Subsidio Lição 11: Missões e a Igreja Perseguida | 4° Trimestre de 2023 | EBD – ADULTOS
TEXTO ÁUREO
“E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” (2 Tm 3.12)
VERDADE PRÁTICA
Precisamos aprender com os cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles conhecem devido à natureza da opressão que eles experimentam.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 6.8,9,13,14; 8.1-4
INTRODUÇÃO
A perseguição contra cristãos é uma realidade. Aproximadamente mais de 360 milhões de cristãos no mundo sofrem algum tipo de perseguição por expressarem a sua fé em Jesus. Muitas vezes, a obra missionária é realizada num contexto de perseguição religiosa, política e cultural. Por isso, o tema desta semana é muito importante. Veremos como a igreja do Novo Testamento lidou com esse desafio, faremos um panorama da perseguição na atualidade e refletiremos a respeito do que podemos fazer para ajudar os cristãos e os missionários perseguidos que labutam na causa do Evangelho.
Hoje vamos explorar um tema crucial e atual que afeta a vida dos cristãos ao redor do mundo: a perseguição. O texto de introdução destaca que mais de 360 milhões de cristãos enfrentam algum tipo de perseguição devido à sua fé em Jesus. Este é um número alarmante que merece nossa atenção e reflexão.
É interessante notar que a obra missionária, muitas vezes, ocorre em meio a desafios consideráveis, como perseguição religiosa, política e cultural.
Isso nos leva a questionar: como a igreja do Novo Testamento lidou com tais desafios?
Essa é uma pergunta importante, pois podemos aprender com a experiência da igreja primitiva na maneira como enfrentou a perseguição.
Como discípulos de Jesus, temos a responsabilidade de apoiar nossos irmãos e irmãs que enfrentam adversidades por sua fé. Esta reflexão nos leva a considerar não apenas a importância da oração, mas também ações práticas que podemos tomar para sermos uma voz e uma mão solidária para aqueles que sofrem por seguir a Cristo.
Portanto, ao abordarmos esse tema, precisamos refletir sobre o papel da igreja em meio à perseguição, tanto no passado quanto no presente. E assim buscar compreender as lições que podemos extrair da história da igreja e como podemos aplicá-las nos dias atuais.
Que esta lição nos inspire a ser uma igreja que compreende a realidade da perseguição, ora pelos perseguidos e busca maneiras concretas de ser uma influência positiva em nosso mundo.
Palavra-Chave Perseguição
I – A IGREJA NASCEU EM UM CONTEXTO DE PERSEGUIÇÃO
1- A perseguição contra Estêvão, o primeiro mártir.
Estevão foi um servo de Deus que se comportou com muita sabedoria diante de um levante contra ele na sinagoga chamada dos Libertos (At 6.9). O texto de Atos 6 nos mostra que ele passou a ser vítima de mentiras, subornos e de falsas testemunhas, fazendo com que Estevão disputasse com eles a respeito das Escrituras (At 7.1-53). O discurso de Estêvão foi tão assertivo que os judeus se enfureceram ao ponto de o expulsarem da cidade e o apedrejarem. Assim, esse discípulo de Jesus foi feito o primeiro mártir da Igreja (At 7.59,60).
Estêvão, um servo dedicado de Deus, encontrou-se no epicentro de um tumulto na sinagoga dos Libertos. Este incidente destaca sua resposta sabia diante das adversidades, proporcionando lições sobre como enfrentar a oposição.
O relato em Atos 6 mostra que Estêvão foi alvo de mentiras, subornos e falsas testemunhas.
Ao invés de retroceder diante das acusações, ele optou por debater com seus opositores sobre as Escrituras. Esse exemplo demonstra como a sabedoria e a firmeza nas Escrituras podem ser nossas maiores armas diante da oposição.
O discurso de Estêvão, registrado em Atos 7, foi tão incisivo e convicto que despertou a ira dos opositores, resultando em sua expulsão da cidade e subsequente apedrejamento.
Seu martírio, apesar de trágico, ilustra a intensidade da oposição que alguns enfrentam devido à sua fé em Jesus.
Para além das lições sobre coragem e fidelidade, este episódio destaca a importância de conhecer e defender as Escrituras. Estêvão não apenas resistiu às acusações, mas fundamentou sua defesa na verdade das Escrituras, ressaltando a necessidade de estarmos firmemente enraizados na Palavra de Deus.
2- A igreja foi dispersada.
Como consequência do episódio ocorrido com Estêvão, uma grande perseguição aconteceu em Jerusalém e resultou na dispersão dos primeiros cristãos para a Judéia e Samaria (At 8.1). Todavia, à medida que os cristãos dispersos iam por todos os lugares, eles anunciavam a Palavra de Deus (At 8.4). Podemos notar, portanto, que a perseguição se mistura com a origem da Igreja de Cristo. Os primeiros cristãos viveram uma realidade que não é distante de muitos outros em pleno século XXI.
A Biblia revela que, após a perseguição intensa em Jerusalém desencadeada pela morte de Estêvão, os crentes foram forçados a se dispersar pela Judéia e Samaria. Esse evento não apenas ilustra a realidade da perseguição enfrentada pelos primeiros seguidores de Cristo, mas também revela como a fé foi espalhada geograficamente.
É importante observar que, mesmo diante das circunstâncias desafiadoras, os cristãos dispersos não se calaram.
Pelo contrário, eles levaram a mensagem do Evangelho por todos os lugares por onde iam. Este é um testemunho impressionante da resiliência da fé cristã, pois a perseguição não conseguiu silenciar a proclamação do Evangelho.
A história da igreja primitiva serve como um lembrete poderoso de que, muitas vezes, a adversidade pode ser um impulso para a propagação da mensagem de Cristo. Assim como os primeiros cristãos, enfrentamos nossos próprios desafios no século XXI, e podemos encontrar inspiração na coragem deles.
Além disso, essa dispersão contribuiu para a formação de comunidades cristãs fora de Jerusalém, e preparou o terreno para a expansão global do evangelho ao longo dos séculos.
3- A perseguição cristã é uma realidade.
De forma geral, podemos conceituar a perseguição como o ato de assediar, oprimir, dificultar ou negar os direitos fundamentais de ir e vir, torturar e/ou executar pessoas com bases em diferenças étnicas, políticas e religiosas. De acordo com os dados do portal Missão Portas Abertas, a perseguição aos cristãos está aumentando em muitas esferas do mundo. São aproximadamente mais de 360 milhões de cristãos no mundo que enfrentam algum tipo de oposição por expressar a sua fé em Jesus Cristo. Isso significa que os cristãos são discriminados em alguns lugares, presos em outros e, até mesmo, torturados e mortos em alguns países.
Perseguir, de forma geral, implica em assediar, oprimir, dificultar ou negar os direitos fundamentais das pessoas, podendo até mesmo chegar à tortura e execução. Infelizmente, essa é uma realidade que vivem muitos seguidores de Cristo, enfrentando discriminação, prisões e, em casos extremos, torturas e morte, simplesmente por expressarem sua fé em Jesus Cristo.
De acordo com dados do portal Missão Portas Abertas, mais de 360 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição devido à sua fé.
Esses números refletem não apenas estatísticas, mas vidas individuais, histórias de pessoas reais que suportam uma carga pesada por se manterem firmes em sua fé.
É essencial entendermos que a perseguição não se limita a uma forma específica. Ela pode assumir várias facetas, desde discriminação e ostracismo social até violência física extrema. A Igreja primitiva, da qual já falamos, enfrentou essa dura realidade desde seus primeiros dias, e essa luta continua nos dias de hoje.
Ao explorarmos essas informações, é crucial que estejamos cientes da necessidade de oração e apoio àqueles que enfrentam tal adversidade. Devemos nos colocar no lugar desses irmãos e irmãs, compreendendo que a liberdade religiosa que desfrutamos em alguns lugares não é garantida em todo o mundo.
Além disso, como discípulos de Cristo, somos chamados a não apenas ficar cientes, mas também a agir. À medida que estudamos e refletimos sobre a perseguição enfrentada por nossos irmãos e irmãs na fé, somos desafiados a ser uma voz, a orar fervorosamente por aqueles que sofrem.
II- A PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NA ATUALIDADE
1- Em muitos lugares ser cristão é perigoso.
Para muitas pessoas no mundo atual, se converter e proclamar a fé em Jesus significa receber uma oposição sistemática, serem obrigados a abandonar a família, perder o emprego, perder os bens, bem como os direitos básicos. Infelizmente, em muitos lugares, o exílio, a prisão, a tortura, a mutilação e a morte fazem parte do contexto de vida de muitos cristãos e missionários. Por isso, deveríamos ser gratos a Deus pela liberdade que desfrutamos ainda em nosso país e, ao mesmo tempo, estar vigilantes com algumas ideologias e movimentos políticos que buscam sorrateiramente enfraquecer a influência da igreja em nome de um verniz de neutralidade religiosa.
É importante deixarmos claro que a Constituição Brasileira ainda garante o seguinte: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias” (artigo 5º, inciso VI da Constituição Federal de 1988). Como o apóstolo Paulo, não devemos nos furtar de fazer uso da lei quando necessário (At 22.25-29).
Esse tópico destaca algo que muitas vezes ignoramos em nosso cotidiano: em muitos lugares, ser cristão é perigoso.
Isso não apenas nos convida a uma apreciação mais profunda de nossa própria liberdade, mas também nos desafia a compreender as lutas enfrentadas por nossos irmãos em diferentes partes do mundo.
A decisão de converter-se a Cristo e proclamar essa fé pode ter implicações sérias, desde enfrentar uma oposição sistemática que inclui a obrigação de abandonar a família até a perda do emprego, bens e direitos básicos. Em alguns lugares, esse desafio se transforma em exílio, prisão, tortura, mutilação e, tristemente, até mesmo a ameaça de morte para cristãos e missionários. Essa realidade distante de nossa experiência cotidiana nos faz refletir sobre a importância da liberdade religiosa que desfrutamos em nosso país.
Nesse contexto, é vital expressarmos nossa gratidão a Deus pela liberdade que temos em nossa nação. Contudo, não podemos ignorar a necessidade de vigilância diante de ideologias e movimentos políticos que, muitas vezes, buscam enfraquecer a influência da igreja sob o pretexto de neutralidade religiosa.
É notável que a Constituição Brasileira, em seu artigo 5º, inciso VI, assegure a inviolabilidade da liberdade de consciência e crença, garantindo o livre exercício dos cultos religiosos e a proteção aos locais de culto e suas liturgias. Essa proteção legal, portanto, nos oferece uma base sólida para exercer nossa fé e, se necessário, seguir o exemplo do apóstolo Paulo, fazendo uso da lei para proteger nossos direitos fundamentais (Atos 22.25-29).
Ao discutirmos esse tema em nossas aulas, convido cada um de vocês a refletir não apenas sobre o significado da liberdade religiosa, mas também sobre como podemos preservar e promover essa liberdade em nossa sociedade. Essa compreensão nos desafia a ser uma voz ativa na defesa dos princípios que sustentam nossa liberdade de expressar nossa fé.
2- Coreia do Norte: a nação mais fechada ao Evangelho.
Segundo a classificação do portal Missão Portas Abertas, em primeiro lugar em perseguição mundial, a Coreia do Norte é apontada como a nação mais fechada para o Evangelho desde o início deste século. Nestes últimos anos, o país norte-coreano teve três milhões de pessoas mortas pela fome. É um quadro desastroso. E, ao mesmo tempo, a perseguição religiosa é extrema. Infelizmente, a Coreia do Norte é uma vítima de uma tirania que arruinou a nação, tendo os cristãos sob intensa e horrorosa tortura. Por esse e muitos outros motivos, a igreja mundial deve orar e se interessar pela Coreia do Norte. Imagine o que é fazer a obra missionária num país como a Coreia do Norte? Há muitos missionários que se arriscam para levar o Evangelho para os norte-coreanos.
A Coreia do Norte, há anos, ocupa o desolador primeiro lugar na Lista Mundial da Perseguição, indicando ser o país mais fechado ao evangelho e onde a vida como cristão é extremamente difícil. Para compreender a dinâmica dessa perseguição, é crucial analisar os tipos predominantes no país: opressão comunista e pós-comunista, juntamente com paranoia ditatorial.
Em teoria, a Coreia do Norte ainda se autodefine como um país comunista; no entanto, na prática, o culto à personalidade do líder é o que predomina.
A paranoia ditatorial é evidente na ditadura irrestrita da família Kim, que governa a Coreia do Norte desde 1948, agora em sua terceira geração com Kim Jong-un. A reverência obrigatória à liderança, fundamentada no culto à personalidade do líder, torna o presidente Kim Jong-un uma figura insubstituível na sociedade.
Essa adoração como a um deus não deixa espaço para qualquer outra religião, e aqueles que ousam reverenciar algo além da dinastia Kim são vistos como ameaças ao Estado. O título oficial do presidente revela essa reverência extrema. O Estado, representado pelo governo e pelo partido, é a principal fonte de perseguição.
O constante doutrinamento em todo o país leva vizinhos a vigiarem uns aos outros, denunciando atividades suspeitas às autoridades. Até mesmo a própria família pode entregar um membro cristão à polícia, sendo as crianças especialmente suscetíveis à doutrinação, muitas vezes delatando seus próprios pais. Portanto, devido a esse ambiente hostil, muitos pais preferem não revelar aos filhos sobre a fé em Cristo, revelando a complexidade da perseguição religiosa na Coreia do Norte.
III- COMO AJUDAR A IGREJA PERSEGUIDA
1- Conhecer a gravidade da situação.
Infelizmente, não é tão fácil ter acesso a informações de qualidade em relação ao contexto de perseguição cristã no mundo. Lamentavelmente, parece que há má vontade das mídias internacionais em divulgar esse quadro de violação aos direitos fundamentais do ser humano. Por isso, precisamos tomar consciência do terror religioso que a perseguição cristã nos revela. Nesse sentido, devemos ter acesso a dados e informações sérias e objetivas. Por exemplo, sites como SENAMI, Missão Portas Abertas e Voz dos Mártires prestam um excelente serviço de informação e apoio aos cristãos perseguidos. Portanto, procure conhecer a dimensão do problema e se sensibilize com ele (Hb 13.3).
O acesso a informações de qualidade sobre esse cenário, como mencionamos, é limitado, e a mídia internacional frequentemente negligencia essa violação grave dos direitos fundamentais.
Dessa forma, é importante que busquemos conscientização sobre o terror religioso que a perseguição cristã representa. Os sites mencionados nesse tópico oferecem dados e informações sérias e objetivas, permitindo-nos compreender a gravidade do problema.
Converter-se e expressar a fé em Jesus, para muitas pessoas, significa enfrentar oposição, abandono e, em casos extremos, violência da família, perda de emprego, bens e até mesmo a ameaça à própria vida. Essa realidade nos leva a refletir sobre a importância de estar ciente desses desafios enfrentados pelos cristãos perseguidos ao redor do mundo.
Essa realidade não pode ser ignorada, e é nosso dever, como cristãos, agir em solidariedade à Igreja Perseguida.
É fundamental buscar mais informações sobre a realidade da Igreja Perseguida e compartilhá-las com outros. A conscientização é uma ferramenta para mobilizar esforços em prol dos cristãos que enfrentam dificuldades tão extremas.
Mais do que nunca, como brasileiros, devemos ser gratos pela liberdade de culto que desfrutamos em nossa pátria. O Dia da Liberdade de Culto, celebrado em 7 de janeiro, é um lembrete dessa conquista.
Essa liberdade nos capacita não apenas a praticar nossa fé livremente, mas também a nos solidarizarmos e agirmos em apoio àqueles que enfrentam perseguição.
Que possamos ser agentes de conscientização, oração e solidariedade, refletindo o amor de Cristo que vence todo ódio e toda perseguição (Romanos 8.35-39).
2- Ore pela igreja perseguida.
Devemos orar pelos cristãos perseguidos e pelos missionários desse contexto. Ora, a Bíblia nos ensina que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16). Por isso, ore para que os cristãos perseguidos e os missionários que atuam nesse contexto tenham coragem e não desanimem diante das perseguições (Ef 6.19,20). Ore por proteção de suas vidas, de suas famílias e suas comunidades. também pelos perseguidores, pois eles também precisam de Jesus. Ore para que se arrependam e se convertam ao Evangelho, como ocorreu com o apóstolo Paulo.
A Bíblia nos assegura que a oração feita por um justo tem um impacto significante (Tiago 5.16). Nesse sentido, devemos direcionar nossas súplicas para fortalecer os cristãos perseguidos e os dedicados missionários que enfrentam adversidades em seu serviço.
Ao orarmos, devemos clamar por coragem e resistência para os cristãos perseguidos, para que não desanimem diante das adversidades (Efésios 6.19,20). Também devemos pedir proteção para suas vidas, famílias e comunidades, sabendo que o enfrentamento de perseguições é uma realidade para muitos.
Não nos esqueçamos de orar pelos perseguidores, pois, como aprendemos com o exemplo do apóstolo Paulo, até aqueles que perseguem a fé cristã precisam encontrar a redenção em Jesus. Orar pela conversão daqueles que promovem a perseguição é uma expressão do amor e compaixão que aprendemos com Cristo.
O próprio Senhor nos convida a pedir, e Ele promete dar as nações como herança (Salmo 2.8). Somos, por meio da oração, intercessores na obra missionária, como nos revela Isaías 62.6-10.
O livro de Salmos nos inspira com orações pela expansão do conhecimento de Deus entre as nações, e Jesus, em Mateus 9.37,38, insta-nos a rogar ao Senhor da seara para enviar ceifeiros. Essa intercessão é essencial para o avanço da obra missionária em terras onde a perseguição é intensa.
O apóstolo Paulo, mesmo sendo considerado um “gigante” na fé, reconhecia a necessidade das orações das igrejas. Essa prática não era apenas uma atividade piedosa, mas uma estratégia missionária. A oração fortalece os missionários em suas fraquezas e é uma “arma secreta” contra os ataques de Satanás.
Ao orarmos pelos missionários, reconhecemos sua humanidade e a necessidade de vitalidade física, emocional e espiritual. Somos conscientes de que, ao se tornarem alvos do inimigo, a oração se torna uma defesa e uma fonte de capacitação.
Sejamos, então, os “guerreiros de oração” que sustentam os braços cansados dos missionários, como Arão e Hur fizeram por Moisés na batalha (Êxodo 17.12).
3- Se envolva com a causa da igreja perseguida.
Quando nos dispomos a orar pelos cristãos perseguidos já começamos a nos envolver com a causa da igreja perseguida. Naturalmente, ficamos mais sensíveis a obedecer à voz do Espírito Santo. Pode ser que Ele nos chame a atuar de maneira mais efetiva e diretiva com a causa dos crentes perseguidos. Sem dúvida, o contato com os testemunhos de cristãos que resistem em fé diante de um governo opressor é muito poderoso para nos tirar da zona de conforto e nos desafiar a viver um Evangelho de maneira mais empenhada e compromissada. As histórias dos cristãos perseguidos revelam uma dimensão da fé que muitos cristãos atuais, principalmente no Ocidente, desconhecem (2 Co 11.22-28).
Ao nos comprometermos em interceder pelos cristãos perseguidos, começamos a desenvolver uma sensibilidade que nos conduz à ação prática.
A oração é o primeiro passo para nos conectarmos com a realidade da igreja perseguida. Enquanto nos ajoelhamos em favor desses irmãos e irmãs, o Espírito Santo molda nossos corações de maneira clara, podendo nos chamar a desempenhar um papel mais ativo e direto na causa dos crentes perseguidos.
Ao nos envolvermos não apenas com orações, mas também ao mergulhar nos testemunhos de cristãos que resistem à opressão, enfrentamos o desafio de abandonar nossa zona de conforto. As historias impactantes desses irmãos em fé nos inspiram a viver o Evangelho de maneira mais compromissada e dedicada. As histórias dos cristãos perseguidos revelam uma dimensão da fé que muitos cristãos, especialmente no Ocidente, podem desconhecer.
Por isso , não podemos perder tempo. Se você reconhece a relevância da oração pela obra missionária, não deixe pra depois. Inicie suas intercessões agora mesmo. Que Deus, em Sua infinita graça, possa moldar a igreja brasileira para ser uma igreja que, incessantemente, intercede pela obra missionária, especialmente pela igreja perseguida. Portanto, Orai sem cessar, conforme a exortação de 1 Tessalonicenses 5.17.
CONCLUSÃO
Infelizmente, há lugares em que cristãos são mortos por causa de sua fé em Jesus. Isso mesmo, em pleno século XXI, pessoas são mortas por causa de Jesus em nome de ideologias satânicas que se sentem ameaçadas com os fundamentos da fé cristã. Oremos pelos nossos irmãos perseguidos! Que Deus nos conceda a graça de ser uma igreja que se alegra em estar na presença dEle, intercedendo dia após dia pela obra missionária, principalmente, pela igreja perseguida!