possamos orar por eles, levantar nossa voz em defesa da liberdade religiosa e buscar maneiras práticas de oferecer apoio.
III-ESTRATÉGIAS PARA ALCANÇAR PAÍSES DA JANELA 10/40
1-Orando pela Janela 10/40.
Uma vez que tomamos conhecimento do fato, precisamos orar pelos missionários enviados para essa região a fim de que Deus levante mais igrejas mantenedoras e obreiros dispostos a gastar as suas vidas nesses países que revelam um cenário bem desafiador para a evangelização mundial. Outrossim, a partir da oração, nossos corações ficam mais sensíveis à direção de Deus para nossas vidas. Então, muitas vocações são descobertas a partir do compromisso com a oração a respeito de povos não alcançados. Portanto, é tempo de orar por esses povos!
Ao tomarmos conhecimento da situação nessa área, é crucial envolvermo-nos em oração fervorosa pelos missionários dedicados a levar a mensagem de Cristo a esses países. Devemos interceder para que Deus levante mais igrejas mantenedoras e obreiros dispostos a enfrentar os desafios complexos que a Janela 10/40 apresenta.
A oração pode mudar a realidade desses países !
Muitas vocações missionárias são descobertas quando nos comprometemos a orar pelos povos não alcançados. Assim, é o momento de nos unirmos em oração por esses povos!
Atos 12 nos mostra um exemplo do impacto da oração na vida do apóstolo Pedro. Mesmo diante das perseguições e prisões impostas pelo rei Herodes, a igreja perseverou em oração por Pedro. O resultado foi surpreendente: Pedro foi libertado da prisão.
Essa passagem nos lembra que há poder nas nossas orações. Mesmo quando a resposta às nossas súplicas parece improvável, Deus age de maneiras extraordinárias. O exemplo da igreja intercedendo por Pedro ilustra a importância de lembrarmos daqueles que enfrentam prisões e dificuldades, conforme nos instrui Hebreus 13.3.
Portanto, que possamos ser motivados a orar mais intensamente pela Janela 10/40, confiantes de que nossas intercessões têm impacto real. Além disso, que possamos lembrar sempre do poder transformador da oração em todas as situações, confiando que Deus é capaz de realizar libertações , ate mesmo de prisões, em resposta às nossas súplicas.
2- Evangelização por meio da ação social.
A ação social do Corpo de Cristo revela o testemunho cristão como parte do amor e do compromisso com evangelização de toda a pessoa cristã. Evangelizar por meio da ação social abre portas para a entrada de missionários em países onde não há tanta receptividade para com o Evangelho. Assim, um trabalho social executado por meio de um minucioso planejamento é uma forma de demonstrar nosso amor na prática, tornando assim a evangelização mais eficaz (1 Jo 3.17,18; Rm 12.20; Fp 2.4; Tg 1.27; 2.14-17).
Diante do desafio apresentado, surge a importância da evangelização por meio da ação social. A ação social do Corpo de Cristo não apenas atende às necessidades práticas das pessoas, mas também se torna um testemunho vivo do amor e compromisso cristãos.
O texto de 1 João 3.17,18 nos lembra da importância de agir concretamente em resposta às necessidades dos outros. Quando o Corpo de Cristo se envolve em ações sociais, abre-se uma porta para a entrada de missionários em lugares onde a receptividade ao Evangelho pode ser limitada.
Essa abordagem estratégica, executada com planejamento, não apenas demonstra amor na teoria, mas o coloca em prática de maneira concreta.
Romanos 12.20 destaca a eficácia da ação social como um meio de superar o mal com o bem. A prática do amor por meio de obras sociais não só impacta as vidas das pessoas beneficiadas, mas também influencia positivamente a percepção da comunidade em relação à mensagem cristã.
Filipenses 2.4 enfatiza a importância de não apenas olharmos para nossos próprios interesses, mas também para os interesses dos outros. A evangelização por meio da ação social reflete esse princípio, direcionando nossa atenção para as necessidades reais das pessoas e oferecendo soluções visíveis.
Tiago 1.27 e 2.14-17 destaca a verdadeira religião como o cuidado prático pelos necessitados. A ação social bem planejada e executada não apenas supre carências materiais, mas também abre corações para a mensagem do Evangelho.
3- A ação médica-missionária.
A missão médico-missionária traz à humanidade um Evangelho apresentado de forma prática. Sem dúvida, é uma obra pioneira na proclamação do Evangelho com ações práticas que transformam a vida das pessoas, pois “não necessitam de médicos os sãos, mas sim os doentes” (Mt 9.12). Embora saibamos que a prioridade do tratamento no ministério de Jesus era com as enfermidades da alma, nosso Senhor reconhecia que as pessoas doentes precisavam de médicos.
Assim, sabemos que as nações da Janela 10/40 precisam muito de médicos, bem como outros profissionais na área de saúde. Essas profissões da área de saúde abrem portas fechadas no contexto de muitos povos ainda não alcançados. Graças a Deus, temos preciosos projetos em igrejas de nosso país com o propósito de formar médicos para serem enviados para os países da Janela 10/40. É preciso mais iniciativas como essa a fim de que mais profissionais façam Missões a partir de suas profissões.
A Janela 10/40, carece significativamente de profissionais de saúde, incluindo médicos.
A missão médica torna-se, portanto, uma ferramenta para alcançar essas nações, abrindo portas que, de outra forma, estariam fechadas.
Iniciativas , como a O.G.C – Médicos com uma Missão ( clique no link), nascida em 2016, buscam formar médicos voluntários no Brasil, com o propósito de enviar esses profissionais para países da Janela 10/40.
O objetivo da O.G.C é duplo: fornecer formação acadêmica em medicina e áreas relacionadas a jovens vocacionados na América do Sul e Europa, além de possibilitar uma experiência em outras culturas. Esses missionários médicos são treinados não apenas para tratar doenças físicas, mas também para servir às nações, realizando trabalhos sociais, implantando igrejas e apoiando a igreja perseguida, especialmente nos países da Janela 10/40.
A importância desse esforço é evidente ao considerarmos que cerca de metade da população mundial reside em povos “não alcançados”, onde não há igreja enraizada na Bíblia Sagrada. A missão médica, portanto, desempenha um papel vital em abrir territórios virgens, seguindo o exemplo do apóstolo Paulo, que se empenhou em anunciar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido.
Em um mundo onde cerca de 24 mil povos são identificados, sendo aproximadamente 11 mil concentrados em blocos culturais como muçulmanos, tribos animistas, hindus, chineses han e budistas, a missão médica surge como uma estratégia eficaz para alcançar essas populações. O esforço de formar médicos para esses contextos desafiadores busca cumprir o chamado de levar o evangelho a todas as nações, transformando vidas por meio de ações práticas e amorosas.
CONCLUSÃO
Quem pode evangelizar os povos da janela 10/40? Vimos que essa região é um grande desafio para a evangelização mundial. Por isso, é muito importante que nossas igrejas tomem conhecimento desse desafio, ore por ele e, à medida que vocações são descobertas, haja sensibilidade espiritual à responsabilidade da evangelização dessa região mundial.
