Conhecer a Palavra

Subsidio Lição 03: O Céu – O Destino Do Cristão

Subsidio Lição 03: O CÉU – O DESTINO DO CRISTÃO

Subsidio Lição 03: O CÉU – O DESTINO DO CRISTÃO | 2° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS

TEXTO ÁUREO

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.”
(Fp 3.20)

VERDADE PRÁTICA

O crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.

LEITURA BÍBLIA EM CLASSE
Filipenses 3.13,14,20,21; Apocalipse 21.1-4

INTRODUÇÃO

Ao homem natural é impossível discernir as coisas espirituais, visto que elas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Por isso, a sabedoria humana apresenta diversas concepções enganosas a respeito do céu, a ponto de negar a sua existência. Contudo, ao cristão é garantido a gloriosa promessa de desfrutar do céu como sua morada na vida eterna com Deus (Jo 11.25,26; 14.2,3; At 1.11). Em vista disso, o nosso propósito é o de mostrar o céu como destino glorioso de todo cristão peregrino.

Quando aceitamos a Cristo como Salvador, ocorre uma mudança fundamental em nossa perspectiva e valores. Esta mudança é descrita em 1 Coríntios 2:16, onde Paulo escreve: “Pois, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.”

Esta “mente de Cristo” nos leva a ver o mundo de uma maneira nova.

Não mais desejamos nos conformar com os padrões deste mundo pecaminoso. Em vez disso, buscamos viver de acordo com os princípios do Reino de Deus. Esta mudança de mentalidade é um processo contínuo, que envolve tanto a renovação da nossa mente quanto a transformação do nosso coração.

Além disso, nossa atenção se volta para as coisas do alto, como mencionado em Colossenses 3:1-2. “Portanto, se vocês foram ressuscitados com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas.”

Esta orientação celestial nos leva a ansiar pela nossa verdadeira casa, a Pátria Celestial.

Palavra-Chave : Céu

I – CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO

1. Definindo céu.

A palavra hebraica shamayim, que significa céu, céus (Gn 1.1), aparece 419 vezes no Antigo Testamento. O termo grego ouranós, céu (Mt 3.2; Ap 21.10), aparece 280 vezes no Novo Testamento com dois sentidos: 1) como firmamento, universo, atmosfera; 2) céus siderais e estrelados, região acima dos céus siderais, sede da ordem das coisas eternas e perfeitas onde Deus e criaturas celestes habitam.
Nas traduções da Bíblia em língua portuguesa, a palavra shamayim foi traduzida por “altura”; e ouranós, como “algo elevado”. Ambas as palavras são usadas para se referir a três locais distintos: 1) céu atmosférico (Dt 11.11,17); 2) universo ou firmamento dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10); 3) morada de Deus (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.

A palavra “céu” tem suas raízes na palavra hebraica “shamayim” e na palavra grega “ouranós”. Essas palavras são usadas de maneira abrangente para descrever diferentes aspectos da esfera celestial.

No contexto das traduções para o português, “shamayim” é muitas vezes traduzida como “altura”, enquanto “ouranós” é traduzida como “algo elevado”.

Essas palavras descrevem três locais distintos.

1. Céu atmosférico: Este é o céu que está acima da terra, onde as nuvens se formam e as aves voam (Dt 11.11,17).

2. Universo ou firmamento dos céus: Este céu é o espaço sideral, onde as estrelas, planetas e galáxias estão localizados. Também é mencionado como a expansão dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10).

3. Morada de Deus: Este é o céu mais significativo para os cristãos, sendo a habitação de Deus e o lugar onde as criaturas celestiais residem. (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). É aqui que reside a ordem das coisas eternas e perfeitas, segundo a visão cristã.

Dentre esses três, o terceiro céu, a morada de Deus, é de particular importância para os cristãos, pois representa a comunhão com Deus e o destino final dos crentes após a morte.

2. O céu conforme o ensino de Paulo.

O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu. Não por acaso, esse céu está enfatizado nas cartas do apóstolo como lugar celestial, o lar dos salvos em Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado: o de estar para sempre com o Senhor (1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6). Por isso, vivendo em Cristo, o crente desenvolve um relacionamento na esfera do reino, de modo que, ainda que não tenha ido para o céu, toda a sua vocação é celestial no presente momento de sua vida. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o habilita a vencer a cada dia.

Nas suas cartas, Paulo compartilha sua experiência de ser arrebatado até o terceiro céu, onde a presença de Deus se manifesta plenamente. Neste contexto, ele enfatiza que o céu não é apenas um local distante e abstrato, mas é o verdadeiro lar dos salvos em Cristo Jesus.

Paulo nos ensina que nossa esperança é estar para sempre com o Senhor no céu, um destino assegurado para aqueles que confiam em Jesus como seu Salvador.

Ele ressalta que viver em Cristo não é apenas aguardar por esse futuro glorioso, mas é também desenvolver um relacionamento na esfera do reino celestial desde o presente momento da nossa vida terrena.

Assim, segundo Paulo, nossa vocação é celestial, e isso implica em viver de acordo com os princípios e valores do céu, mesmo enquanto estamos aqui na Terra. É como se estivéssemos experimentando um pedacinho do céu no nosso dia a dia, encontrando consolo, paz e força na comunhão com Deus.

Além disso, Paulo nos lembra que todo o poder que nos capacita a vencer as adversidades da vida vem do céu. É como se recebêssemos uma dose diária de fortaleza celestial para enfrentar os desafios e dificuldades que encontramos em nosso caminho.

Assim, ao compreender o ensinamento de Paulo sobre o céu, sentimos a motivação para viver uma vida de esperança e confiança, cientes de que nosso destino eterno está garantido ao lado do Senhor. Viver em Cristo é experimentar a realidade do céu aqui e agora, e é aguardar com alegria o dia em que estaremos para sempre com Ele na plenitude da sua glória celestial.

3. O alvo do cristão.

Depois de salvo, não pertencemos mais a este mundo. Por isso, Paulo ensina que prossegue para o alvo, isto é, a linha de chegada que o atleta alcança o prêmio (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8). Assim, o apóstolo persegue o prêmio com determinação, liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2). Igualmente, o cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo.

O seu alvo revela o resultado de uma nova vida e, por isso, o crente se volta para as coisas do céu (Cl 3.2). A expressão a “nossa pátria está nos céus” sintetiza bem essa nova realidade (Fp 3.20). Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19). Para viver a plenitude dessa cidadania, o cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, em que finalmente terá o corpo abatido transformado conforme o corpo glorioso de Jesus Cristo (1 Co 15.44; 1Jo 3.2).

Uma vez salvos, deixamos de pertencer a este mundo e passamos a buscar algo maior, nosso alvo se torna o céu.

Esse alvo celestial revela a transformação que ocorre em nossa vida. Passamos a nos voltar para as coisas do céu, reconhecendo que nossa verdadeira pátria está nos céus. Assim como Paulo, entendemos que temos uma cidadania celestial, uma identidade que vai além das fronteiras terrenas.

Nossa peregrinação nesta terra é uma jornada rumo à perfeição, à plenitude da nossa cidadania celestial. Aguardamos ansiosamente o momento em que nossos corpos se transformarão para serem semelhantes ao corpo glorioso de Jesus Cristo. É o cumprimento da nossa vocação divina, o ápice da nossa jornada de fé.

Portanto, o alvo do cristão não é apenas uma conquista pessoal, mas é a busca pela comunhão eterna com o nosso Salvador nos céus. É a realização da esperança que nos impulsiona a viver uma vida que glorifica a Deus em tudo o que fazemos. Que possamos seguir firmes em direção a esse alvo celestial, confiantes na promessa da nossa herança eterna em Cristo Jesus.

II – A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

1. O novo céu e a nova terra.

Depois da abertura dos sete selos, conforme Apocalipse 6, em que predominaram a desordem, a tribulação e o juízo, o quadro revelado na sequência é o de um novo estado eterno. O apóstolo João diz que o primeiro céu e a primeira terra passaram, o mar não existe mais; esse céu (também ouranós) é o espaço astronômico, não se trata da habitação eterna de Deus. Então, o apóstolo contempla um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1).

O adjetivo grego kainós (novo), que aparece no texto, traz a ideia de novo com respeito à forma; fresco, recente, não usado. Nesse sentido, o novo céu é um lugar sem precedente, incomum e desconhecido. Isaías profetizou a criação de novos céus e nova terra (Is 65.17); o apóstolo Pedro confirmou essa esperança (2 Pe 3.13). Esse lugar é o destino do cristão, um novo lar completamente redimido, sem qualquer semelhança com o mundo antigo, pois “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5).

Os estudiosos têm debatido o tema da “nova céu e nova terra”, especialmente em relação à sua interpretação e implicações teológicas para a criação futura.

Diferentes visões sobre como ocorrerá essa renovação do universo existem.

Alguns afirmam que o universo atual será completamente destruído, cessando de existir, enquanto Deus criará algo inteiramente novo, sem qualquer continuidade com o universo presente. Outros defendem que o universo atual será renovado, transformando-o para refletir uma nova criação, mas mantendo uma continuidade com a existência atual.

A base bíblica para compreender a renovação do universo é essencial para esclarecer essa questão. Por exemplo, o termo grego usado em Apocalipse 21:1 para descrever o novo céu e nova terra expressa a ideia de um “novo mundo”, não de um “outro mundo”. O mesmo termo é utilizado em 2 Pedro 3:13, indicando algo novo em qualidade, não em origem. Isso sugere uma continuidade com a criação atual, mas em uma forma renovada e restaurada.

O Apóstolo Paulo, em Romanos 8:19-21, fala sobre a criação aguardando sua libertação da escravidão da decadência para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Isso sugere que a criação atual será renovada e libertada dos efeitos do pecado, em vez de ser substituída por algo completamente novo.

Além disso, interpretar a aniquilação do universo atual como uma vitória de Satanás sugeriria que ele corrompeu irreversivelmente a criação de Deus. No entanto, a renovação do universo demonstra a soberania de Deus ao purificar a criação afetada pelo pecado, removendo todos os seus efeitos.

Portanto, a perspectiva da renovação do universo não apenas se baseia na doutrina bíblica, mas também revela a soberania de Deus ao restaurar e purificar sua criação, mostrando sua vitória sobre o pecado e sobre os poderes das trevas. É uma esperança que inspira os crentes a aguardarem com expectativa o cumprimento completo das promessas de Deus.

2. A linda cidade como nossa nova morada.

No versículo 2 (Ap 21), o apóstolo João faz menção à descida da Cidade Santa e somente a partir do versículo 9 que ele começa a descrever a beleza dessa cidade. Por meio de passagens do Novo Testamento, a Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos salvos, lugar em que os santos habitarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20). Assim, cremos e afirmamos que essa linda cidade será um lugar em que Deus e o Cordeiro são o seu templo; a glória de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21.22,23).

Na Nova Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4). Além disso, depois da ressureição (Ap 20.4), e quando todas as coisas forem consumadas, essa Jerusalém Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra. O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse 21 refere-se ao Céu como a eternidade, a Nova Jersusalém como a Nova Cidade, o nosso novo lar criado sem pecado, onde a bem-aventurança eterna será desfrutada pelos santos para todo o sempre.

O livro do Apocalipse nos apresenta a Nova Jerusalém como uma cidade santa que desce do céu, representando a morada perfeita do povo de Deus. Tanto João quanto o apóstolo Paulo falam sobre ela, destacando-a como a nova habitação eterna dos salvos, onde Deus estará presente no meio do seu povo. Essa cidade celestial surgirá após a renovação de todas as coisas, simbolizando a nova criação de céus e terra.

A glória escatológica da Nova Jerusalém brilha de forma incomparável com a luz da glória de Deus.

Suas características simbólicas, como as doze portas representando as tribos de Israel e as fundações adornadas com pedras preciosas inscritas com os nomes dos apóstolos, demonstram a inclusão de todas as pessoas e a continuidade da obra redentora de Cristo.

Essa cidade não possui templo físico, pois toda ela é a morada de Deus, simbolizando a comunhão íntima e eterna entre o Criador e sua criação. O rio da água da vida que flui do trono de Deus e do Cordeiro representa a vida eterna e a plenitude da comunhão com o Senhor.

A promessa da Nova Jerusalém traz esperança e alegria aos corações dos salvos em Cristo, pois é a garantia de um novo tempo, onde a santidade e a obediência nos conduzirão à entrada nessa cidade santa pelas portas. É um lembrete constante da futura comunhão perfeita com Deus, alimentando nossa fé e incentivando-nos a viver de acordo com os seus preceitos.

III – CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

1. Estaremos onde Deus está.

Em Apocalipse 21, há uma concretização da jornada cristã em que o crente estará onde Deus habita, conforme o nosso Senhor disse que viria e nos levaria para estarmos com o Pai (Jo 14.3). Nesse lugar, habitaremos com Deus em seu tabernáculo, pois nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap 21.3). Tudo isso se tornará realidade no futuro, quando nossa união com Deus se dará sem impedimento, cumprindo toda a expectativa tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15).

Embora saibamos teologicamente que Deus está em todo lugar ao mesmo tempo, quando expressamos o desejo de estar onde nosso Senhor está, estamos aludindo ao anseio profundo de desfrutar da comunhão eterna, conforme prometido nas Escrituras.

O livro de Apocalipse reitera essa promessa, indicando que o Tabernáculo de Deus estará com os seres humanos (Apocalipse 21:3). Isso significa que Deus habitará entre o seu povo, estabelecendo uma comunhão íntima e constante. Para o cristão que vive na esperança da segunda vinda de Cristo, essa certeza traz contentamento e alegria à alma, estimulando um desejo ardente de viver em santidade. Contemplaremos não apenas a presença de Cristo, mas também seremos transformados à sua semelhança. Viveremos onde Cristo habita, desfrutando de seu amor, sua glória, seu poder e sua santidade.

Embora estejamos atualmente nesta jornada terrena, nosso coração está voltado para o céu, pois é lá que está nosso verdadeiro tesouro (Lucas 12:34).

2. As lágrimas cessarão.

Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o sofrimento, as tragédias humanas e outros diversos males que não terão lugar nessa nova realidade de vida, pois todas as primeiras coisas são passadas (1 Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19).
Tudo isso será possível porque haverá também uma transformação no mundo físico, de modo que ele será inteiramente transformado e liberto da corrupção, como Paulo esclareceu a respeito da redenção do mundo material (Rm 8.21).

Quando o texto bíblico menciona que Deus enxugará todas as lágrimas dos nossos olhos (Apocalipse 21:4), ele está se referindo às lágrimas causadas por tristezas humanas, como resultado de sofrimentos, tragédias e males. Na nova ordem estabelecida por Deus, onde tudo é renovado, não haverá mais motivos para chorar, pois todas as dificuldades do passado serão deixadas para trás.

Um dos motivos mais comuns para as lágrimas é a morte de entes queridos, algo que causa tristeza e dor em muitos, inclusive naqueles que têm fé.

No entanto, a promessa bíblica afirma que diante de Deus, a morte já foi derrotada (Apocalipse 20:14). Isso significa que tudo o que pertencia à antiga ordem, como dor, luto e choro, já não existe mais. Mesmo que enfrentemos desafios e lutas nesta vida, a certeza de que tudo se transformará para melhor é uma fonte de consolo para nossas almas.

3. O Céu como repouso eterno.

A expressão “repouso” nada tem a ver com tédio, pois no Céu haverá constante atividades: adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3); ilimitada aprendizagem (1 Co 13.12). Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos atualmente. Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de descanso é pelo fato de que o crente descansará de suas fatigas, cansaço e exaustão presentes hoje (Ap 14.13); estaremos plenamente satisfeitos em comunhão uns com os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11; Ap 19.9). Esse lugar de repouso é o fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos redimidos. Portanto, toda nossa vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).

A promessa bíblica para os salvos é que, ao terminar sua jornada terrestre, desfrutarão de um descanso eterno ao lado do Pai. No entanto, surge uma questão sobre o que significa descansar neste contexto, uma vez que estaremos livres das lutas desta vida e não teremos mais um corpo sujeito às suas limitações.

A verdade é que, no céu, nosso corpo será semelhante ao de Jesus Cristo após sua ressurreição (1 João 3.1,2).

Paulo nos ensina que nosso corpo se transformará para ser semelhante ao de Jesus (Filipenses 3.21), chamado de corpo glorificado, livre das limitações e fraquezas causadas pela queda, como descrito por ele em 1 Coríntios 15.35-54.

Na eternidade, nosso corpo será imortal e, independentemente de como morrermos, Cristo Jesus nos ressuscitará pelo seu poder.

A grande promessa da Palavra é que os mortos em Cristo ressuscitarão e os vivos serão transformados para estarem para sempre com o Senhor no céu (1 Tessalonicenses 4.17).

É nessa promessa gloriosa que depositamos nossa esperança.

Na eternidade com Deus, os cristãos desfrutarão de descanso (Apocalipse 14.13), enquanto os ímpios nunca conhecerão esse descanso (Apocalipse 14.11). Isso demonstra a diferença entre o destino dos salvos e dos perdidos. Quando falamos que o céu é nosso lugar de descanso, não estamos dizendo que não haverá atividade. Pelo contrário, estaremos em um estado completo e pleno de satisfação, livres de qualquer necessidade ou cansaço físico, vivendo na glória celestial.

CONCLUSÃO

Para se viver a esperança celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e transformar a mente. É preciso ter uma nova natureza (Jo 3.12). Sem isso, é impossível crer nas coisas espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo de todo salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de Deus (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8).

 

Se você deseja contribuir com este projeto, envie sua doação via PIX para projetoconhecerapalavra@gmail.com e auxilie-nos a expandir nossa missão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *