Conhecer a Palavra

Subsídio EBD – Lição 01 3º TRIM 2023

subsidio ebd lição 01 a igreja diante do espírito da babilônia

Subsídio EBD – Lição 01 3º TRIM 2023: A Igreja diante do Espírito da Babilônia

TEXTO ÁUREO

“E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das
Prostituições e Abominações da Terra.” (Ap 17.5)

VERDADE PRÁTICA

A igreja deve resistir ao “espírito da Babilônia” presente no cenário atual. Isso deve
ser feito por meio do compromisso inegociável com a autoridade da Palavra de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 17.1-6

 

INTRODUÇÃO

O Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo (Ap 1.1a), cujo propósito é apresentar os eventos que em breve ocorrerão (Ap 1.1b). Dado que o livro possui um caráter escatológico, interpretá-lo não se torna uma tarefa fácil.. Nesta lição, é importante esclarecer que não estamos buscando identificar a Babilônia de forma literal nem listar os eventos da Grande Tribulação. Nosso enfoque é alertar a Igreja acerca dos aspectos gerais do “espírito da Babilônia” que permeiam o cenário global atual.

O termo “Babilônia” será empregado de maneira simbólica nesta lição e não se refere à cidade histórica geográfica. Contudo, é fundamental compreender os eventos associados à cidade-estado para entender o significado do “espírito da Babilônia”.

A lição não se concentrará nas questões escatológicas, mas sim em esclarecer figuras como a “grande prostituta” (Ap 17.1) e a “besta de cor escarlate” (Ap 17.3).

Em conclusão, a lição emitirá um alerta à Igreja a respeito dos aspectos do espírito da Babilônia que estão presentes no mundo contemporâneo. Ademais, ressaltará a responsabilidade dos cristãos em manter uma fé genuína, viver de acordo com os ensinamentos cristãos e aguardar a segunda vinda de Jesus.

 

Um resumo da história da cidade-estado Babilônia

A narrativa sobre Babilônia na Bíblia tem início no livro de Gênesis, especificamente na história de Babel. Ninrode, bisneto de Noé, fundou essa cidade, que estava situada às margens do rio Eufrates.

Logo após o dilúvio, Deus tinha o desejo de que os descendentes de Noé se espalhassem por todo o mundo. No entanto, um grupo, liderado por Ninrode, ousou desafiar a autoridade divina e buscar sua própria supremacia (Gn 11.4).

Conforme registrado pelo historiador Flávio Josefo, Ninrode é descrito como uma figura corajosa e persuasiva, convencendo as pessoas a valorizarem sua própria riqueza em detrimento da devoção a Deus.

Impelido por sua ambição de liderança e rebeldia contra Deus, Ninrode propôs a construção de uma torre que o protegeria de um eventual novo dilúvio e vingaria seus antepassados.

Deus, profundamente indignado com essa empreitada, interveio divindo as línguas, resultando na confusão da Torre de Babel (Gn 11.5-7).

Consequentemente, esse local recebeu o nome de “Babilônia” (do grego), que carrega o significado de “confusão” em hebraico.

Mais adiante, Ninrode emergiu como líder das civilizações Babilônia e Assíria, que exerceram uma influência marcante na história antiga e frequentemente tiveram impacto sobre os eventos da história de Israel.

Desde o princípio vemos que a Babilônia se tornou um símbolo de oposição a Deus.

Os babilônios, ao longo da história, praticaram condutas abomináveis em relação aos hebreus. No rol dessas condutas, sobressaem o politeísmo, a imoralidade sexual, a idolatria e outras transgressões contra a dignidade humana. Todas essas práticas estavam profundamente enraizadas na cultura babilônica.

A epopeia babilônica Enuma Elish, por outro lado, apresenta uma narrativa de criação notavelmente divergente daquela encontrada na Bíblia. Nesse relato, os seres humanos emergem do sangue de Kingu, um deus rebelde, enquanto os céus e a terra têm origem no corpo da deusa morta, Tiamat.

Por volta do ano 2000 a.C., o rei Hamurabi desempenhou um papel crucial ao colocar novamente a Babilônia no cenário global. Sua fama persiste graças ao legado do “Código de Hamurabi”, um conjunto abrangente de leis que ele implementou.

Esse “Código de Hamurabi” estabelecia um controle rigoroso sobre a sociedade, demandando total submissão ao Estado e às divindades. Por sua vez, o sistema judiciário era instrumentalizado para fomentar a idolatria na Babilônia.

 

 

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Um comentário

  1. Leandro Rodrigues

    Muito proveitoso o estudo Deus continue te abençoando

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