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Subsidio Lição 07: O Ministério da Igreja

Subsidio Lição 07 - O Ministério da Igreja

Subsidio Lição 07: O Ministério da Igreja | 1° Trimestre de 2024 | EBD – ADULTOS

                  

TEXTO ÁUREO

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.” (Ef 4.11)

VERDADE PRÁTICA

Os dons ministeriais foram dados com o objetivo de edificar a Igreja e promover a maturidade de seus membros.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 4.11-16

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos o ministério em suas diferentes funções e ofícios, bem como as qualificações que, biblicamente, são exigidas para o seu exercício. Primeiramente, mostraremos que, de modo bíblico, todo cristão exerce um ministério sacerdotal que o habilita a ministrar diante de Deus. Nesse sentido, não há diferença entre o membro e a liderança. Todos são sacerdotes de Deus. Por outro lado, as Escrituras mostram claramente que Deus escolheu determinadas pessoas para funções e ofícios específicos. Esses ministros chamados por Deus têm a função de servir à Igreja de Cristo e trabalhar no aperfeiçoamento dos santos.

Esta lição ira abranger desde o ministério sacerdotal compartilhado por todos os crentes até a nomeação específica de pessoas para funções e ofícios distintos, cada um contribuindo para o crescimento e a edificação da Igreja de Cristo.

Também destacaremos o princípio fundamental de que todo cristão é investido de um ministério sacerdotal. Essa verdade elimina qualquer distinção entre membros e liderança, unindo todos como sacerdotes de Deus. Cada crente tem o privilégio de ministrar diante de Deus, participando ativamente do serviço igreja.

Por outro lado, as Escrituras também revelam a soberania de Deus ao escolher indivíduos específicos para desempenhar funções e ofícios particulares. Esses ministros chamados têm uma responsabilidade crucial: servir à Igreja de Cristo e dedicar-se ao aperfeiçoamento dos santos. Essa designação divina não apenas ressalta a diversidade de dons e talentos na comunidade cristã, mas também destaca a importância do serviço ordenado para o crescimento saudável da igreja.

Palavra-Chave: Ministério

I – O MINISTÉRIO SACERDOTAL DE TODO CRENTE

1- O Sacerdócio no Antigo Testamento.

A prática do sacerdócio é bem antiga entre os hebreus. Ela saiu da esfera familiar para se tornar uma complexa prática cerimonialista. Dessa forma, a evolução do sacerdócio na Antiga Aliança é como segue:

(1) no princípio, quando surgiu a necessidade de se oferecer sacrifícios, os cabeças das famílias eram seus próprios sacerdotes (Gn 4.3; Jó 1.5);

No princípio, quando a humanidade se deparou com a necessidade de oferecer sacrifícios como expressão de adoração a Deus, os líderes familiares assumiram o papel de sacerdotes. Essa prática se evidencia nos relatos bíblicos de Gênesis 4:3, onde Caim e Abel oferecem sacrifícios a Deus, e em Jó 1:5, onde Jó, como chefe de sua família, intercede e oferece sacrifícios em nome de seus filhos.Nesse estágio inicial, a função sacerdotal estava intrinsicamente ligada à liderança familiar.

(2) Assim, na era dos patriarcas, encontramos o chefe da família exercendo essa função (Gn 12.8);

À medida que a história avança para a era dos patriarcas, vemos figuras como Abraão, Isaque e Jacó desempenhando o papel de sacerdotes em suas próprias famílias. Um exemplo significativo está em Gênesis 12:8, onde Abraão constrói altares e invoca o nome do Senhor, exercendo papel de líder espiritual em sua família.Esse período destaca a conexão direta entre a liderança patriarcal e as práticas sacerdotais.

(3) Israel, como nação, foi posta como sacerdote para outros povos (Êx 19.6);

Com o surgimento da nação de Israel, Deus designou todo o povo como um sacerdócio para outras nações, conforme registrado em Êxodo 19:6. Essa designação demonstra a identidade única de Israel como representante divino na terra, carregando consigo a responsabilidade de comunicar a verdade de Deus aos povos circunvizinhos.

(4) no Monte Sinai, o Senhor limitou a prática sacerdotal à família de Arão e à tribo de Levi (Êx 28.1; Nm 3-5-9).

No entanto, no Monte Sinai, Deus instruiu que o sacerdócio fosse restrito à família de Arão e à tribo de Levi, limitando assim a prática sacerdotal. Êxodo 28:1 e Números 3:5-9 delineiam essa limitação. Aqui, Deus estabeleceu uma ordem específica para a administração do sacerdócio, destacando a tribo de Levi como os guardiões desse sagrado ministério.

Em resumo, essa progressão não apenas moldou a adoração e os rituais dos hebreus, mas também refletiu a complexidade e a santidade da relação entre Deus e Seu povo na Antiga Aliança. O sacerdócio tornou-se um meio essencial para facilitar a comunhão e a reconciliação entre a humanidade e o divino, preparando o terreno para o advento de um novo sacerdócio na Nova Aliança.

2- Uma doutrina bíblica confirmada no Novo Testamento.

O Novo Testamento apresenta o sacerdócio da Antiga Aliança como um tipo de Cristo (Hb 8.1) que operou o derradeiro sacrifício pelos pecados do povo. Assim, não mais uma família, tribo ou nação é detentora do sistema sacerdotal. Agora, é a Igreja que constitui o sacerdócio universal de todos os crentes (1 Pe 2.5; Ap 5.10; cf. Jr 31.34). Logo, se debaixo da Antiga Aliança o sacerdote era um ministro do culto, agora, sob a Nova Aliança, como sacerdotes, oferecemos o próprio corpo em sacrifício vivo (Rm 12.1,2); ministramos o louvor como fruto de nossos lábios (Hb 13.15); intercedemos pelos outros (1 Tm 2.1; Hb 10.19,20); proclamamos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9); e mantemos comunhão direta com Deus (2 Co 13.13).

Sob a Nova Aliança, a transformação é profunda. Cada crente torna-se um participante ativo no sacerdócio universal. Os membros do corpo de Cristo não concentram mais as responsabilidades sacerdotais em uma classe especial, mas as distribuem entre todos.

Neste novo paradigma, o papel do sacerdote não é apenas ritualístico, mas também espiritual e relacional:

1. Oferecemos o Próprio Corpo em Sacrifício Vivo (Romanos 12:1,2):

Assim como Cristo ofereceu o sacrifício definitivo, agora, como sacerdotes, apresentamos nossos corpos como sacrifício vivo, consagrado e agradável a Deus.

2. Ministramos Louvor como Fruto de Nossos Lábios (Hebreus 13:15):

O louvor não é mais apenas uma prática cerimonial; é uma expressão do coração de cada crente. Os lábios do sacerdote proclamam o louvor a Deus de maneira pessoal e vibrante.

3. Intercedemos pelos Outros (1 Timóteo 2:1; Hebreus 10:19,20):

Todos os crentes compartilham agora o papel de intercessão, que anteriormente era confinado aos sacerdotes. Intercedemos em favor uns dos outros, levando nossas petições diretamente a Deus.

4. Proclamamos as Virtudes do Senhor (1 Pedro 2:9):

Cada crente é chamado a proclamar as virtudes daquele que os chamou das trevas para a maravilhosa luz. A responsabilidade de testemunhar e compartilhar a mensagem do Evangelho torna-se parte integrante do sacerdócio do crente.

5. Mantemos Comunhão Direta com Deus (2 Coríntios 13:13):

Não há mais a necessidade de um mediador terreno; cada crente tem acesso direto a Deus. A comunhão íntima e pessoal com o Criador é uma realidade para todo sacerdote em Cristo.

Assim, sob a Nova Aliança, o sacerdócio não é uma designação restrita, mas uma identidade coletiva da Igreja. Cada crente recebe a responsabilidade sacerdotal, refletindo a magnífica verdade de uma aliança redentora que ultrapassa os limites do Antigo Testamento.

3- Uma doutrina bíblica resgatada na Reforma Protestante.

No catolicismo romano, o sacerdócio é limitado à figura dos padres. Não há a função sacerdotal para os membros da igreja. Nesse caso, o Papa é considerado o vigário de Cristo na Terra. Por isso, cabe destacar aqui que o resgate da doutrina bíblica do sacerdócio universal dos crentes, tal qual se encontra no Novo Testamento, foi uma obra da Reforma Luterana do século 16. Para o reformador alemão, “qualquer cristão verdadeiro participa dos benefícios de Cristo e da Igreja”. A Reforma pregou um retorno radical às Escrituras, como bem definiu seu slogan no Sola Scriptura (somente a Escritura). Nas páginas das Escrituras Sagradas, podemos ver a grandeza dessa preciosa doutrina.

O sacerdócio no catolicismo romano é restrito aos padres, excluindo os membros da igreja de exercerem funções sacerdotais. Nessa estrutura, considera-se o Papa como o vigário de Cristo na Terra, intermediando a relação entre Deus e a igreja.

O resgate da doutrina bíblica do sacerdócio universal dos crentes, conforme encontrado no Novo Testamento, foi uma da Reforma Protestante do século 16, especialmente associada à obra de Martinho Lutero.

Para Lutero, a essência da Reforma era clara: “qualquer cristão verdadeiro participa dos benefícios de Cristo e da Igreja”.

Essa afirmação resume a crítica à estrutura católica romana, que limitava o acesso direto a Deus a uma hierarquia clerical específica.

A Reforma Protestante, marcada pelo lema “Sola Scriptura” (somente a Escritura), enfatizou um retorno radical às Escrituras Sagradas como a única fonte de autoridade na vida da igreja. A ênfase de Lutero na participação de todos os crentes nos benefícios de Cristo representa a compreensão de que cada membro da igreja é um sacerdote, não necessitando de intermediários humanos para acessar a graça divina. Portanto , o princípio da Sola Scriptura permitiu que os reformadores redescobrissem e enfatizassem doutrinas bíblicas fundamentais, incluindo o sacerdócio universal dos crentes.

Assim, a Reforma Protestante desafiou as estruturas clericalescas existentes e resgatou a riqueza da doutrina bíblica do sacerdócio universal dos crentes. Este resgate remodelou a compreensão da identidade e responsabilidade de cada membro da igreja na obra do Reino de Deus.

II – A ESTRUTURA MINISTERIAL DO NOVO TESTAMENTO

1- O ministério quíntuplo.

O texto de Efésios 4.11 diz que Deus pôs na Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Essa relação é descrita comumente como “ministério quíntuplo” da Igreja.
a) Apóstolo. Alguém enviado em uma missão (Mt 10.2; Lc 22.14; At 13.2). Alguns requisitos podem ser destacados para alguém ser um apóstolo: Ter estado com 0 Senhor Jesus (At 1.21,22); ter sido uma testemunha da ressurreição de Jesus (At 1.22); ter visto o Senhor (At 9.1-5); ter operado sinais e maravilhas (2 Co 12.1-5). Assim, no Novo Testamento, o apostolado pode ser visto mais como uma função do que um ofício.
b) Profeta. O profeta era alguém inspirado e autorizado para falar em nome de Deus. Nesse aspecto, ele era um porta-voz de Deus. No Novo Testamento, o profeta exortava e consolava (At 15.32) e trazia revelação do futuro (At 11.27-29). Contudo, a Escritura distingue o ministério de profeta do dom da profecia. Assim, somente alguns eram chamados para ser profetas (Ef 4.11) enquanto todos poderiam exercer o dom da profecia (1 Co 14.5,31).
c) Evangelista. É alguém cujo ministério é centrado na salvação de almas (At 8.5; 21.8).
d) Pastores e mestres. O pastor possui a função de apascentar (Jo 21.16) enquanto o mestre, a de ensinar (Rm 12.7).

Cada função, seja apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou mestre, desempenha um papel vital na promoção do crescimento saudável da igreja.

Essa diversidade de dons e talentos cria uma sinergia única, permitindo que a igreja atenda às diversas necessidades espirituais de seus membros e alcance um impacto mais amplo na sociedade.

Os evangelistas, centrados na salvação de almas, desempenham um papel crucial ao levar a mensagem do Evangelho a novos corações. Os pastores, com seu cuidado pastoral, garantem que os crentes estejam fortalecidos e conectados na fé. Os mestres enriquecem a igreja com sólido ensino bíblico, proporcionando compreensão mais profunda da Palavra de Deus.

Portanto, ao reconhecer e valorizar essa diversidade no corpo de Cristo, a igreja se torna mais eficaz em cumprir sua missão de ser a luz do mundo e o sal da terra. A colaboração harmoniosa entre essas funções resulta em um testemunho poderoso do amor de Deus e da transformação que Ele opera na vida de Seu povo.

2- O serviço de diáconos e presbíteros.

O Novo Testamento mostra como o diaconato foi instituído (At 6.1-7). O sentido do verbo grego diakoneo é “servir” e ocorre 37 vezes ao longo do Novo Testamento. Esse significado aparece em Atos 6.2. Da mesma forma, o substantivo grego diakonia, ocorre 34 vezes no texto neotestamentário. Ele também aparece com esse sentido de “servir” em Atos 6.1. À luz do contexto de Atos 6, observamos que o diaconato era um serviço dedicado mais à esfera social da igreja. Por outro lado, o presbyteros, traduzido como “presbíteros”, ocorre 66 vezes no texto grego do Novo Testamento.
Em Atos 14.23, o termo é usado para se referir aos anciãos que presidiam as igrejas. Esse mesmo sentido é usado por Lucas em Atos 20.17, quando Paulo se encontra com os presbíteros de Éfeso. Dessa forma, o presbítero era alguém que supervisionava, presidia ou ainda exercia alguma função pastoral.

Essa distinção de funções entre diáconos e presbíteros destaca a complementaridade na liderança da igreja primitiva.

Os diáconos atendiam às necessidades práticas e sociais, enquanto os presbíteros supervisionavam, presidiam e exerciam funções pastorais. Ambos eram essenciais para o funcionamento saudável e equilibrado da igreja. Os diáconos garantiam que as necessidades materiais fossem atendidas, enquanto os presbíteros cuidavam do bem-estar espiritual da igreja.

Assim, a igreja primitiva, ao estabelecer diáconos e presbíteros, demonstrou a importância de uma liderança abrangente que abordasse tanto as necessidades práticas quanto as espirituais da comunidade. Portanto, essa abordagem equilibrada continua a inspirar as igrejas contemporâneas na busca por uma liderança que sirva e cuide integralmente do corpo de Cristo.

III – AS QUALIFICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO

1- Qualificações de natureza moral.

O apóstolo Paulo expõe as qualificações para o exercício ministerial nas suas cartas pastorais (1 Tm 3-1-15; Tt 1.5-9). Aqui listamos apenas algumas delas: Não apegado ao dinheiro, ou seja, não avarento (1 Tm 3.3); ser irrepreensível (1 Tm 3.2; Tt 1.6), ou seja, alguém que não possua nenhuma acusação válida (1 Tm 3.10), o que não significa ausência de pecado, mas uma vida pessoal ilibada, acima de qualquer acusação legítima e de algum escândalo público.

O ministério cristão é uma responsabilidade séria e nobre, e o apóstolo Paulo, em suas cartas pastorais a Timóteo e Tito, estabelece padrões claros para aqueles que aspiram ao exercício desse ministério. No âmbito das qualificações morais, Paulo destaca requisitos que vão além da mera aparência externa, buscando um compromisso profundo com a santidade e a integridade.

1. Desprendimento Financeiro:

Uma das primeiras qualificações mencionadas é a não avareza, ou seja, não estar apegado ao dinheiro (1 Tm 3.3). Isso vai além de uma simples questão de finanças; reflete um coração que não está dominado pela busca desenfreada de riquezas. Os líderes cristãos devem priorizar o Reino de Deus sobre os interesses egoístas, demonstrando desapego dos bens materiais.

2. Irrepreensibilidade:

A irrepreensibilidade, mencionada tanto em 1 Timóteo 3:2 quanto em Tito 1:6, não significa ausência de pecado, mas sim uma vida pessoal ilibada, acima de qualquer acusação válida. Este é um chamado para uma conduta íntegra, em que a moralidade e a ética do líder não sejam justificadamente questionadas. O líder cristão deve manter uma reputação irrepreensível perante Deus e perante os homens.

3. Vida sem Escândalos Públicos:

Outro aspecto fundamental é a necessidade de não estar envolvido em escândalos públicos (1 Tm 3.10). Isso vai além da esfera privada e ressalta a importância do testemunho público do líder cristão. O ministro não deve permitir que sua vida seja marcada por situações que comprometam a credibilidade do evangelho. A transparência e a integridade são valores essenciais para o exercício do ministério.

Portanto, essas qualificações morais estabelecem padrões elevados para o ministério cristão. Elas destacam a importância do caráter, do desprendimento financeiro e do testemunho público como elementos essenciais para aqueles que desejam servir no corpo de Cristo. O chamado é para que o líder cristão viva comprometido com a santidade, refletindo a graça transformadora do Evangelho em sua prática diária.

2- Qualificações de natureza social.

Ao longo das cartas pastorais, verificamos também a necessidade de qualificações de natureza social, tais como: o aspirante ao ministério não pode ser soberbo, isto é, arrogante e orgulhoso (Tt 1.7), uma pessoa de difícil convívio social, alguém que, devido a sua soberba, mantém-se obstinado em sua própria opinião, age com teimosia e arrogância; o aspirante também não pode ser irascível (Tt 1.7), truculento, violento, aquele que possui um temperamento mais colérico, uma pessoa que não pensa duas vezes antes de agir de forma descontrolada contra outro, desqualificando-o para ser ministro do Senhor.

Além das qualificações morais, as cartas pastorais destacam a importância das qualificações de natureza social para aqueles que aspiram ao ministério na igreja. Estas características visam assegurar um convívio saudável e uma influência positiva sobre a Igreja.

1. Não Soberbo:

Tito 1:7 destaca a soberba, evidenciada por arrogância e orgulho, como uma característica incompatível com o ministério. O líder cristão deve ser alguém que não apenas serve, mas que também se relaciona humildemente com os outros. A soberba pode manifestar-se na teimosia e na obstinação em manter opiniões próprias, prejudicando o ambiente de colaboração e entendimento mútuo.

2. Não Irascível:

Tito 1:7 também menciona a necessidade de não ser irascível, ou seja, de não ser truculento ou violento. O líder cristão deve ser alguém capaz de controlar seu temperamento, evitando ações impulsivas e descontroladas. A irascibilidade prejudica não apenas as relações interpessoais, mas também a imagem do líder e, consequentemente, o testemunho do ministério.

Portanto, essas qualificações de natureza social destacam a importância do equilíbrio emocional e da humildade para os líderes na igreja. Elas buscam assegurar que aqueles que estão envolvidos no ministério sejam exemplos não apenas de integridade moral, mas também de relacionamentos saudáveis e respeitosos.

3- Qualificados para o ministério.

De acordo com as cartas pastorais, podemos afirmar que há qualificações claras para o exercício do ministério da Igreja de Cristo. Nesse sentido, os ministros do Corpo de Cristo têm como requisitos inegociáveis para o exercício do ministério as qualificações morais e sociais conforme estudados aqui.

Como vimos, essas qualificações estabelecem um padrão de excelência para o ministério na Igreja de Cristo. Os líderes devem exemplificar sua moralidade, relacionar-se com humildade e liderar com sabedoria. Esse compromisso com a excelência reflete a responsabilidade e a seriedade do ministério, pois os líderes devem representar Cristo de maneira digna.

Portanto, os ministros do Corpo de Cristo devem atender a esses requisitos inegociáveis. Pois eles não apenas desempenham um papel de liderança, mas também servem como modelos vivos do Evangelho, contribuindo para a edificação e crescimento espiritual da Igreja.

CONCLUSÃO

Nesta lição, vimos o ministério sob diferentes aspectos. Vimos que a doutrina do sacerdócio universal dos crentes é inteiramente bíblica. Todo crente tem o privilégio de apresentar a si mesmo e a outros diante de Deus, sem a necessidade de mediadores terrenos. Vimos também que Deus pôs na Igreja alguns para o exercício de determinadas funções específicas. Esses ministérios devem ser vistos como dons de Deus à Igreja.

 

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