Conhecer a Palavra

Subsidio Lição 14: Missões e a Volta do Senhor Jesus

Subsidio Lição 14: Missões e a Volta do Senhor Jesus

Subsidio Lição 14: Missões e a Volta do Senhor Jesus | 4° Trim de 2023 | EBD ADULTOS

TEXTO ÁUREO

“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.” (Mt 24.34)

VERDADE PRÁTICA

A Grande Comissão deve ser cumprida antes de Arrebatamento da Igreja

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 24.3-14

INTRODUÇÃO

Nesta oportunidade, encerraremos este trimestre relacionando o trabalho missionário com a bendita esperança da Igreja: a volta de Jesus. Essa bendita esperança é o motor espiritual que motiva e anima toa a nossa prática missionária. A compreensão a respeito da iminência da vinda de Jesus sempre trouxe um senso de urgência para a igreja do Novo Testamento e, consequentemente, para as igrejas de tradição pentecostal. O Senhor Jesus pode voltar a qualquer momento, portanto, preguemos urgentemente o Evangelho!

Ao concluirmos o trimestre, unimos o trabalho missionário à bendita esperança da Igreja: a volta de Jesus.

A ideia de que o Senhor Jesus pode retornar a qualquer momento injeta um senso profundo de urgência em nossa missão. A iminência da volta de Jesus não é apenas uma doutrina teórica, mas um fogo que inflama nossos corações e nos impulsiona a testemunhar com fervor. O poder do Espírito Santo, que animou a igreja desde o Pentecostes, é a força capacitadora por trás de nossa missão.

Neste contexto, pregar urgentemente o Evangelho não é apenas uma tarefa, mas uma resposta apaixonada ao amor redentor de Cristo. Cada palavra proferida, cada ato de compaixão, é tingido pela conscientização de que a volta de Jesus está próxima.

Ao encerrarmos este trimestre, que essa ligação entre a esperança da volta de Jesus e a missão da igreja não seja apenas um tema de estudo, mas uma realidade viva em nossas vidas. Que a urgência da iminência do retorno de Cristo permeie nossa abordagem missionária, fazendo-nos embaixadores fervorosos do Reino até o dia glorioso em que Ele voltará para nos levar para casa.

Palavra – Chave: RETORNO

I- ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE

1- “E este evangelho do Reino será pregado”.

O texto de Mateus 24.14 afirma que o fim virá somente depois que o Evangelho do Reino tiver sido pregado em todo o mundo. Basicamente, esse “Evangelho do Reino” é a mensagem do Novo Testamento a respeito do perdão e dá nova vida em Jesus como realidades disponíveis na morte e ressurreição de nosso Senhor, como podemos ver no comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal. Aqui, somente Deus sabe o tempo em que a tarefa da evangelização será finalizada conforme os seus desígnios. Até isso ocorrer, a igreja de Jesus deve transmitir o Evangelho de Cristo a todas as pessoas até que Ele volte para arrebatar a sua Igreja (1 Ts 4.13-17).

Ao nos depararmos com a pergunta ansiosa dos discípulos sobre o sinal da volta de Jesus e o fim deste período intermediário, o trecho específico das palavras do Mestre, registrado no evangelho de Mateus, nos guia. Jesus descreve uma série de sinais que precederão Sua segunda vinda, delineando um panorama do período histórico que antecederá a consumação dos tempos.

Porem ,uma resposta se destaca mediante os sinais: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mateus 24.14). Nesse ponto, a clareza da missão se revela. A tarefa de proclamar o Evangelho a todos os cantos do globo se torna a luz que orienta os passos da igreja.

Incumbência divina e responsabilidade que recai sobre os ombros daqueles que se chamam de enviados, missionários, emerge ao retrocedermos às raízes linguísticas. Tanto “missionário”, derivado do latim, quanto “apóstolo”, do grego, carregam consigo o significado de “o enviado”.

Portanto, somos os precursores da vinda do Salvador. Missões ocupam uma posição ímpar na narrativa da salvação, agindo como arautos da esperança, antecipando a gloriosa volta de Cristo e a consumação dos séculos. Não devemos permanecer de braços cruzados, pois compreendemos que a pregação do reino em todas as nações precede o grandioso evento,a volta de Cristo.

No plano divino de salvação, as missões se posicionam como o penúltimo elemento. Aguardamos com expectativa a restauração do reino, e quando novamente os discípulos indagaram sobre esse evento, a mesma resposta ecoou: missões (Atos 1.6-8). Não devemos nos perder em conjecturas sobre épocas e tempos; ao contrário, precisamos fixar nosso olhar em um sinal claro – a pregação do reino a todas as nações.

Assim como Deus orquestrou perfeitamente a primeira vinda de Jesus, Ele guia cada passo em direção à Sua segunda vinda. Profetas a predisseram, o próprio Senhor a confirmou, os apóstolos a proclamaram, e todos os sinais apontam para esse glorioso desfecho. Resta, agora, o cumprimento do sinal, uma tarefa que recai sobre nós.

Evangelização e missões, fundamentadas nas Escrituras, ganham vida e significado quando compreendemos seu papel crucial na preparação para o retorno do Senhor. Somos chamados a pregar, a ir até os confins da terra, pois, através desses esforços, somos não apenas testemunhas, mas participantes ativos na grandiosa história divina de redenção. Que a luz das missões ilumine o caminho enquanto aguardamos, com alegria e zelo, a manifestação final da glória de Cristo sobre a terra.

2- A urgência da tarefa.

A urgência da pregação do Evangelho por causa da volta de Jesus é algo posto nas Escrituras. Por isso, os discípulos de Cristo são instados a desenvolver os talentos concedidos por Deus de modo a dar frutos antes da volta do Senhor Jesus (Mt 25.19-30). Nesse aspecto, há uma colheita que precisa ser realizada antes do tempo certo da ceifa (Jo 4.35), ou seja, da vinda de Cristo; dos obreiros que precisam concluir a obra, mesmo sendo poucos (Mt 9.37); e da noiva que tem de se ataviar e estar pronta para as bodas com o Noivo (Ap 19.6-9).

A iminente volta de Jesus impõe um imperativo bíblico para a urgência na pregação do Evangelho, ressoando claramente nas Escrituras. Os discípulos de Cristo recebem o chamado não apenas para reconhecer, mas para agir em conformidade com a premência divina. O Mestre, por meio de parábolas e ensinamentos, destaca a necessidade de utilizar produtivamente os talentos concedidos por Deus antes de Sua volta.

A analogia da colheita, presente nas palavras de Jesus, realça a importância de realizar a obra de pregação antes que o tempo da ceifa, simbolizando a segunda vinda de Cristo, chegue. Assim como obreiros em uma plantação, exorta-se os discípulos a concluir a obra, mesmo diante da aparente escassez de trabalhadores, conforme Mateus 9.37 menciona.

A analogia da noiva preparando-se para as bodas com o Noivo, apresentada em Apocalipse 19.6-9, reforça a necessidade de prontidão e preparação espiritual. A urgência da tarefa missionária é destacada pela iminência do retorno de Jesus, chamando a atenção para a importância de estar preparado e engajado na proclamação do Evangelho.

A urgência, assim, transcende a mera questão de cronologia; é uma resposta ativa e diligente ao chamado divino. Compreendemos que não podemos adiar a missão de pregar o Evangelho, pois o tempo da colheita se aproxima. Convoca-se os discípulos a utilizar seus talentos, a serem obreiros na seara do Senhor, e a se prepararem como a noiva que se enfeita para o encontro com o Noivo.

A urgência da tarefa missionária não é apenas uma pressa temporal, mas uma resposta vibrante à expectativa da volta de Jesus. Cada ação, cada esforço na pregação do Evangelho, torna-se uma expressão tangível da prontidão da igreja para o encontro com o Noivo celestial. A urgência é, portanto, um chamado para ação imediata, uma resposta consciente ao privilégio e à responsabilidade de ser instrumento na obra divina de redenção.

II- A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA

1- A relação da volta de Jesus e Missões.

A volta de Jesus Cristo, sem sombra de dúvida, está ligada à obra missionária, como afirmava o grande evangelista Billy Graham: “De acordo com Mateus 24.14, Deus ligou a segunda vinda de Cristo ao sucesso da evangelização mundial”. Nesse sentido, os cristãos devem trabalhar pela salvação das almas dos homens com todas as suas forças. Para esse serviço, temos a cooperação do Espírito Santo e a vontade de Deus, que não deseja que alguém pereça (2 Pe 3.9). Por isso, cada cristão deve estar à disposição para atender ao chamado da evangelização, pois “o fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é” (Pv 11.30).

Como vimos anteriormente a conexão entre a volta de Jesus Cristo e a obra missionária é inegável. O Fim dos tempos está ligado à propagação do evangelho por todas as nações, marcando a conclusão da missão evangelizadora global da Igreja. Alguns estudiosos da Bíblia interpretam o “fim” mencionado nesse versículo como a ocasião em que “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” e os fiéis serão “arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar com o Senhor nos ares” (1 Ts 4.16,17).

Jesus comunica aos discípulos como se o que Ele prediz fosse acontecer naquela mesma geração. Essa perspectiva era a expectativa da Igreja do Novo Testamento e deve ser a esperança de todos os crentes em Jesus Cristo em todas as eras.

Aguardar o retorno do Senhor em nossa própria geração é uma exortação presente em 1 Coríntios 15.51. Assim, o crente deve manter constantemente em mente a iminência da vinda de Cristo enquanto simultaneamente propaga o evangelho.

A responsabilidade dos cristãos é incessantemente trabalhar pela salvação eterna de homens e mulheres, utilizando toda paixão e capacidade persuasiva à disposição. Dado que o Pai celestial não deseja que ninguém pereça (2 Pe 3.9). todos os cristãos são instados a ansiosamente responder a esse chamado, tendo uma paixão por ganhar almas, conforme expresso em Provérbios 11.30: “O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é”.

A expressão “árvore de vida” destaca que o homem justo não apenas escolhe o caminho da vida, mas também exerce uma influência geradora de vida sobre outros. “O que ganha almas” significa literalmente “um que toma ou adquire almas”, capturando outros com ideias ou influências. A analogia de Jesus ao chamar os discípulos de pescadores de homens (Lucas 5.10) ilustra vividamente essa missão.

O dever do crente é permanecer fiel, alcançando “todo o mundo” até que o Senhor retorne para levar Sua igreja ao Céu, conforme Mateus 28.19,20, João 14.3 e 1 Tessalonicenses 4.13. Nesse sentido, é crucial compreendermos que nossa ação missionária é uma resposta à expectativa da volta de Jesus, sendo cada esforço na pregação do Evangelho uma expressão tangível da prontidão da igreja para o encontro com o Noivo celestial. A urgência, portanto, é um chamado para ação imediata, uma resposta consciente ao privilégio e à responsabilidade de ser instrumento na obra divina de redenção.

2- O chamado para a Igreja.

As palavras do apóstolo João podem ser aplicadas à igreja atual: “o tempo está próximo” (Ap 1.3). Por isso, o Senhor Jesus Cristo continua a chamar sua Igreja. Trata-se de um alerta final que precisa ser proclamado até a volta do Senhor. Nesta última hora da Igreja. neste mundo, uma nova geração de voluntários precisa responder ao chamado universal para a evangelização (Mt 28.19,20) a fim de que novos crentes se preparem para ouvir a voz de Cristo chamar por ocasião de sua volta (1 Ts 4.16,17). Aproveitemos, portanto, os meios hodiernos de grande avanço tecnológico que possibilita a Igreja de Cristo comunicar o Evangelho a toda a raça humana.

O chamado para a Igreja é uma convocação que ecoa através das eras, uma exortação contida nas palavras do apóstolo João: “o tempo está próximo” (Ap 1.3). Essa proximidade do tempo é um alerta final, uma chamada urgente proclamada até a volta do Senhor. Na derradeira hora da Igreja neste mundo, surge a necessidade premente de uma nova geração de voluntários, prontos para responder ao chamado universal para a evangelização, conforme estabelecido por Jesus na Grande Comissão (Mt 28.19,20).

A Igreja contemporânea deve ser sensível a esse alerta final, reconhecendo que estamos nos momentos cruciais antes da volta de Cristo. É uma responsabilidade compartilhada por todos os membros do corpo de Cristo, uma missão que requer não apenas os líderes, mas toda a comunidade de crentes. Este é um chamado para despertar, para ação imediata em resposta à convocação divina.

Nesta última hora da Igreja, em meio a um mundo em constante transformação, surge a necessidade de uma nova geração de voluntários. Esses voluntarios são chamados a se comprometer a levar o Evangelho a todos os cantos da terra, preparando assim novos crentes para ouvirem a voz de Cristo quando Ele chamar por ocasião de Sua volta gloriosa (1 Ts 4.16,17). Este é um chamado que transcende gerações, uma missão que se desenrola ao longo da história da Igreja.

A tecnologia moderna oferece meios inovadores para cumprir essa missão. A Igreja de Cristo é incentivada a tirar proveito dos avanços tecnológicos contemporâneos, utilizando-os como ferramentas para comunicar o Evangelho a toda raça humana. Essas ferramentas não são apenas conveniências, mas oportunidades divinamente providenciadas para alcançar e impactar vidas em uma escala global.

Neste contexto, o chamado para a Igreja não é apenas uma responsabilidade, mas um privilégio extraordinário. É uma convocação para ser testemunha ativa da esperança que a mensagem do Evangelho oferece. Ao responder a esse chamado, a Igreja se posiciona não apenas como destinatária da graça divina, mas como instrumento ativo na obra redentora de Deus. Que, diante deste chamado, a Igreja se levante com zelo, paixão e visão global, utilizando todos os meios disponíveis para cumprir a Grande Comissão e preparar um povo para a gloriosa volta de Cristo.

CONCLUSÃO

Preliminarmente, devemos agradecer a Deus pelo despertamento missionário que temos visto no Brasil nestes últimos tempos quanto à prática missionária. E o nosso desejo é que mais igrejas locais invistam em oração, em recursos humanos e financeiros para alcançar os que ainda se encontram perdidos. Vivemos os últimos dias da Igreja no mundo e, por isso, essa obra é urgente. Que o Espírito Santo continue despertando a Igreja nestes últimos dias que antecedem a volta do Senhor Jesus Cristo para arrebatá-la!

 

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