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Subsidio Lição 10: A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja

Lição 10: A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja

 

Subsidio Lição 10: A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja | 1° Trimestre de 2024 | EBD – ADULTOS

 

TEXTO AUREO

“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (1 Co 11.26)

VERDADE PRÁTICA

A Ceia do Senhor, como uma ordenança, celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Corintios 11.17-34

INTRODUÇÃO

Assim como a Batismo em águas, a Ceia do Senhor também é uma ordenança dada por Jesus à sua Igreja. Ao longo da história, a Igreja tem a Ceia do Senhor como uma das celebrações mais significativas. Nesse sentido, o cristão pode contemplar a Cela sob três perspectivas:
Primeira, um olhar para trás, quando contempla Cristo entregando-se em sacrifício vicário na cruz, segunda, um olhar para o presente, quando vê sua real condição diante de Deus e como foi alcançado pela graça de Deus; terceira, um olhar para o futuro, quando mantém sua expectativa e esperança na Segunda Vinda de Cristo. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é uma cerimônia que deve ser celebrada com reverência, júbilo e expectativa.

Palavra chave: Comunhão

I- A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTÄ

1- Na tradição romana.

O romanismo compreende de forma literal as expressões ditas por Jesus em referência aos elementos da Ceia do Senhor “isto é o meu corpo (Lc 22.19); “Este cálice é […] meu sangue” (Lc 22.20). Assim, segundo esse entendimento, durante o cerimonial os elementos da Ceia se convertem no corpo e no sangue de Cristo. Esse ensino é conhecido como transubstanciação. Há pelo menos dois problemas com essa interpretação. O primeiro de natureza lógica, pois quando Jesus celebrou a última Páscoa, Ele estava presente e, portanto, não poderia estar fisicamente no pão e muito menos no cálice, já que fisicamente ele se encontrava lá. Por outro lado, entender essas palavras de forma literal e não como metáforas, cria problemas de natureza exegética. Jesus disse, por exemplo, que ele era a porta (Jo 10.9). Evidentemente, Ele não se referia a uma porta literal.

Na tradição romana, a interpretação da Ceia do Senhor é baseada no ensino da transubstanciação. De acordo com essa visão, os elementos da Ceia – o pão e o vinho – são transformados literalmente no corpo e no sangue de Cristo durante a celebração.

Isso é entendido como uma manifestação do poder divino, onde os elementos físicos se tornam o próprio corpo e sangue de Cristo, embora permaneçam em aparência como pão e vinho.

No entanto, como mencionado nesse tópico, há desafios lógicos e exegéticos associados a essa interpretação. Logicamente, quando Jesus instituiu a Ceia do Senhor durante a última ceia, ele estava fisicamente presente com seus discípulos, o que levanta a questão de como poderia estar presente no pão e no cálice ao mesmo tempo.

Além disso, do ponto de vista da exegese bíblica, a interpretação literal dessas palavras de Jesus pode ser questionada, já que em outros contextos ele usou metáforas para transmitir ensinamentos espirituais, como quando se referiu a si mesmo como “a porta” em João 10:9, claramente não se referindo a uma porta física.

Portanto, enquanto a tradição romana mantém a visão da transubstanciação, essa interpretação pode ser desafiada por argumentos lógicos e exegéticos dentro do próprio contexto bíblico.

2- Na tradição protestante.

A tradição luterana diverge da católica quando nega que os elementos da Ceia, o pão e o vinho, se tornem ou se convertam no corpo e no sangue de Cristo Contudo, afirma que o corpo físico de Jesus está presente no pão da Ceia. Esse entendimento luterano é denominado de consubstanciação. Como se ve, Lutero não conseguiu se desvencilhar por completo da tradição católica quando dá uma versão modificada da sua antiga crепçа.

Na tradição protestante, especificamente na tradição luterana, a visão da Ceia do Senhor difere da tradição católica romana. Enquanto a transubstanciação é rejeitada, a posição luterana ensina a consubstanciação.

De acordo com a consubstanciação, os elementos da Ceia – o pão e o vinho – não se transformam literalmente no corpo e no sangue de Cristo, como na transubstanciação católica.

Em vez disso, os elementos permanecem pão e vinho em substância, mas o corpo físico de Cristo está presente de alguma forma juntamente com esses elementos. Isso é interpretado como uma presença real de Cristo na Ceia, mas sem a transformação dos elementos em seu corpo e sangue.

Embora Martinho Lutero tenha rejeitado a transubstanciação católica, sua visão da consubstanciação ainda mantinha uma conexão com a presença real de Cristo na Ceia. Assim, enquanto a tradição luterana se distancia da visão católica, ela mantém uma ênfase na presença de Cristo na Ceia de uma forma que difere das visões predominantemente simbólicas encontradas em algumas tradições protestantes.

3- A posição pentecostal.

A tradição pentecostal entende que o pão e o vinho não se convertem fisicamente no corpo de Jesus nem tampouco Jesus está presente fisicamente neles. Assim, o pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus. Contudo, Jesus se faz presente espiritualmente nos símbolos da Ceia (Mt 18.20). Essa é a posição da maioria dos pentecostais. Também enfatizamos o aspecto memorial na celebração da Ceia do Senhor. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é para quem está em comunhão, e não para dar comunhão. Esse entendimento se ajusta ao ensino do Novo Testamento sobre a Ceia do Senhor.

Na tradição pentecostal, a compreensão da Ceia do Senhor difere das tradições católica e luterana. Os pentecostais não acreditam na transubstanciação nem na consubstanciação. Em vez disso, vemos os elementos da Ceia – o pão e o vinho – como símbolos do corpo e do sangue de Cristo.

Na visão pentecostal, não ocorre uma transformação física dos elementos, nem a presença física de Cristo neles.

Em vez disso, a presença de Cristo é entendida como espiritual e simbólica durante a celebração da Ceia. Essa presença espiritual é experimentada por meio da comunhão dos crentes e da consciência da presença de Cristo entre eles.

Isso significa que, enquanto os elementos são vistos como símbolos, há uma ênfase na presença espiritual de Jesus durante a comunhão dos crentes. Isso é apoiado pela referência de Jesus em Mateus 18:20, onde ele promete estar presente quando dois ou mais estão reunidos em seu nome.

Portanto, na tradição pentecostal, a Ceia do Senhor é vista como um ato simbólico de comunhão espiritual com Cristo e entre os crentes, em conformidade com o ensino do Novo Testamento sobre a Ceia do Senhor.

II- O PROPÓSITO DA CEIA DO SENHOR

1- Celebrar a expiação de Cristo.

Ao escrever sobre a Ceia do Senhor, o apóstolo Paulo destacou como propósito dessa celebração “anunciar a morte do Senhor (1 Co 11.26). Nesse caso, a Ceia do Senhor aponta para o Calvário. Ela celebra a vitória de Cristo na cruz sobre o pecado, a morte e o Diabo (Hb 2.14,15) Por intermédio da morte de Cristo na cruz, fomos justificados e reconciliados com Deus (2 Co 5.21). Portanto, na Ceia do Senhor celebramos a vitória de Jesus na cruz, que também é a nossa vitória (Ap 12.11).

A Ceia do Senhor é um dos rituais mais sagrados e significativos na vida da igreja. Ao longo dos anos, tem sido celebrada como um momento de profunda reflexão e adoração, relembrando o sacrifício supremo de Jesus Cristo na cruz do Calvário.

O apóstolo Paulo, em sua carta aos Coríntios, destacou a essência desta celebração ao afirmar que ela tem como propósito “anunciar a morte do Senhor” (1 Coríntios 11:26).

Essa declaração nos direciona diretamente ao cerne da mensagem do evangelho: a morte sacrificial de Jesus como o cordeiro imaculado que tira o pecado do mundo.

A Ceia do Senhor é mais do que um simples ritual religioso; é um memorial vivo da obra redentora de Cristo. Ao participarmos dela, somos convidados a voltar nossos corações e mentes para o Calvário, onde Jesus suportou o peso dos nossos pecados e ofereceu sua vida como um sacrifício perfeito em nosso lugar. É nesse contexto que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado, a morte e o Diabo (Hebreus 2:14,15).

Por meio da morte e ressurreição de Jesus, fomos justificados diante de Deus e reconciliados com Ele (2 Coríntios 5:21). Sua obra na cruz não apenas nos libertou da condenação do pecado, mas também nos ofereceu uma nova vida em comunhão com o Pai. Portanto, a Ceia do Senhor não é apenas um ato simbólico, mas uma expressão tangível da graça salvadora de Deus e do seu amor incomparável por nós.

Ao participarmos da Ceia, não apenas recordamos o sacrifício de Cristo, mas também renovamos nossa aliança com ele e com o corpo de crentes. Celebramos não apenas a vitória de Jesus na cruz, mas também a nossa vitória sobre o pecado e a morte, conforme proclamado em Apocalipse 12:11.

2- Proclamar a segunda vinda de Cristo.

A Ceia do Senhor proclama a sua segunda vinda (1 Co 11.26), Logo, há um sentido escatológico na celebração da Ceia do Senhor. Quando essa bendita esperança é perdida, a igreja se seculariza. Assim, na Ceia do Senhor, a Igreja mantém um olhar no passado, quando contempla a vitória de Jesus na cruz, mas também mantem o seu olhar no futuro, esperando e ansiando pur sua Segunda Vinda. Ac contemplar o retorno de Cristo, a Igreja lembra que é peregrina nesta Terra e que a sua pátria não é aqui (Fp 3.20,21)

A celebração da Ceia do Senhor não se limita apenas a relembrar o sacrifício redentor de Jesus na cruz, mas também tem um profundo sentido escatológico ao proclamar a esperança da segunda vinda de Cristo.

O apóstolo Paulo, ao escrever aos coríntios, afirmou que a celebração da Ceia é um meio de proclamar a segunda vinda de Cristo (1 Coríntios 11:26). Este aspecto escatológico nos leva a olhar para o futuro com expectativa e esperança, aguardando o retorno glorioso de nosso Senhor e Salvador.

Quando a igreja perde de vista esta bendita esperança da segunda vinda de Cristo, ela corre o risco de se secularizar, perdendo o seu foco e propósito principal.

A Ceia do Senhor, portanto, serve como um lembrete constante de que somos peregrinos nesta terra e de que nossa verdadeira pátria está nos céus (Filipenses 3:20,21). Ela nos desafia a vivermos de forma santa e vigilante, preparados para o dia em que Cristo voltará para buscar a sua igreja.

Ao contemplar o retorno de Cristo durante a celebração da Ceia, Deus nos chama a renovar nossa fé e compromisso com Ele, a vivermos de forma piedosa e justa enquanto aguardamos a consumação de todas as coisas. A Ceia do Senhor nos lembra que o reino de Deus está próximo e que devemos viver de acordo com os valores e princípios desse reino, antecipando assim o dia em que Cristo reinará sobre toda a terra.

Portanto, a celebração da Ceia do Senhor não é apenas uma lembrança do passado, mas também uma antecipação do futuro. É um momento em que olhamos para trás, contemplando a vitória de Cristo na cruz, mas também olhamos para frente, com fé e esperança, aguardando ansiosamente o dia da sua segunda vinda. Que esta celebração nos motive a vivermos de forma santa e vigilante, preparados para encontrar nosso Senhor e Salvador quando ele vier nas nuvens com poder e grande glória.

3- Celebrar a comunhão cristã.

 Uma das razões que levou o apóstolo Paulo a escrever a sua Primeira Carta aos Coríntios estava relacionada à questão de divisões entre os irmãos daquela igreja (1 Co 1.11) Esse era um problema recorrente entre os coríntios e estava presente também durante a celebração da Cela do Senhor. Paulo os reprova por isso (1. Co 11.17). O clima fraterno e de comunhão deixara de existir (At 2.42: 1 Jo 1.7). Nesse sentido, alguns não esperavam peles outros para celebrarem a Ceia juntos (1 Co 11.22). Quando há o espirito de divisão, litígios e intrigas entre os crentes, a celebração da Cela do Senhor perde todo o seu sentido.

A celebração da Ceia do Senhor não é apenas um ato de adoração e lembrança do sacrifício de Cristo, mas também uma oportunidade para fortalecer os laços de comunhão entre os membros do corpo de Cristo. O apóstolo Paulo, em sua Primeira Carta aos Coríntios, abordou as divisões e contendas que estavam presentes entre os crentes daquela igreja, inclusive durante a celebração da Ceia (1 Coríntios 1:11; 11:17).

É crucial compreender que a Ceia do Senhor é um momento sagrado de comunhão não só com Cristo, mas também com os nossos irmãos e irmãs na fé. Nos primeiros dias da igreja primitiva, a comunhão fraternal era uma característica marcante da vida dos crentes (Atos 2:42; 1 João 1:7). No entanto, quando há divisões, contendas e intrigas entre os membros da igreja, a celebração da Ceia perde seu verdadeiro significado e poder transformador.

Paulo repreendeu os coríntios por permitirem que tais divisões prejudicassem a unidade da igreja, especialmente durante a Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:22).

Quando os crentes se recusam a esperar uns pelos outros e compartilhar em comunhão durante a Ceia, estão demonstrando uma falta de entendimento do propósito e significado dessa celebração.

Portanto, é essencial que os crentes compreendam que a celebração da Ceia do Senhor não é apenas um ato individual de devoção, mas uma expressão coletiva de unidade, amor e comunhão no corpo de Cristo. É um momento para deixar de lado as diferenças e divisões, e se reunir em amor e respeito mútuos em torno da mesa do Senhor.

Quando os crentes celebram a Ceia em um espírito de unidade e comunhão, estão testemunhando ao mundo o poder transformador do evangelho. Além disso, estão demonstrando a realidade do corpo de Cristo, uma família unida pelo amor de Deus. Que possamos, portanto, buscar a reconciliação e a restauração dos laços de comunhão sempre que nos reunirmos para celebrar a Ceia do Senhor. É uma forma de honrar a Cristo e fortalecer a unidade da igreja.

III- O MODO DE CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

1- O que é participar “indignamente”?

Concernente à celebração da Ceia do Senhor, Paulo advertiu sobre o perigo de participar da Ceia indignamente. (1 Co 11.27) O termo português “indignamente é a tradução do advérbio grego anaxiós. Um advérbio indica a maneira ou modo como se faz uma coisa enquanto um adjetivo indica a seu estado. Nesse sentido, esse advérbio. modifica o verbo comer e está relacionado ao modo ou maneira como os coríntios estavam comendo a Ceia do Senhor – de maneira desordenada, quando não esperavam um pelos outros, de maneira indisciplinada, quando comiam mais do que os outros e de maneira irreverente quando se embriagavam (1 Co 11. 18.21,22).

Participar “indignamente” da Ceia do Senhor, como advertido pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11:27, está relacionado ao modo ou maneira como os crentes estão se aproximando e participando dessa celebração. O termo grego “anaxiós”, traduzido como “indignamente”, refere-se ao modo como algo é feito, indicando a maneira inadequada ou imprópria de participar da Ceia.

Paulo contextualiza essa advertência em relação ao comportamento dos coríntios durante a celebração da Ceia.

Eles estavam agindo de maneira desordenada e indisciplinada, não esperando uns pelos outros, comendo mais do que deviam e até mesmo se embriagando (1 Coríntios 11:18,21,22). Essa falta de reverência e respeito pelo significado sagrado da Ceia do Senhor estava levando-os a participar de forma inapropriada e desrespeitosa.

Portanto, participar “indignamente” da Ceia do Senhor não se limita apenas ao estado espiritual do participante, mas também ao seu comportamento e atitude durante a celebração. Envolve uma abordagem irreverente, desordenada e egoísta, que não reconhece a santidade da ocasião nem demonstra respeito pelo sacrifício de Cristo.

Dessa forma, é fundamental que os crentes se aproximem da Ceia do Senhor com humildade, reverência e autoexame, reconhecendo a importância e o significado da celebração.

Devemos estar atentos não apenas ao nosso estado espiritual, mas também ao nosso comportamento e atitude durante a celebração. Devemos buscar honrar a Deus e demonstrar respeito pelo corpo e sangue de Cristo, simbolicamente representados nos elementos da Ceia.

2- Uma celebração reverente.

Se em um lugar de um adverbio, que indica modo ou maneira, Paulo tivesse usado um adjetivo, que indica estado, qualidade ou natureza, então ninguém poderia participar da Ceia, pelo fato de que ninguém é digno (1 Co 11.27) . Como mostramos, não e esse o caso. É verdade que não participamos da Ceia do Senhor porque somos dignos, mas pela graça de Deus. Contudo, ninguém seja tentado em pensar que, pelo fato de ser um pecador alcançado pela graça, pode participar da Ceia vivendo deliberadamente em pecado. Se a simples maneira irreverente de celebrar a Ceia atrai o juízo divino, o que dizer então de quem participa com pecados não confessados? Pecado não confessado atrai o juizo divino.

A celebração da Ceia do Senhor requer uma abordagem reverente e respeitosa por parte dos participantes. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Coríntios, adverte sobre o perigo de participar da Ceia de forma indigna (1 Coríntios 11:27). Se ele tivesse usado um adjetivo em vez de um advérbio para descrever essa indignidade, ninguém seria considerado digno de participar. Todos somos pecadores dependentes da graça de Deus para a salvação.

Embora participemos da Ceia não por nossa própria dignidade, mas pela graça de Deus, isso não significa que podemos nos aproximar dela de qualquer maneira. Especialmente vivendo em pecado deliberado.

A simples celebração irreverente da Ceia pode atrair o juízo divino, então o que dizer daqueles que participam com pecados não confessados? O pecado não confessado é ainda mais sério, pois demonstra uma falta de arrependimento e uma postura de desobediência diante de Deus.

Participar da Ceia do Senhor com pecados não confessados é uma afronta à santidade de Deus e ao significado sacrificial da Ceia. Pode resultar em consequências sérias, incluindo o juízo divino sobre nossas vidas. Portanto, é essencial que os crentes abordem a Ceia com corações arrependidos, prontos para confessar seus pecados diante de Deus e buscar seu perdão e restauração.

Dessa forma, é essencial que os crentes se aproximem da Ceia com corações contritos e arrependidos, prontos para confessar seus pecados diante de Deus e buscar sua misericórdia e perdão.

3- Celebração festiva.

 A Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus e não o seu funeral. A Ceia celebra o Cristo que morreu, mas que ressuscitou (1 Co. 15.1-4). Deve, portanto, ser uma celebração reverente, contudo, festiva (1 Co 3.7 8) . Nosso Redentor vive e, por isso, devemos demonstrar isso na Celebração da Ceia do Senhor. Nela, portanto, deve haver um ambiente de reverência e ao mesmo tempo, de abundante alegria.

A celebração da Ceia do Senhor não é apenas um momento de lembrança e contemplação da morte sacrificial de Jesus, mas também uma ocasião para celebrar sua ressurreição gloriosa. Enquanto refletimos sobre o sacrifício redentor de Cristo na cruz, lembremos que sua morte foi seguida pela vitória sobre a morte e o túmulo. Essa verdade é proclamada no evangelho (1 Coríntios 15:1-4). Portanto, a Ceia do Senhor não é um funeral, mas uma celebração festiva da vida que venceu a morte.

Paulo nos exorta a celebrar com reverência, mas também com alegria (1 Coríntios 3:7-8).

Nosso Redentor vive, e é essa realidade que deve permear a atmosfera da celebração da Ceia do Senhor. É um momento de profunda reverência, reconhecendo a santidade do sacrifício de Cristo e a profundidade de sua graça. Ao mesmo tempo, é um momento de abundante alegria, celebrando a vitória que temos em Cristo sobre o pecado, a morte e o diabo.

Portanto, a celebração da Ceia do Senhor deve ser marcada por um equilíbrio entre a reverência e a alegria. Devemos nos aproximar dela com corações gratos e adoradores, reconhecendo a grandeza do sacrifício de Cristo e a maravilha de sua ressurreição. Ao mesmo tempo, devemos nos alegrar e nos regozijar na esperança viva que temos em Cristo, lembrando-nos sempre de que ele está vivo e reinando para sempre.

Que a celebração da Ceia do Senhor seja uma expressão vívida de nossa fé e esperança no Salvador ressurreto. Que seja também uma oportunidade para glorificar seu nome e testemunhar ao mundo o poder transformador de sua morte e ressurreição.

CONCLUSÃO

Nesta lição, sob diferentes perspectivas, vimos alguns aspectos que revelam o sentido e propósito da Ceia do Senhor. Não é um sacramento, que de forma mágica concede graça aos que dela participam nem tampouco uma vacina para dar comunhão a quem não tem. Na verdade, o direito de celebrar essa importante ordenança é o resultado da graça que foi concedida a cada crente. É necessário ter esse discernimento quando se participa desse rito cristão. Trata, pois, de um ato que não pode ser celebrado de qualquer jeito ou maneira, nem tampouco por quem vive deliberadamente em pecado.

 

 

Um comentário

  1. José Carlos de jesus Venâncio

    Está lição foi muito de eficácia,pois aprendi muito

  2. José Carlos de jesus Venâncio

    Porque só os batizados tomam ceia?

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