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Subsidio Lição 08 : A disciplina na Igreja

Subsidio Lição 08: A Disciplina na Igreja | 1° Trimestre de 2024 | EBD – ADULTOS

 

Subsidio Lição 08: A Disciplina na Igreja | 1° Trimestre de 2024 | EBD – ADULTOS

 

TEXTO ÁUREO

E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido. (Hb 12.5)

VERDADE PRÁTICA

A disciplina cristã é uma doutrina bíblica necessária, pois permite ao crente refletir o caráter de Cristo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Hebreus 12.5-13

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos sobre a prática da disciplina na igreja. Embora seja muito necessária, a disciplina como prática da Igreja Cristã vem sendo esquecida e negligenciada por muitos. Ora, uma igreja que não corrige seus membros perdeu a sua identidade, não passando de um mero grupo social. O resultado disso são igrejas fracas, anêmicas e sem testemunho cristão. Por isso, o nosso assunto da disciplina cristã como um processo formativo do caráter cristão nas modalidades corretiva e formativa.

Nesta lição abordaremos as duas facetas da disciplina: a corretiva, que busca corrigir desvios e restaurar a pureza espiritual, e a formativa, que visa moldar continuamente o caráter dos crentes para refletir a imagem de Cristo. Veremos que a disciplina não é apenas uma prática punitiva, mas uma expressão do amor de Deus que visa preservar a santidade da igreja e orientar os crentes no caminho da retidão.

Palavra Chave: Disciplina

I – A NECESSIDADE DA DISCIPLINA BÍBLICA

1- Deus é santo.

Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja: “Eu sou santo” (Lv 11.45). Deus é santo e como tal deve ser reconhecido. Jesus mostrou na oração do Pai Nosso a necessidade de reconhecermos a santidade de Deus: “santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). Quando Deus se faz presente, a nossa pecaminosidade se evidencia: “E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador” (Lc 5.8). Assim, quando o comportamento pecaminoso na vida do crente não é corrigido, a santidade de Deus deixa de ser reconhecida.

Muitas vezes, negligenciamos ou mal compreendemos o tema da disciplina na igreja. No entanto, ao explorarmos a necessidade dessa prática à luz das Escrituras, torna-se evidente que a santidade de Deus desempenha um papel fundamental nesse contexto.

O próprio Deus se apresenta como santo, como proclamado em Levítico 11.45: “Eu sou santo.”

A santidade é um atributo divino, uma qualidade que distingue Deus de qualquer imperfeição. Jesus, ao ensinar os discípulos a orar, destacou a importância de reconhecer essa santidade: “santificado seja o teu nome” (Mateus 6.9). Aqui, a oração do Pai Nosso não apenas ensina a súplica, mas também a adoração à santidade inigualável de Deus.

Quando Deus se faz presente, nossa pecaminosidade se evidencia, como vemos no encontro de Simão Pedro com Jesus em Lucas 5.8. A reação de Pedro, prostrando-se diante de Jesus e reconhecendo sua própria pecaminosidade, ilustra a consciência aguda da diferença entre a santidade divina e a imperfeição humana.

A falta de correção diante do comportamento pecaminoso compromete a percepção da santidade de Deus na Igreja . A negligência em abordar o pecado dentro da igreja pode resultar na perda da consciência da santidade de Deus. A disciplina, portanto, não é apenas uma questão de manter a ordem, mas é essencial para preservar a santidade que é intrínseca à natureza de Deus.

Portanto, a disciplina na igreja não é uma imposição arbitrária, mas uma resposta necessária à natureza santa de Deus. Ao corrigir o comportamento pecaminoso, a igreja não apenas mantém a ordem, mas também preserva a santidade que reflete a imagem do Criador. A disciplina é, assim, uma expressão do compromisso da Igreja cristã em honrar e reconhecer a santidade de Deus em sua jornada de fé.

2- A Igreja é santa.

Deus é santo e a igreja também deve ser: “Sede santos porque eu sou santo” (1 Pe 1.16). Ao formar seu povo, tanto na Antiga como na Nova Aliança, o desejo do Senhor é que ele fosse um povo separado. Na verdade, a palavra grega hagios, traduzida como “santo”, possui o sentido de “separado” ou “consagrado”

A santidade, que é uma característica inerente à natureza divina, não se limita apenas a Deus; é também uma qualidade que Ele deseja ver em Sua igreja. O apóstolo Pedro, em sua primeira epístola, exorta os crentes a serem santos, assim como Deus é santo.

Essa declaração não é apenas uma instrução, mas também revela a aspiração divina para seu povo.

A palavra grega usada para “santo” é “hagios”, e sua tradução como “separado” ou “consagrado” amplia nosso entendimento sobre a santidade da igreja. Não se trata apenas de abster-se do pecado, mas de separar-se do mundo, consagrando-se para um propósito divino específico.

Ao longo das Escrituras, percebemos que Deus sempre buscou um povo separado para Si mesmo. Desde a Antiga Aliança, quando Israel foi chamado para ser um povo especial (Êxodo 19.5-6), até a Nova Aliança em Jesus Cristo, a ideia de separação e consagração permanece central. O desejo do Senhor era ter um povo que refletisse Sua santidade no mundo.

Essa chamada à santidade não é um isolamento físico, mas uma separação de padrões e práticas que vão contra a vontade de Deus. A igreja é chamada a ser um povo distinto, caracterizado por uma ética e moral que refletem a santidade de Deus. Isso implica em viver de acordo com os princípios divinos, separando-se da imoralidade e dos valores mundanos.

A santidade da igreja, porém, não é um status alcançado por méritos humanos, mas é um dom de Deus. A separação e consagração vêm através do relacionamento com Ele e do trabalho contínuo do Espírito Santo na vida dos crentes. Essa santidade não é uma mera fachada externa, mas uma transformação interna que molda o caráter daqueles que fazem parte do corpo de Cristo.

Portanto, a disciplina na igreja, além de refletir a santidade de Deus, também visa preservar e fortalecer essa santidade entre os crentes.

Ao corrigir desvios e comportamentos contrários aos princípios divinos, a igreja cumpre sua missão de ser um povo separado e consagrado, uma luz que brilha em meio às trevas do mundo. A santidade da igreja é um testemunho vivo da obra de Deus, uma resposta fiel à Sua chamada para ser um povo especial, refletindo Sua santidade no mundo em que está inserida.

3- Quando a igreja não disciplina.

Se a igreja, como Corpo de Cristo deve ser santa (1 Co 3.16), da mesma forma o cristão, como membro desse Corpo, o deve ser também (1 Co 6.19). A santidade faz parte da identidade do cristão (Ef 1.1). Logo, a falta de disciplina acaba embotando essa identidade. Surge, então, a imagem do crente “mundano” ou “carnal”. Na verdade, esses adjetivos revelam de fato um crente indisciplinado. Alguém que não tratou, ou não foi tratado, aquilo que acabou se tornando um hábito pecaminoso. Nesse sentido, a falta de disciplina acaba destruindo o limite entre o sagrado e o profano. Portanto, uma igreja que não disciplina seus membros torna-se mundana (Ap 3.19).

A falta de disciplina, ao não abordar comportamentos desviados, resulta na perda do limite entre o sagrado e o profano. A separação que deveria caracterizar a vida cristã se compromete, e dilui-se o padrão divino.

A igreja, ao deixar de exercer a disciplina necessária, corre o risco de se tornar “mundana”, perdendo sua distinção e refletindo os valores do mundo ao seu redor.

A advertência em Apocalipse 3.19 é clara: “Aqueles a quem amo, repreendo e disciplino; por isso, sê zeloso e arrepende-te.” A falta de disciplina não é apenas uma questão de omissão, mas uma questão de amor. A disciplina, quando exercida corretamente, é uma expressão do amor de Deus pela sua igreja e pelo Seu desejo de preservar a santidade do seu povo.

Em suma, a falta de disciplina não é apenas uma falha administrativa na igreja; é um enfraquecimento da identidade cristã e uma diluição da santidade que deveria caracterizar cada membro do corpo de Cristo. A disciplina, quando aplicada com amor e discernimento, protege a identidade do cristão e mantém a igreja fiel ao seu chamado de ser um povo santo, separado para a glória de Deus.

I – O PROPÓSITO DA DISCIPLINA BÍBLICA

1- Manter a honra de Cristo.

Quando o pecado não é tratado na vida do crente, Cristo é desonrado: “O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” (Rm 2.24). Se não corrigido, o comportamento pecaminoso compromete o testemunho cristão. No caso da igreja de Corinto, onde um dos seus membros adotou um comportamento flagrantemente pecaminoso sem, contudo, ter uma resposta enérgica da igreja, condenando essa prática, levou o apóstolo Paulo a censurá-la (1 Co 5.2). Não é possível alguém adotar um comportamento pecaminoso sem que com isso incorra em julgamento divino (1 Co 11.27-34; Ap 2.14,15).

A prática da disciplina na vida da igreja manifesta zelo pela honra de Cristo e busca preservar a pureza do testemunho cristão perante o mundo. Paulo, em Romanos 2.24, adverte que a falta de tratamento para o pecado pode resultar na desonra de Cristo: “O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós.”

Aqui, a negligência diante do pecado não afeta apenas o indivíduo, mas compromete a reputação de Deus perante aqueles que observam.

O testemunho cristão é importante na propagação do Evangelho, e um comportamento pecaminoso não corrigido prejudica essa missão. Um exemplo vívido desse princípio é encontrado na igreja de Corinto, onde um membro persistia em práticas pecaminosas , e a igreja falhou em responder de maneira enérgica (1 Coríntios 5.2). A falta de correção levou Paulo a censurar a igreja, destacando a importância da disciplina para preservar a pureza da comunidade e o testemunho cristão diante do mundo.

Portanto, o propósito da disciplina bíblica vai além da mera repreensão; é uma busca pela honra de Cristo. Corrigir o pecado não é apenas uma questão de justiça, mas uma demonstração prática de amor e zelo pela santidade de Deus. Quando a igreja age de maneira enérgica contra o pecado, ela não apenas protege sua própria integridade, mas também preserva a honra do nome de Cristo diante daqueles que observam.

Ao agir com firmeza contra o pecado, a igreja reafirma seu compromisso com a santidade divina, protegendo a reputação de Deus e contribuindo para a expansão do Reino com integridade e coerência.

2- Frear o comportamento pecaminoso.

Outro propósito da disciplina cristã está no fato de que ela põe um freio no comportamento pecaminoso. Isso porque o pecado é algo extraordinariamente contagioso que tem poder de se alastrar com grande facilidade. “Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” (1 Co 5.6).

Um dos propósitos da disciplina cristã é agir como um freio diante do comportamento pecaminoso, reconhecendo a contagiante natureza do pecado. 1 Coríntios 5.6 ilustra esse princípio: “Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?”

O pecado é comparado a um fermento que, mesmo em pequena quantidade, tem o potencial de levedar toda a massa. Essa analogia destaca a propensão do pecado para se espalhar rapidamente, influenciando e contaminando o ambiente ao seu redor. Nesse contexto, a disciplina atua como um freio preventivo, impedindo que o pecado se alastre e contamine toda a igreja.

Ao não enfrentar o pecado, corre-se o risco de permitir que ele se torne uma presença persistente, infiltrando-se nas estruturas da igreja. A disciplina, ao contrário, age como um antídoto, detendo o avanço do pecado antes que ele ganhe terreno. Ela não apenas corrige o indivíduo em falta, mas protege a integridade e a pureza da igreja como um todo.

3- Não tolerar a prática do pecado.

Em 1 Coríntios 5, o apóstolo Paulo censura os coríntios porque não estavam adotando medida alguma contra a prática do pecado por parte de um de seus membros (1 Co 5.1,2). A consequência disso é que esse pecado acabaria enfraquecendo a igreja, pois uma igreja que não pratica a disciplina bíblica fatalmente fracassará. Nesse sentido, não se pode tolerar a prática do pecado, ou o comportamento pecaminoso, na igreja nem fora dela: “Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Ap 2.20).

Paulo, ao censurar os coríntios por não adotarem medidas contra a prática pecaminosa (1 Co 5.1,2), destaca que a negligência nesse aspecto não apenas compromete a pureza espiritual individual, mas também enfraquece o corpo de Cristo como um todo.

Em Efésios 5.11, Paulo encoraja os crentes a “não participar das obras infrutíferas das trevas, antes, porém, reprovai-as”. A exortação é clara: não há espaço para a conivência com o mal.

Como vimos anteriormente a igreja que negligencia a disciplina bíblica está fadada ao fracasso espiritual. A igreja, ao se abster de tomar medidas corretivas, permite que o pecado se infiltre, minando a base espiritual e comprometendo sua eficácia no testemunho cristão.

III – AS FORMAS DE DISCIPLINA BÍBLICA

1-. A disciplina como modo de correção.

As Escrituras mostram a necessidade de sermos corrigidos. A correção contribui para o crescimento e formação do caráter cristão: “Porque que filho há a quem o pai não corrija?” (Hb 12.7). Todos os crentes, de alguma forma, tiveram a necessidade de ser corrigidos em algum momento. Se alguém não é corrigido quando erra, então, segundo a Bíblia, trata-se de um bastardo e não de filho (Hb 12.8). Pedro, por exemplo, teve que ser corrigido por Paulo quando adotou uma atitude visivelmente errada em relação aos gentios (Gl 2.11-14). Quando o crente comete alguma falta e não é corrigido, a tendência é que isso acabe se tornando um comportamento. O comportamento errado é reforçado. Dessa forma, o alvo da disciplina é levar aquele que pecou, ou vive na prática do pecado, à restauração e reconciliação (Gl 6.1).

A disciplina como correção é um meio de redirecionar o crente para o caminho da retidão.

Quando a correção é aplicada de maneira amorosa e bíblica, visa não só corrigir o erro específico, mas também estimular a mudança de coração e atitude. A disciplina busca impedir que a falha ocasional se transforme em padrão, reconhecendo que a falta de correção pode fortalecer comportamentos prejudiciais.

Dessa forma, a correção não é um fim em si mesma, mas um meio de conduzir o transgressor de volta à comunhão e à retidão. Ao agir com amor e discernimento, a disciplina busca não apenas corrigir, mas também restaurar a pessoa ao pleno relacionamento com Deus e com a igreja.

2- A disciplina como forma de restauração.

A palavra grega katartizo, traduzida aqui como “encaminhai o tal” significa na verdade “restaurar”. É usada em Mateus 4.21 para se referir aos “reparos” (remendos) das redes de pescas. O sentido, portanto, é fazer com que a pessoa atingida pelo pecado seja restaurada ao seu anterior estado de bem-estar com Deus, da mesma forma que uma rede de pesca volta à sua utilidade após ser consertada. Nesse aspecto, dizemos que a disciplina cumpre o importante papel de restaurar o ferido, conforme a instrução do apóstolo Paulo à igreja de Corinto para que restaurasse o faltoso à comunhão (2 Co 2.5-8).

A imagem das redes de pesca sendo reparadas desmonstra o cuidado e a atenção necessários na aplicação da disciplina.

Assim como um pescador cuidadoso restaura sua ferramenta de trabalho para mantê-la eficaz, a disciplina visa restaurar o indivíduo ao pleno relacionamento com Deus e à comunhão com a comunidade cristã.

A instrução do apóstolo Paulo à igreja de Corinto, em 2 Coríntios 2.5-8, enfatiza a natureza restauradora da disciplina. Aqui, vemos a preocupação de restaurar o transgressor à comunhão, buscando a reconciliação e o retorno à plenitude da vida cristã.

Portanto , o papel da disciplina não é apenas corrigir, mas também conduzir a uma transformação interna que resulta em restauração espiritual.

3- A disciplina como modo de exclusão.

Esse tipo de disciplina é também conhecido como “cirúrgica”. Isto porque o membro é cortado do Corpo de Cristo: “Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo” (1 Co 5.13). Nesse caso, há um desligamento e não apenas um afastamento da comunhão: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu” (Mt 18.18). Assim, o indivíduo perde a condição de membro pelo desligamento, já que o Senhor disse que ele passa a ser considerado “gentio” e “publicano” (Mt 18.17). Esse desligamento corta o vínculo da comunhão entre o membro e a igreja. Não há, portanto, mais vínculo entre o crente excluído por esse processo disciplinar e a igreja da qual fazia parte.

A metáfora de ligar e desligar, mencionada por Jesus em Mateus 18.18, ilustra a seriedade desse processo disciplinar.

Aquilo que é decidido na Terra tem implicações celestiais.

O termo usado por Jesus em Mateus 18.17, ao dizer que o excluído será considerado “gentio” e “publicano”, indica uma mudança de identidade espiritual. Esse desligamento não é apenas uma remoção física; é uma declaração de que a pessoa não mais se alinha com os princípios e valores da igreja. A exclusão , portanto, visa preservar a pureza da igreja, protegendo-a da influência nociva do pecado persistente.

Vale ressaltar que a disciplina como exclusão é um último recurso, destinado a proteger a integridade do corpo de Cristo e a promover uma renovação espiritual profunda.

CONCLUSÃO

Nesta lição, vimos o valor da disciplina cristã sob diferentes aspectos. A disciplina se mostra necessária quando sabemos que Deus é santo e exige que seu povo seja santo. Por outro lado, a disciplina também cumpre os propósitos de Deus quando ela conduz o cristão a se conformar com o caráter de Cristo. Uma igreja indisciplinada, portanto, perdeu o bom cheiro de Cristo (2 Co 2.14).

 

Um comentário

  1. CRISTINA

    GLÓRIA A DEUS! QUE BÊNÇÃO ENCONTRAR ESSE COMENTÁRIO! DEUS O ABENÇOE SEMPRE!

  2. Isaac Joaquim Ferreira

    Muito bom

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